segunda-feira, 13 de junho de 2011

Belo Monte – o discurso arrogante do empreendedor e do Estado


Carlos Nascimento é representante da Norte Energia, consórcio que controla o empreendimento da construção de Belo Monte. 

A linha do discurso do executivo segue e do colonizador: iremos levar para aquela população “ferrada” o desenvolvimento, vamos tirar aquela gente da palafita, levar saúde, progresso....

A pérola foi proferida no programa do jornalista Luis Nassif, na noite de segunda, na TV Cultura.

Nascimento, com uma empáfia digna dos monarcas, estufa o peito e dispara: tenho orgulho de ter participado das construções de Tucuruí, Balbina.....

Os mosquitos do município sabem dos desastres que a construção da hidrelétrica protagonizou naquela região.

O governo planeja a construção de 71 usinas nos próximos anos no país.  Sendo 15 na bacia do Amazonas e 13 na bacia do Tocantins Araguaia.

Ao longo da história da colonização da região o saque tem a bússola, numa completa e absoluta indiferença às populações locais.

O contraponto ao discurso do empreendedor ficou por conta do professor Célio Berman, da USP. O pesquisador integrou uma equipe de especialista que analisou as peças de estudos ambientais.  

Conforme o senhor nascimento, já há um cadastro de 12 pessoas que procuram emprego. As notícias de especulação imobiliária.

Na análise de Nascimento, Belo Monte vai ser a Disneylândia na Amazônia.  

Maurício Talmasquim representou uma empresa de consultoria de energia.  Enfim, o debate sobre o projeto de desenvolvimento na\para a Amazônia ainda é nebuloso.

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