Um novo mundo do trabalho. Entrevista especial com Magda de Almeida Neves

Um mundo novo do trabalho surge e agrega antigas gerações de trabalhadores e jovens com um perfil bastante diferente. No entanto, velhos problemas continuam neste novo cenário, somando-se a novos problemas que a situação atual traz. Na entrevista a seguir, concedida à IHU On-Line por telefone, a professora Magda de Almeida analisa as novas configurações do trabalho, o papel desempenhados por mulheres e homens e como os jovens são inseridos nesse novo ambiente. “É evidente que o perfil desse jovem é muito diferente daquele do trabalhador anteriormente integrado ao mundo do trabalho. Isto porque esse jovem já entra num processo em que as premissas são de muita concorrência, de muita competição”, diz. Leia a íntegra AQUI

Governo brasileiro impõe Belo Monte com brutalidade assustadora, diz documentarista

Martin Kessler esbarrou na história de Belo Monte por acaso.  Em 2008, o documentarista alemão iniciou a pesquisa para um filme a ser apresentado no Fórum Social Mundial do ano seguinte. Realizando em Belém do Pará, o encontro tinha como tema a Amazônia.

A entrevista é de Nádia Pontes e publicada pela Deutsche Welle, 29-04-2011.

Dali nasceu Um outro mundo é possível?  A luta na Amazônia, filmado durante seis meses em comunidades indígenas e cidades que serão afetadas pela polêmica usina hidrelétrica de Belo Monte. Kessler não conseguiu mais abandonar o tema e lançou, recentemente, um novo vídeo: Count–Down no Xingu, filmado em janeiro e fevereiro de 2011. Leia a íntegra no IHU

Mário de Andrade: Primeiro de Maio

Por Mário de Andrade, em Contos Novos

Os outros carregadores mais idosos meio que tinham caçoado do bobo, viesse trabalhar que era melhor, trabalho deles não tinha feriado. Mas o 35 retrucava com altivez que não carregava mala de ninguém, havia de celebrar o dia deles. E agora tinha o grande dia pela frente. Leia mais em Vermelho

A 3° Feira da Ecosol em Macapá mostra cooperativas bio-sustentáveis.

                                                                                                                                                                          Foto Lilian Campelo

A 3° Feira de Economia Solidária realizada em Macapá mostrará 40 expositores de produtos naturais e artesanais. Um deles é da Cooperativa Mista dos Agricultores Familiares dos Caetés (Coomac) do município de Bragança. Leia a íntegra np blog da Caritas Braiseleira

UHE de Estreito acaba com pesca no Tocantins

A usina hidrelétrica de Estreito (UHE), fincada na região do Tocantins conhecida como Bico do Papagaio e no sul maranhense, é alvo de denúncias constantes de comunidades que vivem às margens do rio Tocantins. A principal acusação é de que o reservatório, que começou a ser cheio em dezembro de 2010, está causando a morte de toneladas de peixes, a maioria essenciais na dieta local. Leia mais no Eco

Atos contrários ao projeto de lei que reforma o Código Florestal aconteceram em cinco cidades do País

Uma série de atos contrários ao projeto de lei que reforma o Código Florestal, em tramitação no Congresso, foi realizada nesta quinta-feira. Um grupo formado por ONGs como SOS Mata Atlântica, WWF Brasil e Instituto Socioambiental organizou manifestações concomitantes nas cidades de Curitiba, Fortaleza, Piracicaba, Rio e Volta Redonda. No Rio, o ato contou com a presença do ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc e começou às 10h, na escadaria do prédio da Assembleia Legislativa (Alerj), com cerca de 100 ativistas. Segundo a assessoria da SOS Mata Atlântica, o protesto em Curitiba reuniu 500 manifestantes. Leia mais no Ecodebate

.

Universo agrário é tema de palestra na UFPA

 "Política agrária e assentamentos: resultados e impasses" é a palestra a ser ministrada amanhã, 29, a partir das 09h, no Auditório do Capacit, Campus da UFPA pela professora Leonildes Servolo de Medeiros, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). 

A doutora é uma das autoridades sobre o universo agrário brasileiro, em particular sobre a história de movimentos camponeses. 

O Pará o estado de maior concentração de projetos de assentamentos rurais no país, com concentração no sudeste paraense. 

A região é marcada pela intensa disputa pela terra. Após o Massacre de Eldorado dos Carajás, o governo federal de Fernando Henrique Cardoso reconheceu em inúmeras ocupadas como projetos de assentamentos. 

Atualmente 52% do território do sul e sudeste do Pará são projetos de assentamentos. A territorialização conquista tem reflexo em diversas dimensões. A educação nos diversos níveis é uma das expressões mais significativas.

