O jornal Varadouro editado em Rio Branco (AC) no período de 1977 a 1981, foi reconhecido como uma das experiências mais honestas e eficientes da imprensa alternativa surgida no Brasil durante a ditadura militar (1964/1985). Encampando a luta dos seringueiros, posseiros e índios em defesa da floresta, e resgatando os valores históricos e culturais da região, o jornal se tornou referência de consulta obrigatória sobre o que aconteceu naqueles tempos sombrios. Considerando sua importância história, a Biblioteca da Floresta começa disponibilizar em PDF, sua coleção completa (24 edições tamanho tablóide, 20 páginas), permitindo baixar e copiar o arquivo. (FONTE: Biblioteca da Floresta).
A iniciativa de digitalizar as edições do Varadouro é mais que louvável aos que se interessam pela História amazônica. Elsom Martins, que editou o Varadouro é um dos animadores da empreitada.
O mesmo pode ser realizado com o baita acervo que é a coleção do Resistência, editado em Belém, em período equivalente.
A primeira edição do Resistência fez 30 anos de vida ano passado. Como o Varadouro, o boletim produzido no Pará a partir da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), constitui-se numa fonte generosa sobre a memória da luta e tragédias do universo camponês do Pará, em particular da região sudeste do estado.
Será que os departamentos de Comunicação Social e História da Universidade Federal do Pará (UFPA) não poderiam iniciar um projeto da recuperação e digitalização do valioso acervo, sob pena da decomposição do mesmo?
O mesmo pode ser realizado com o baita acervo que é a coleção do Resistência, editado em Belém, em período equivalente.
A primeira edição do Resistência fez 30 anos de vida ano passado. Como o Varadouro, o boletim produzido no Pará a partir da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), constitui-se numa fonte generosa sobre a memória da luta e tragédias do universo camponês do Pará, em particular da região sudeste do estado.
Será que os departamentos de Comunicação Social e História da Universidade Federal do Pará (UFPA) não poderiam iniciar um projeto da recuperação e digitalização do valioso acervo, sob pena da decomposição do mesmo?
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