Foto: ocupação da faz. Maria Bonita, Eldorado do Carajás. Thiago Cruz/2008
Uma ação envolvendo as polícias civil, militar e federal expulsou cerca de 300 famílias organizadas pelo MST, que ocupavam desde agosto a fazenda “Nega Madalena”, no município de Tucumã, sul do Pará, no dia 30.
Segundo Charles Trocate, da coordenação do MST, a fazenda é uma das sete que se encontram sob a responsabilidade da 5ª vara da Justiça Federal de Goiás. As fazendas são áreas que pertenciam aos narcotraficantes Leonardo Mendonça e Fernadinho Beira-Mar.
O despejo quebra acordo realizado entre o Juiz Federal de Goiás, o Incra SR 27 em Marabá e as famílias do acampamento.
Segundo Charles Trocate, da coordenação do MST, a fazenda é uma das sete que se encontram sob a responsabilidade da 5ª vara da Justiça Federal de Goiás. As fazendas são áreas que pertenciam aos narcotraficantes Leonardo Mendonça e Fernadinho Beira-Mar.
O despejo quebra acordo realizado entre o Juiz Federal de Goiás, o Incra SR 27 em Marabá e as famílias do acampamento.
O acordo rezava que as famílias iriam sair da área pacificamente para que os técnicos do Incra pudessem realizar os trabalhos de identificação e vistoria do imóvel. A reunião firmou ainda que Incra compraria a fazenda em leilão. Barracos e pertences das famílias foram destruídos.
O delegado da policia federal pontuou aos que voltassem sofreriam graves conseqüências. Trocate informa que o mais grave de tudo isso, é que usaram a tática da dispersão das famílias.
O circo dos horrores foi arrematado com a pressão de armas apontadas para as famílias, obrigando-as a subirem no caminhão para serem levados para a cidade. As famílias foram impedidas de montarem acampamento as margens da estrada que liga a cidade de Tucumã a agrovila do Cuca, a 22 km da cidade. Agora os trabalhadores estão no pequeno sitio na cidade de Tucumã. Não houve nenhuma prisão, e agora planejam a reocupação.
A direção do MST responsabiliza a violência da ação ao governo Federal pela sua falta de política para Reforma Agrária, a Justiça Federal rompeu os acordos pré estabelecidos, e o governo do Estado, que só responde assim, aos interesses dos trabalhadores.
Com infomaçoes do MST-PA
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