Tucuruí: "Mesmo depois de 30 anos continuamos sem receber indenização"

Uma vida construída às margens do rio Tocantins.  Lá a família plantava e pescava o que comia e o que vendia para sobreviver.  Toda uma história de luta para construir uma vida melhor.  Até que, de repente, sua família viu-se obrigada a ter de sair do local, com uma 'mão atrás da outra', 'sem eira nem beira'.  O motivo?  A construção da maior hidrelétrica nacional, Tucuruí, que a partir da década de 1970 desalojou, além da família de Dilma Ferreira Silva, também outras centenas de pessoas com o discurso da vinda de mais desenvolvimento à população. Leia a matéria do Amazônia

Acionistas aprovam a entrada da Vale nas obras de Belo Monte

Nesta segunda-feira (25) acionistas controladores da Vale aprovaram a entrada da mineradora como sócia na hidrelétrica de Belo Monte.  Pela proposta, a Vale fica com a participação dos 9% que pertenciam à Gaia Energia, empresa do Grupo Bertin que desistiu do projeto em fevereiro.  As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Leia a matéria no Amazônia

Governo rebate críticas da OEA à Usina Belo Monte, mas não divulga teor da resposta

O governo brasileiro já respondeu à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre a medida cautelar que pede a paralisação do processo de licenciamento da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no Rio Xingu (PA).  Segundo o Ministério das Relações Exteriores, um documento foi entregue hoje (26) à organização multilateral.  O teor da resposta não será divulgado por enquanto. Leia mais no IHU

Indígenas Munduruku reúnem-se para discutir hidrelétricas no rio Tapajós

Nos dias 25 e 26 de abril de 2011, em um encontro organizado pela Associação Indígena Pussuru em parceria com o Fórum da Amazônia Oriental (FAOR), cerca de 70 indígenas Munduruku do Alto Tapajós, representantes de 19 aldeias, reuniram-se na Aldeia Saí-Cinza, município de Jacareacanga no estado do Pará, para debaterem sobre os impactos que o complexo hidroelétrico Tapajós/Teles Pires pode causar em seus modos de vidas. Leia a íntegra em Amazônia

Bróder - beco com saída

José Geraldo Couto

O ponto de partida de Bróder me parece bastante esquemático. Num violento bairro paulistano de periferia, o Capão Redondo, três irmãos se reúnem para o aniversário do mais novo (Macu/Caio Blat), o único que permaneceu na “quebrada”. Os outros dois são um futebolista  famoso que joga na Espanha (Jaiminho/Jonathan Haagensen) e um advogado recém-formado que mora no centro da cidade com a mulher (Pibe/Silvio Guindane). Em suma: o pobre, o rico e o classe média. Leia a íntegra AQUI

Juliana Borges analisa o PAC na Amazônia

Visite o blog de JB

MEC premia Programa de Educação no Campo da UFPA

A educação no campo, há muito tempo, é considerada um dos grandes desafios do Brasil. Até bem pouco tempo, todo o conhecimento formal ficava restrito às cidades urbanas brasileiras. Com isso, grandes setores da população foram excluídos elevando, assim, as taxas de analfabetismo e de semiescolaridade no campo. Leia mais na UFPA

Banco terá que devolver a cliente dinheiro reaplicado sem autorização

O Banco da Amazônia (Basa) terá que restituir a um cliente de Minas Gerais os valores que ele havia aplicado em fundo de investimento e que foram redirecionados sem sua autorização para outro fundo, gerido pelo Banco Santos. O dinheiro ficou bloqueado depois que o Banco Central decretou intervenção na segunda instituição. Leia a íntegra no STJ

Povos promovem ações contra os impactos da mineração

Povos da Argentina, Chile, Colômbia e Peru se mobilizam, esta semana. em defesa de seus direitos e contra os impactos negativos da mineração. As atividades compreendem paralisações, encontros e manifestações.

No Peru, o Comitê de Luta da Província de Angaraes realizará, no dia 28, uma paralisação de 24 horas na província, localizada no departamento de Huancavelica. A pauta exige a revogação da resolução de funcionamento da mineradora Pampamali e que a empresa saia do território da comunidade em 15 dias.Leia a íntegra em ADITAL

ISA lança site novo de UCs da Amazônia Brasileira

No Ano Internacional das Florestas, o Programa Monitoramento de Áreas Protegidas do Instituto Socioambiental (ISA) coloca no ar um novo site dedicado inteiramente às Unidades de Conservação na Amazônia Brasileira, atualizado e dinâmico. Leia mais em Amazônia

Aborto

 

Saiba mais AQUI

Energia na Amazônia: Peru sedia lançamento de Painel Internacional no dia 28

Lima, capital do Peru sedia no dia 28 o lançamento do Painel Internacional sobre Meio Ambiente e Energia na Amazônia. Célio Berman, professor da USP é o representante brasileiro.

