Quadrilha flagrada em Belém era comandada de dentro de presídios
O Ministério Público Federal (MPF) no Pará denunciou à Justiça sete pessoas sob a acusação de tráfico internacional de drogas e de formação de quadrilha. Além de cinco quilos de cocaína, foi encontrado com o grupo em Belém um exemplar do “estatuto” do Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa originada em São Paulo. A pena para tráfico internacional pode chegar a 25 anos de prisão.
A ação penal foi encaminhada à Justiça Federal no último dia 21. Na segunda-feira, 24 de novembro, o juiz Rubens Rollo D'Oliveira determinou a notificação dos réus para apresentarem defesa no prazo de dez dias.
A denúncia é baseada em investigações da Polícia Federal, que prendeu em flagrante cinco integrantes da quadrilha em 15 de outubro na rodoviária da capital paraense. Segundo o inquérito policial, eles transportavam cocaína trazida da Bolívia. Os tabletes continham a inscrição "gracias por su compra".
Ainda segundo a PF, o grupo atuava a mando de Marco Antônio Andrade Ruas e Rivadávia Sande Andrade Júnior, que na época estavam presos, respectivamente, no Centro de
Recuperação Americano II, em Belém, e na Casa de Detenção de Pedrinhas, no Maranhão.
Depois do flagrante, Andrade Júnior foi para o Centro de Prisão Provisória, em Goiânia/GO, onde responde a outro processo por roubo armado à Caixa Econômica Federal.
Depois do flagrante, Andrade Júnior foi para o Centro de Prisão Provisória, em Goiânia/GO, onde responde a outro processo por roubo armado à Caixa Econômica Federal.
Entre outras determinações, o “estatuto” do PCC diz que “aquele que estiver em liberdade 'bem estruturado' mas esquecer de contribuir com os irmãos que estão na cadeia, serão condenados (sic) à morte sem perdão”.
Processo nº 2008.39.00.010105-3 - Justiça Federal em BelémAssessoria de Comunicação
Procuradoria da República no Pará
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