terça-feira, 21 de junho de 2011

Mineração em Carajás é pauta da mídia grandalhona


Daqui a pouco, no jornal da Rádio CBN\RJ, a titular da pasta de meio ambiente do Pará vai tentar explicar os passivos sociais e ambientais que o processo de mineração na região de Carajás, sudeste do estado, internaliza.

Trabalho escravo, transformação da floresta em carvão, poluição dos recursos hídricos estão entre as questões. Na mesma semana uma matéria do Valor Econômico tratou da temática.

A mineração na região está em expansão, e tem expropriado camponeses e donos de médias propriedades em outros municípios antes não afetados pela mineração.

Além da expansão do processo de mineração para municípios como Ourilândia do Norte, Xingu, São Félix do Xingu, a Ferrovia de Carajás, que transporta o minério da região até o porto do Itaqui, em São Luís, Maranhão, passa por duplicação.

E na agenda do governo outros projetos prometem ativar o já animado cenário de disputa pela terra na região.  Hidrovia, construção de portos e barragens estão em pauta.

Estudos indicam que os salários dos operários das empresas de gusa não incrementa a economia do local. O município de Marabá, uma espécie de cidade polo da região, abriga as fábricas de gusa.

O produto é isento de imposto desde a criação da Lei Kandir. A Lei foi criada em 1996, mesmo ano do Massacre de Eldorado, numa iniciativa de Antonio Kandir, ministro de Fernando Henrique Cardoso.  

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