O Brasil não conhece o Brasil.
Uma parte dele é a região de Carajás, infelizmente imortalizada como a mais
violenta do país na disputa pela terra.
Foi lá que os extrativistas José
Cláudio, D Maria do Espirito Santo e Herenilton dos Santos foram assassinados
no Projeto Agroextrativista Praia Alta Piranheira, no município de Nova
Ipixuna, sudeste do Pará.Um dia ali um castanhal foi
frondoso.
Carajás é um emblema sobre a aguda luta pela terra e as riquezas lá existentes.
Lá confrontam pelo território grandes corporações do quilate da Vale, indígenas, fazendeiros, madeireiros, garimpeiros, assentados da reforma agrária, ocupantes
e o agronegócio.
Batista Afonso é advogado da
Comissão Pastoral da Terra (CPT), no município de Marabá. Conhece como poucos
as dinâmicas da luta pela terra na região. Sobre os cenários que configuram a Carajás o
blog fez uma entrevista com ele há algum tempo atrás, mas ela ainda se mantém
atual. Leia AQUI
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