sábado, 26 de novembro de 2011

Estado do Tapajós, Edilberto Sena argumenta em favor da criação

Edilberto Sena

Prezado Rogério, boa tarde

Me chegou hoje uma mensagem embutida em teu Blog FURO com comentário sobre o que chamas de separatismo e eu chamo de  emancipação, o que é bem diferente. Como imagino que és democrata publicarás meus agumentos a seguir:
 
1. Argumentar com as mazelas de Tocantins e Mato Grosso do Sul, ou Amapá, ou Roraima, me parece um tiro no pé e muito pobre, me desculpa a franqueza. Dizer que o Estado do Tapajós é inviável economicamente é outro argumento farsa; dizer que o novo estado tapajós irá gastar alguns bilhões do cofre da união por alguns anos para se estabelecer, é outro argumento tolo e pior, os argumentos da propaganda do NÃO são tão mesquinhos e de menino cherão. Vamos aos contra argumentos.
 
2. Se os novos estados já criados têm mazelas enormes, o Pará atual é o 16to. em IHU do Brasil. Quer dizer, como disse o sábio Tiririca, que muitos ridicularizam, "pior do que está, não fica" e nem ficará. Me admira tu que conheces nosso Oeste do Estado do Pará se sabes que ficamos com as migalhas das rendas estaduais.
 
3. Tapajós Estado é inviável economicamente por assim falou o demiurgo IPEA. Como pode ser inviável uma região que está em cima de tantos minérios (ouro, bauxita, niobio, calcário, gipsita, manganês, fosfato, etc), madeira, água, peixes, florestas, gado bovinoe bubalino?????? Se precisará de recurso federal de início, não será o fim do cofre. e aí vem o terceiro argumento: Por que Belém não denuncia a imoralidade de o governo federal tiurar dinheiro do povo para finaciar 10 estádios e vários aeroprotos só por causa da copa do mundo e Olimpíadas? Qual o retorno do estádio de MANAUS? Nem futebol de quinta divisão tem lá. E a construção megalomaníaca de tantas hidroelétricas com dinheiro público por que Belém não denuncia?
 
4. Como me parece seres um homem sensato, perceberás que o conbate à emancipação é o medo de perder a mamada que chega das rendas do sul e oeste do Estado. Quem sabe até, refletindo sobre o direito de um povo seguir seu caminho, pobre ou rico, te leve a marcar um 77 SIM por respeito a nós???
 
Te envio a seguir o manifesto da Diocese de Santarém aprovado ontem em plenário de lideranças da Igreja e pelo bispo diocesano. Se pernitires gostaria que publicasses no blog. Um abraço do amigo Edilberto.
 
Edlberto Sena - Rádio Rural de Santarém
 
 

2 comentários:

Cotidiano e a cidade disse...

O que me preocupa nesse plebiscito é o sentimento que isso irá gerar no final do resultado, seja o sim ou o não. O que ficará desse resultado? Que olhar nós teremos após o plebiscito?

rogerio almeida disse...

Salve prezado Sena

Nao consigo visualizar seriedade no s políticos que conduzem o palanque
O próprio plebiscito foi uma trama de fim de expediente
O debate sério ainda não faz parte da agenda
Tem muita coisa em jogo, que creio, a maioria ainda nao compreendeu

Fraterno abraço