Há décadas ocorre um sangrento conflito em Mato Grosso do Sul no qual
índios vêm sendo assassinados. Agora, a questão ganhou visibilidade até
no Exterior por meio de um nome e um rosto: o cacique Nísio Gomes, 59
anos, possivelmente morto a tiros, de acordo com investigações da
Polícia Federal, por pistoleiros na sexta-feira 18. Pertencente ao grupo
indígena kaiowá-guarani, ele sofreu uma emboscada, junto com dois
filhos adolescentes, em uma região próxima à fronteira do Brasil com o
Paraguai, diante de testemunhas que também viram os disparos. Não é um
caso isolado. “A reserva de Dourados (onde se concentra a maioria da
tribo) é, talvez, a maior tragédia conhecida na questão indígena em todo
o mundo”, diz a vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat. Leia mais em Ecodebate
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