Na
madrugada de hoje os rodoviários de Belém iniciaram uma greve. A mesma ocorre às vésperas de uma data
relevante para o comércio, o Dia das Mães.
O
movimento ganhou mais musculatura na tarde de hoje com a adesão dos rodoviários
dos municípios de Ananindeua e Marituba. As cidades integram o perímetro
metropolitano de Belém.
Conforme
os dirigentes sindicais, as negociações já duram dois meses. Os operários do
péssimo serviço de transporte coletivo da capital do Pará exigem 10% de
aumento, mais incremento no ticket refeição. O patronato quer fechar acordo no
patamar de 5%.
Como
de praxe, a tropa de choque da PM do governo do PSDB, entrou em conflito com
manifestantes que acampavam na Praça D. Pedro I, em frente ao Tribunal do
Trabalho, onde ocorria uma tentativa de acordo entre as partes envolvidas.
O
já caótico transito da cidade, ganhou ares apocalíticos por conta da farta
presença dos “alternativos”.
Por
conta da data comemorativa, a segunda onde o comercio mais fatura, perdendo
somente para o Natal, espera-se que a pressão dos comerciantes junto as pares
empresariais do transporte e ao governo, que o movimento encerre o mais breve
possível.
Por
outro lado, estamos em ano de eleição, momento marcado pelas ocupações de
terras, movimentos grevistas e obras públicas realizadas de afogadilho. Exemplo
é o corredor rodoviário para um ônibus expresso que visa liga uma parte da
cidade ao centro.
A
empreitada eleitoreira de qualidade duvidosa é obra do prefeito de Belém,
Duciomar Costa (PTB), que proporciona diariamente aos usuários das avenidas
Augusto Montenegro e Almirante Barroso, horas de convívio com o Inferno de
Dante.
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