Dados parciais divulgados pela CPT indicam que o Centro-Oeste, marcado pelas monoculturas de grãos, concentra as situações de conflitos
No Pará os militantes do Movimento de Atingidos por Barragens (MAB) do município de Tucuruí foram presos e exibidos nas viaturas da polícia pelas ruas da cidade como se fossem troféus.
No Rio Grande do Sul o governo mandou fechar as escolas itinerantes do MST. O Sudeste do país, região mais rica, tem concentrado as ocupações de terras.
A região Norte continua com o maior número de assassinatos: 6, inferior, porém, aos 10 registrados em igual período de 2008. Houve um crescimento, também, no número de tentativas de assassinato, de 14 em 2008 para 16 nesse ano.
No sudeste do Pará milícias do banqueiro Daniel Dantas atacaram militantes sem terra em abril.
A empresa Atalaia, em tese de segurança privada, possui licença para operar no estado do Tocantins, mas foi flagrada pela PF prestando serviço à Pecuária Santa Bárbara, braço rural do banqueiro.
“Seguranças” da empresa Atalaia mataram um sem terra em agosto no município de Eldorado do Carajás e feriram outro.
O banqueiro Dantas é condenado de justiça por inúmeros crimes: lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, evasão de divisas, etc.
Uma pessoa morreu a cada 10 dias, em média, em decorrência da violência no campo na última década no Brasil. Conheça os dados
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