No começo de abril o Rio de Janeiro abrigou o I Encontro Internacional dos Atingidos Pela Vale. Populações de vários cantos do Brasil, Canadá, Moçambique e outros países debateram os passivos sociais e ambientais socializados nas regiões onde a empresa opera.
Quase nada saiu na mídia grandalhona. Nem um ato de protesto em frente ao prédio de luxo onde reside Roger Agnelli, cacique mor da corporação, conseguiu pautar o evento.
Não é novidade a mobilização da periferia para compreender o processo de grandes corporações e lutar por direitos. O que há de recente é a organização no coletivo Justiça nos Trilhos, que soma forças com outras redes já existentes, como a Fórum Carajás. Religiosos cambonianos animam, com outros agentes, a ação em rede.
A visibilidade do Justiça nos Trilhos ganhou maior proporção no Fórum Social Mundial de Belém, 2009. Na ocasião organizou vários seminários e apresentou pesquisas que indicavam os desastres cometidos pela Vale na região de Carajás.
Quase nada saiu na mídia grandalhona. Nem um ato de protesto em frente ao prédio de luxo onde reside Roger Agnelli, cacique mor da corporação, conseguiu pautar o evento.
Não é novidade a mobilização da periferia para compreender o processo de grandes corporações e lutar por direitos. O que há de recente é a organização no coletivo Justiça nos Trilhos, que soma forças com outras redes já existentes, como a Fórum Carajás. Religiosos cambonianos animam, com outros agentes, a ação em rede.
A visibilidade do Justiça nos Trilhos ganhou maior proporção no Fórum Social Mundial de Belém, 2009. Na ocasião organizou vários seminários e apresentou pesquisas que indicavam os desastres cometidos pela Vale na região de Carajás.
DOCUMENTOS
O coletivo tem empenhado esforços no sentido de produzir e divulgar informações sobre tais questões. No encontro de abril foram lançados uma revista, um dossiê e um DVD sobre as demandas em Carajás. E vídeos no youtube.
A revista com 70 páginas, aproximadamente, reúne seis artigos. Os mesmos tratam da poluição da empresa em São Luís, a disputa pela terra em Carajás, a privatização e o segredo do sucesso da corporação.
A revista e o DVD podem ser adquiridos a partir de cinco reais cada. Para maiores informações falar com o Justiça nos Trilhos.
A apropriação pela periferia de ferramentas que as novas tecnologias proporcionam tem sido recorrente. A idéia é disputar a hegemonia. O geógrafo Milton Santos sinalizou para a questão, já no início da década de 1990, na obra que defende que outra globalização é possível.
O coletivo Justiça nos Trilhos tem realizado isso com propriedade. O grupo possui uma perna fincada na Belém-Brasília. Lá no oeste do Maranhão, no município de Açailândia O coletivo tem sinalizado para o mundo, os passivos e ambientais que os projetos da Vale socializam no seio de uma população empobrecida.
O coletivo tem empenhado esforços no sentido de produzir e divulgar informações sobre tais questões. No encontro de abril foram lançados uma revista, um dossiê e um DVD sobre as demandas em Carajás. E vídeos no youtube.
A revista com 70 páginas, aproximadamente, reúne seis artigos. Os mesmos tratam da poluição da empresa em São Luís, a disputa pela terra em Carajás, a privatização e o segredo do sucesso da corporação.
A revista e o DVD podem ser adquiridos a partir de cinco reais cada. Para maiores informações falar com o Justiça nos Trilhos.
A apropriação pela periferia de ferramentas que as novas tecnologias proporcionam tem sido recorrente. A idéia é disputar a hegemonia. O geógrafo Milton Santos sinalizou para a questão, já no início da década de 1990, na obra que defende que outra globalização é possível.
O coletivo Justiça nos Trilhos tem realizado isso com propriedade. O grupo possui uma perna fincada na Belém-Brasília. Lá no oeste do Maranhão, no município de Açailândia O coletivo tem sinalizado para o mundo, os passivos e ambientais que os projetos da Vale socializam no seio de uma população empobrecida.
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