Modelo de desenvolvimento para a
região de Carajás é a dorsal do encontro que um conjunto entidades populares
dos estados Maranhã, Pará e Tocantins organiza para os dias 13 e 14 de maio no
município de Marabá, sudeste do Pará, no Centro de Formação Cabanagem.
A região passa por profundas
reestruturações físicas e no cenário social e político desde a década de 1980. Um
elemento relevante é a fixação do
camponês numa região marcada pela aguda disputa pela terra.
Os tratados científicos
sinalizavam para um diagnóstico oposto. Os mesmos consensuavam que a categoria
cederia espaço para a eficiência capitalista.
Após inúmeros conflitos,
negociações e acomodações o segmento conseguiu o reconhecimento social,
econômico e político.
No entanto os territórios
reconhecidos: indígenas, camponeses e reservas estão pressionados pelas obras do
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que pretende erguer mais
hidrelétricas, rodovias, ferrovias e hidrovias.
Um item tem inquietado as
organizações populares, o avanço da mineração. Atualmente outros municípios do entorno do
município de Marabá passam a integrar o cenário da mineração em Carajás.
A
expropriação das populações locais tem regido o processo.
Registre-se ainda a presença do
banqueiro Daniel Dantas, que passou a controlar várias fazendas na região.
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