Pesquisadores integram o fórum, que tem como principio a pluralidade de pontos de vista. O painel tem como objetivo construir análises sobre as tendências do cenário de energia da região e a elaboração de propostas para a superação de modelos convencionais.Saiba mais AQUI

 Prefeito de Carolina impede continuação de obras com projetos alterados pelo CESTE

Terceirizada sem Alvará de Funcionamento nem pagou impostos para começar obras

Não acreditando mais nos resultados das infinitas reuniões com representantes do Consórcio Estreito Energia (CESTE), o prefeito de Carolina João Alberto Martins Silva (PSDB) determinou, segunda-feira (18), que o Sistema Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) impedisse que a Construtora Aldiem, terceirizada pelo Consórcio, continuasse a construção de parte do novo sistema de captação de água. Leia mais em Maranhão Notícias

Belo Monte: Unb realiza seminário sobre questões jurídicas

Você quer entender por que o empreendimento hidrelétrico Belo Monte está sendo discutido no Poder Judiciário e na Organização dos Estados Americanos (OEA)?

Moitará, Grupo de Pesquisa de Direitos Étnicos, da Faculdade de Direito da UnB, preparou um seminário para discutir a controvérsia jurídica. objetivo do evento é debater sobre essa obra, à luz do Direito, com todos os estudantes da UNB e com o público em geral.

Palestrantes: Profa.  Dra.  Ela Wiecko V. de Castilho
Prof.  Dr. Nicolau Dino
Mestrando Gabriel Fonteles
Biviany Rojas, Advogada do ISA
Local: Auditório Joaquim Nabuco – FA/ Universidade de Brasília - UNB
Horário: 19h às 22h

Dalcídio Jurandir e o descaso político para com a memória da literatura amazônica

Avenida Dalcídio Jurandir

Paulo Nunes

Há dois anos  coordenadores da Assembléia de Deus vem tentando obter homenagem estampada em via pública pelo centário da instituição a ser  festejado no próximo mês de junho. Como se lê neste link aqui, eles tinham duas alternativas a propor ao poder público.  Num atentado à memória da cultura paraense, venceu a pior.Leia mais Holofote Virtual

Congresso discute educação musical na UFPA

O II Congresso Estudantil de Música da Universidade Federal do Pará (II Cemufpa) será realizado entre os dias 27 e 29 de abril, no Ateliê de Artes do Instituto de Ciências das Artes da UFPA. A abertura está programada para as 9h do dia 27. Palestras, oficinas e shows vão movimentar o evento organizado pelos alunos da UFPA. Participam, também, alunos da Universidade do Estado do Pará (UEPA), da Escola de Música da UFPA e do Conservatório Carlos Gomes. Leia mais na UFPA

Se não for controlado, desmatamento indireto causado por Belo Monte pode passar de 5 mil km²

Estudo encomendado pelo Ibama identificou o desmatamento que a usina de Belo Monte pode causar, caso não sejam propostas medidas de controle.  Aumento da população seria a principal causa desse desmatamento

Bruno Calixto

Para construir a usina hidrelétrica de Belo Monte, a empresa Norte Energia terá que desmatar 500 km2 da floresta amazônica.  Mas uma obra desse porte modifica a dinâmica econômica na região, e pode estimular mais desmatamentos. Leia a íntegra no Amazônia

Coisas do futebol

Um jogador do Remo foi bater perna num forró da cidade. Na madruga com a cuca cheia de cerva se envolveu num troca tapa. Levou a pior. 

Os seguranças do “rasga”, PM`s que faziam "bico" na casa distribuíram bolachas e coronhadas a torto e a direito. 

O saldo foi o atleta festeiro com traumatismo craniano. Domingo é dia de clássico local: Paysandu e Remo.

A pergunta roda:  qual o time do coração dos PM´s?

Dia de clássico recomenda-se passar bem longe do perímetro da arena esportiva, Mangueirão.

SBPC e ABC divulgam estudo sobre o novo Código Florestal brasileiro

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) querem que o Congresso Nacional adie por dois anos a votação do novo Código Florestal e tome a decisão sobre a nova lei com base em estudos científicos. A recomendação das duas entidades é baseada em estudo feito por um grupo de trabalho formado por 12 especialistas e publicado hoje (25). Leia mais no Ecodebate

Oeste do Pará – povos realizam encontro a partir de 30 de abril

A mobilização visa organizar estratégias de resistência contra grandes projetos  

A defesa dos territórios das populações tradicionais do oeste do Pará é o centro de gravidade do I Encontro Os Povos da Amazônia em Defesa dos seus Territórios, que ocorre entre 30 de abril a 01 de maio, no Centro de Formação Emaús, no município de Santarém.

