segunda-feira, 4 de abril de 2011

Sábado é dia de samba, Garnizé apaga velinhas


Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito, Cartola, Candeia, Ivone Lara, Martinho da Vila, Paulinho da Viola, Noel Rosa  e Jovelina Pérola Negra estão entre os compositores que o grupo Galo Garnizé costuma executar. A fina flor do samba desfila toda tarde de sábado na Casa do Gilson, um reconhecido espaço da boa música em Belém.


No próximo fim de semana o grupo celebra mais um ano de existência. Entre os nomes que dão vida ao Garnizé lembro dos vocais Muca e Pedrão, o cavaco é de responsabilidade de André, o pandeiro fica por conta do Amaral, o violão sete cordas ao cargo do maranhense Cardoso, o dono da casa sempre ataca nas cordas: bandolim, cavaco ou  violão. Tem mais gente, agora não ocorre o nome de todos. Garnizé agrupa gerações diferentes. Talvez resida ai o bom tempero da harmonia do time.  


A química do coletivo é comprovada com a lotação do espaço, que costuma ficar pequeno para o volume de admiradores. Chova ou faça sol. A rotina de todo sábado após a seleção de sambas é a bem sucedida sessão cachorrada. Nela os sambistas compartilham clássicos do cancioneiro popular, muitos deles sucessos em casas de tolerância. 


No próximo sábado faça chuva ou sol o samba vai comer solto na Casa do Gilson, que recebe vários convidados para a celebração da boa música da turma do Garnizé. Quem estiver em Belém, vale a pena passar por lá e até arriscar um bate coxa.

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