quinta-feira, 21 de março de 2013

Barcarena - por falta de segurança alunos abandonam escolas

Pais e alunos de Barcarena decidiram pela suspensão das aulas nas escolas de nível médio. O motivo é a falta de segurança. As escolas são: Eduardo Angelim, Acir de Barros e José Delgades, localizadas respectivamente em Vila dos Cabanos, São Francisco e Vila do Conde.
 
A cidade é conhecida mundialmente por conta das plantas industriais de alumínio, e outros grandes projetos, como a exploração de caulim.

Além da falta de segurança,  os manifestantes acusam a insuficiência de profissionais nas escolas e as condições físicas precárias. Um exemplo citado é a Escola  Eduardo Angelim, que tem a estrutura do prédio condenada. E aguarda reparos desde o ano passado.

1800 alunos frequentam a escola nos três turnos. A Eduardo Angelim  é a única escola de ensino médio na Vila dos Cabanos. Os manifestantes disparam que há seguranaça somente no turno da noite, e que não existe merendeira. O universo de quase dois mil alunos é administrado por dois coordenadores.
Violência
O manifesto explica que os  assaltos são constantes. Conforme o documento, o quadro tem  provocado problemas psicológicos nos discentes,  e muitas das vezes a desistência.

Na última semana ocorreu um assalto no interior da escola, e ouve disparos de arma de fogo. As rivalidades entre grupos de bairros é um outro problema a ser sanado.
 
A cidade já registrou
  caso de homicídio por conta de briga entre alunos. O caso ocorreu na escola de ensino fundamental Laurival Cunha, na Vila dos Cabanos.

O coletivo de pais e alunos esteve na câmara de vereadores da cidade para tratar do assunto. Na terça feira tem audiência com a coordenação da  SEDUC.

Ditadura na Amazônia - Entrevista com a profª Hecilda Veiga


Há jovens que se inquietam com a realidade passada e presente. Um indicador disso é a produção de uma entrevista das jornalistas e um estudante universitário sobre a ditadura militar na Amazônia.

Lilian Campelo, Luena Barros (jornalistas) e Dilermano Gadelha (estudante de jornalismo da UFPA) participaram de programa no Diário do Pará.
O produto multimídia produzido por eles sobre o delicado tema, pode ser acessado no reconhecido site paulista Carta Maior.  A Luena Barros assina o texto de apresentação do vídeo. Leia abaixo.

Hecilda Fontelles Veiga lutou contra o regime militar ao lado do marido Paulo Fontelles, assassinado em 11 de junho de 1987, a mando da União Democrática Ruralista (UDR).

A militante atuou no PC do B e na Ação Popular (AP) e ajudou a fundar a Sociedade de Defesa de Direitos Humanos (SDDH). Hoje, a professora de Ciência Política da Universidade Federal do Pará conta as histórias de terror e barbárie da ditadura: "Às vezes eu tenho uma certa dificuldade, mas já passou aquela fase mais difícil dos primeiros tempos (...) eu acho que é preciso que a gente conte pra que essas coisas não se repitam mais", ensina Hecilda.

Veja o vídeo AQUI

quarta-feira, 20 de março de 2013

Amazônia - mais uma agenda negativa

O repórter Azenha apresenta desde ontem uma série de matérias sobre a prostituição de crianças e adolescentes no estado do Amapá.
 
O estado irrigado pelo Amazonas faz fronteira com a Guiana-Francesa, foi\é placo de grandes projetos de mineração e hidrelétricas. Acompanhe,  compartilhe e denuncie. 
 

Crônica de uma rua distante


O caos atormenta os fundos de um shopping no entroncamento. Não  existe mão ou contramão. Um negro gordo faz as honras de flanelinha. A categoria nunca faz parte de planos de governos dos candidatos ao cargo de executivo da cidade.  

O dono do bar da esquina outro dia foi morto em assalto. Há um bar de frente para o outro. Operários, malandros, biscateiros, moçoilas flutuam por ali. O anotador do jogo do bicho decifra sonhos dos apostadores. Memorizei que sonhar com morte é jacaré.

Manhã de segunda. Os tricolores tiram sarro da cara dos remistas. O Paysandu emplacou três na cachola do Leão. Uma trinca compartilha cerveja. A média de idade é quarenta anos.  Um gordo, um baixinho e um mais encorpado. Fazem graça com todas as mulheres que passam próximo.

O gordo reclama a perda de quinze mil reais. Emprestou a juros para um amigo. Ele está ansioso para seguir para a Ilha de Outeiro. A farra será lá. O baixinho pede uma cerveja atrás da outra. Dia de promoção. Lembro do livro Os Éguas do Proença. A obra trata do submundo dos bacanas de Belém.

A parada dos quinze mil foi agiotagem. Eles parecem indignados pelo fato do amigo que tomou a grana emprestada ter prestado queixa na PF. O amigo é da polícia. As horas se adiantam. Meio dia aporta. As nuvens cinza se anunciam. O trio ternura come algo e segue para a ilha num Honda. Umas duas horas de estrada.

Dias depois volto ao boteco. Uma semana, creio. O pessoal da quebrada informa que os caras foram espancados no dia anterior. Foram PM´s. Um deles exibe um vídeo da prisão. Uns comentam que o preço da liberdade morreu em cinquenta mil.

Altamira - UFPA apresenta relatório sobre violência sexual contra crianças e adolescentes





Nesta quarta-feira, 20, um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) em Altamira apresenta dados inéditos sobre a violência sexual contra crianças e adolescentes no município. O relatório final da Pesquisa "Diagnóstico Rápido Participativo – Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes no Município de Altamira" será divulgado a partir das 19h no Auditório do campus da UFPA, localizado em Altamira. Leia mais em UFPA

Vicente Salles, presente

 
Em homenagem à memória do pesquisador, historiador, musicólogo, folclorista e doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Pará, Vicente Salles, falecido no último dia 7 de março, o Projeto UFPA 2.0 fará uma série de postagens especiais em seu blog.Leia mais em UFPA

Pororoca pequena - jornal Beira Rio da UFPA resenha o livro

Walter Pinto
 
Autor de dissertação sobre o campesinato no sudeste do Pará, laureada com o Prêmio NAEA/2008, da Universidade Federal do Pará (UFPA), o jornalista maranhense Rogério Henrique Almeida milita nos movimentos rurais da região do Araguaia-Tocantins desde 1997, ano em que, por lá, aportou ainda como estudante de jornalismo da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), integrando a equipe de pesquisadores que avaliava a rede Fórum Carajás. Leia mais em Beira Rio\UFPA

segunda-feira, 18 de março de 2013

CNV - Lúcio Flávio e Paulo Roberto Ferreira falam na quinta, 21, na Alepa

A Comissão da Verdade e Memória dos Jornalistas do Pará fez visita oficial, no dia 22 de fevereiro de 2013, ao presidente da Alepa, deputado Márcio Miranda, quando foi celebrada parceria do Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará com o Poder Legislativo para a realização de Audiências Públicas com o fito de resgatar fatos históricos e documentar depoimentos de jornalistas que foram alvo de perseguição durante o regime militar, no período de 1964 a 1985, no Estado do Pará.  Leia mais em Franssinete Florenzano

Ditadura na Amazônia – memória de uma mulher da frente de batalha

O estafe político ideológico estadunidense exerceu papel decisivo no século passado no processo de instalação de estados de exceção em países da América Latina. No continente a Argentina passa a limpo o período ditatorial, e puniu e continua a julgar os responsáveis pela violação de direitos humanos. Leia mais em  Carta Maior