domingo, 31 de outubro de 2010

Eleição de 2010: a baixaria é a grande vencedora


Quem é o grande glorificado no processo eleitoral de 2010? Sem sombra de dúvida é a baixaria. Nivelada por baixo, a eleição esteve prenha de táticas para convencer o eleitor marcadas por golpes abaixo da linha da cintura.

Dos despropósitos veiculados nos insossos programas do horário eleitoral, aos insultos plantados na grande rede. Sem esquecer da produção de panfletos. Não se deve secundar polêmicas em torno de temas religiosos e  a parcialidade/partidarização da mídia.  

Perdemos todos, exceto as empresas de marketing. A Amazônia esteve invisível na agenda dos candidatos que disputam o assento de Brasília. Aberrações como a organização ultra-conservadora como Tradição Família e Propriedade (TFP) e a Opus Dei aninharam-se na asa do PSDB.

No Pará, entre os que desejam a direção do Executivo, ninguém refletiu sobre o papel da maior empresa que opera em solo paraoara.

Aqui teve de tudo. Inclusive atentado à bala em comitê, como o que ocorreu nesta semana com o PT. E por falar em coisas insólitas, até ET baixou no Pará. Terá vindo acompanhar o processo eleitoral e as esdrúxulas alianças?

A praxe no estado tem sido o erro nas pesquisas eleitorais. Todos os institutos davam como certa a vitória do PSDB no primeiro turno. Todos erraram. E faz tempo que erram. Mas, caso venha a se manter os indicadores das pesquisas, os tucanos voltarão à direção do estado.

E que se preparem os sem terra e outras agremiações consideradas do campo popular. O elitismo é o orientador do planejamento da legenda.

Sublinhe-se que tanto a esquerda, quanto à direita, o patrimonialismo insiste. Como se fosse um câncer sem cura.
 

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