Daqui a pouco, no jornal da Rádio
CBN\RJ, a titular da pasta de meio ambiente do Pará vai tentar explicar os
passivos sociais e ambientais que o processo de mineração na região de Carajás,
sudeste do estado, internaliza.
Trabalho escravo, transformação
da floresta em carvão, poluição dos recursos hídricos estão entre as questões.
Na mesma semana uma matéria do Valor Econômico tratou da temática.
A mineração na região está em
expansão, e tem expropriado camponeses e donos de médias propriedades em outros
municípios antes não afetados pela mineração.
Além da expansão do processo de
mineração para municípios como Ourilândia do Norte, Xingu, São Félix do Xingu,
a Ferrovia de Carajás, que transporta o minério da região até o porto do
Itaqui, em São Luís, Maranhão, passa por duplicação.
E na agenda do governo outros
projetos prometem ativar o já animado cenário de disputa pela terra na região. Hidrovia, construção de portos e barragens estão
em pauta.
Estudos indicam que os salários
dos operários das empresas de gusa não incrementa a economia do local. O
município de Marabá, uma espécie de cidade polo da região, abriga as fábricas
de gusa.
O produto é isento de imposto
desde a criação da Lei Kandir. A Lei foi criada em 1996, mesmo ano do Massacre
de Eldorado, numa iniciativa de Antonio Kandir, ministro de Fernando Henrique
Cardoso.
Conheça o blog da mineração no sudeste do PA
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