Várias organizações camponesas fazem parte da frente de organização do evento, entre elas sindicato de trabalhadores de vários municípios da região, quilombolas de Juruti e a Comissão Pastoral da Terra (CPT).

Construção de hidrelétricas, monoculturas, exploração ilegal de madeira e projetos de mineração integram a agenda do governo federal para a Amazônia.  Tais empreendimentos tendem a pressionar territórios de comunidades consideradas tradicionais: pequenos produtores rurais, indígenas e quilombolas.  

Em tal horizonte as terras comunais são convertidas em terras de negócio. Os estudos atestam que a lógica de tais empreendimentos tende a socializar as mazelas (violência física simbólica, devastação da floresta, poluição dos recursos hídricos, trabalho escravo), enquanto as benesses são concentradas nas mãos de poucos.

Uma situação grave tem sido a anuência do Estado, que além de financiar as obras não arbitra de forma neutra nas pelejas jurídicas.  A força da grana e do lobby tem prevalecido.

Maiores informações

Isabel Cristina  

(93) 91318914

e-mail: isabelcristina5011@hotmail.com

Falhas na lei permitem que Estado contrate empresas denunciadas por escravidão

Roberta Lopes

A legislação brasileira ainda tem brechas que permitem que empresas inscritas na lista suja do trabalho escravo participem de licitações e fechem contratos com a administração pública.  Segundo o secretário executivo do Conselho Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), José Guerra, o que está funcionando são as resoluções do Conselho Monetário Nacional (CNM). Leia mais no Amazônia.

Índios versão 20 ponto 11

"No Brasil "metropolitano" acham que os indígenas amazônicos vivem na Idade da Pedra ou num paraíso (ou inferno) pré-industrial", escreve Barbara Maisonnave Arisi, doutoranda do Programa de Antropologia Social da UFSC e que estagiou no Institute of Social and Cultural Anthropology da Universidade de Oxford, em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 24-04-2011.

Segundo ela, "os índios brasileiros já mostraram que vieram para sobreviver. Desde 1500 têm conseguido se manter vivos, o que em si, já é um feito e tanto. Agora, parece que vão nos ensinar o que fazer para sermos um país rico em biodiversidade, em captura de carbono e em economia criativa".Leia a íntegra no IHU

Estudo mostra que áreas protegidas da Amazônia têm falhas na gestão e pressão por desmatamento

Unidades de Conservação – Amazônia. Infográfico Folha de S.Paulo

Apesar de ocuparem 43,9% do território da Amazônia, as áreas protegidas do bioma não estão livres de ameaças à proteção da floresta, da fauna e de comunidades tradicionais. Estudo do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e do Instituto Socioambiental (ISA) mostra que, apesar de avanços nos últimos anos, as Unidades de Conservação (UCs) e Terras Indígenas (TIs) da região têm falhas na gestão e estão sujeitas às pressões do desmatamento, exploração madeireira e mineração. Leia mais no Ecodebate

Coisas da política

Foi numa edição da páscoa. Data comemorativa onde o coelho bota ovo de chocolate.  Um sindicalista dividiu página inteira com o dono do jornal. 

Charles Alcântara foi um dos cardeais da administração da petista Ana Júlia. Saiu dela fritado pelo o núcleo duro. O sindicalista dos Servidores do Fisco do Estado dividiu ontem uma página do Diário do Pará com o dono do jornal, o maior cacique político do estado, Jader Barbalho. 

Uma ironia. Enquanto o proprietário de TV, impresso, rádios AM e FM, lançava loas a produção do conhecimento na Universidade Federal do Pará (UFPA), em particular o departamento de Química, o dirigente sindical analisava a relação da política com a corrupção e vice versa.

Juliana Borges analisa o licenciamento ambiental das hidrelétricas

http://peledaterra.blogspot.com/2011/04/blog-post_23.html

Chuvas, chuvas, chuvas......

x

A chuva levantou a barra do dia. Tirou da cama ou rede os que moram nos bairros mais sujeitos a enchentes. Bendita a chuva a assear as máscaras da gente.

Louvada seja a chuva a lamber as mentiras de cada dia da gente. Bendita, mil vezes bendita seja a chuva a beijar as feridas da gente. A afogar as almas da gente. A encharcar o sexo da gente.