Nelson Cavaquinho, Guilherme de
Brito, Cartola, Candeia, Ivone Lara, Martinho da Vila, Paulinho da Viola, Noel Rosa e Jovelina Pérola Negra estão entre os compositores que o grupo Galo Garnizé
costuma executar. A fina flor do samba desfila toda tarde de sábado na Casa do
Gilson, um reconhecido espaço da boa música em Belém.
No próximo fim de semana o grupo
celebra mais um ano de existência. Entre os nomes que dão vida ao Garnizé
lembro dos vocais Muca e Pedrão, o cavaco é de responsabilidade de André, o
pandeiro fica por conta do Amaral, o violão sete cordas ao cargo do maranhense
Cardoso, o dono da casa sempre ataca nas cordas: bandolim, cavaco ou violão.
Tem mais gente, agora não ocorre o nome de todos. Garnizé agrupa gerações
diferentes. Talvez resida ai o bom tempero da harmonia do time.
A química do coletivo é
comprovada com a lotação do espaço, que costuma ficar pequeno para o volume de
admiradores. Chova ou faça sol. A rotina de todo sábado após a seleção de
sambas é a bem sucedida sessão cachorrada. Nela os sambistas compartilham
clássicos do cancioneiro popular, muitos deles sucessos em casas de tolerância.
No próximo sábado faça chuva ou
sol o samba vai comer solto na Casa do Gilson, que recebe vários convidados
para a celebração da boa música da turma do Garnizé. Quem estiver em Belém,
vale a pena passar por lá e até arriscar um bate coxa.
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