sábado, 12 de janeiro de 2019

O modelo de Fordândia ainda persiste entre nós a partir do monocultivo da soja e outras experiências , sinaliza o filme sobre o tema


Beyond Fordlândia tem abocanhado prêmios por onde passa desde 2017


O professor Marcos Colón realizou um  documentário sobre a presença de Henri Ford na Amazônia, no Baixo Amazonas paraense. 

O filme está correndo o mundo em inúmeras festivais, e já abocanhou um cipoal prêmios.

A película possibilita uma rica variedade de vozes de dentro da própria da região, incluídos aí os historicamente marginalizados, e doutos da terra e fora dela.  Lúcio Flávio Pinto, João de Jesus Paes Loureiro, Pe Edilberto Sena, entre eles.  Bem como agricultores, ex funcionário do projeto e o cacique Munduruku.

Sob a inspiração de Mário de Andrade, Colón faz um mergulho sobre o processo que culminou na experiência do multimilionário Ford no começo do século passado na região.

Elucida a partir de ricas imagens da época a tentativa em domesticar a floresta do estadunidense, e o quanto tem sido desalentador o exemplo por ele legado como modelo em “dominar” a natureza. 

O filme faz um paralelo como os dias atuais, em particular ao iluminar o processo de avanço da fronteira agrícola  a partir do monocultivo da soja. 

Coteja informações e dados esclarecedores sobre as dinâmicas de expropriação, empobrecimento e os danos ambientais e à saúde das populações nativas.  Conheça um pouco sobre o autor. 


Teaser do filme, que ainda não foi disponibilizado para acesso por conta de agenda em festivas.  Veja https://vimeo.com/239074969


terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Rádio Brasil Atual repercute luta em torno do Lago do Maicá



O ativista ambiental e padre Edilberto Sena, a professora Ana Beatriz e Sara Pereira relatam o golpe promovido pelo legislativo de Santarém-PA.  Ouça AQUI

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

A complexa peleja em torno do Lago Maicá

Os advogados Laiza Santos e Pedro Martins colaboram no entendimento sobre a redes que se mobilizam na disputa territorial. O trabalho consta no Dossiê Baixo Amazonas. publicado pela Terceira Margem Amazônia. 

O contexto nos ajuda a entender que o conflito é, apesar de local, também global, marca o interesse de uma empresa, mas também de um mercado financeiro que reorganiza os territórios conforme as ondas de desenvolvimento do capital. Com a demanda para aumento da exportação da soja, as obras de infraestrutura e logística avançam. Leia o artigo AQUI

Caso Maicá - o golpe do Legislativo de Santarém ao apagar das luzes de 2018

Em evento secreto vereadores beneficiam setor do agronegócio, e jogam no lixo processo de revisão do Plano Diretor da cidade

Após reunião com segmentos do agronegócio, como Sirsan (Sindicato Rural de Santarém) e grupos econômicos interessados na exploração da região, os vereadores – no encerramento das atividades legislativas e sem espaço para participação da população – definiram a área do Lago do Maicá como Zona Portuária 3. O projeto de revisão do Plano Diretor segue para sanção do prefeito ainda neste ano. Leia a íntegra no site Terra de Direitos

A batalha do Lago Maicá

Sena, religioso e ativista ambiental mesmo antes da decisão em atropelar a decisão que revisou o Plano Diretor da cidade já alertava para o risco do golpe 

"O plano é outra batalha. Felizmente conseguimos vencer e manter a região como Área de Proteção Ambiental (APA), e vetar a proposta em verticalizar o nosso paraíso Alter do Chao. No entanto existe um porém, a Câmara Municipal é frágil aos encantos do capital. Lá tá cheio de gente seduzida pelas empresas, que ao menor descuido nosso, passa os interesses das empresas. Precisamos manter a vigilância, alertava Edilberto Sena, antes da decisão da Câmara de Vereadores em desrespeitar a decisão da Assembleia de reformulação do Plano Diretor do município, e ter o endosso do prefeito. A entrevista foi concedida semanas após a assembleia. A mesma poder lida do Dossiê Baixo Amazonas, publicado no fim do ano pela Terceira Margem Amazônia. Leia a entrevista AQUI

Caso do Complexo Portuário do Lago do Maicá, Santarém-PA. Professor Marcos Colón, da Universidade de Wisconsin-Madison analisa a questão

Construção de megaempreendimento para exportação de soja na Amazônia coloca em perigo comunidades, povos tradicionais e meio ambiente

Há quase dois séculos, os naturalistas e exploradores britânicos Henry Walter Bates e Alfred Russel Wallace passaram cerca de três anos estudando animais e insetos na região do Lago do Maicá, no município de Santarém, em plena Amazônia Legal. Apesar das dificuldades, a dupla celebrou o que chamaram de “floresta gloriosa”. Estima-se que ao final da empreitada de três anos, eles tenham coletado mais de 14.000 espécies, que fizeram parte de um amplo estudo, que serviu de base para The Naturalist on the River Amazon, considerado um clássico de Bates. Leia a íntegra no site Envolverde