A estupidez de Amazonino Mendes (PTB),
prefeito de Manaus é parte integrante do DNA das nossas elites. Para quem não acompanhou
os noticiários dos telejornais matutinos, o dito elemento desdenhou de uma
senhora moradora de área de risco.
Ao ser interpelado por ela,
sugeriu que a mesma morresse. O político
visitava a área, onde um adulto e duas crianças morreram após desmoronamento.
O arremate da estupidez ganhou
maior relevo com o preconceito inter-regional. Mendes interrogou a origem da
desabrigada, ao responder que era do Pará, o prefeito exclamou que tudo estava
explicado.
O que não se pode com tal contexto é naturalizar tais episódios. Casoy insulltou garis, em alguns estados presos e estudantes ocupam contêineres.
Mas, quando o bicho pega mesmo e
os privilégios parecem ameaçados a força desponta, foi assim com os massacres:
Carandiru, Corumbiara e Eldorado. Todos em pleno Século XX.
A violência contra pobres, sejam
negros ou não, possui inúmeras nuances, entre as muitas, a simbólica protagonizada
pelo prefeito de Manaus.
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