Manoel da Conceição, Fonte: Imagem da internet
Manoel da Conceição é um
dos nomes mais expressivos no processo de luta pela terra e a redemocratização
do país. Durante o estado de exceção foi preso, torturado e viveu no exílio.
Em seu retorno ao país
foi ponta de lança no processo de formação do PT, CUT e ações de base em vários
estados do país, entre eles Pernambuco, Minas Gerais e Maranhão na organização
de representações camponesas na luta pela terra e desenvolvimento sustentável.
Mané, como é tratado
pelas pessoas mais próximas, milita há anos numa região marcada pela aguda
disputa pela terra no Brasil, o Bico do Papagaio – sul do Pará, oeste do
Maranhão e norte do Tocantins. Trata-se de região onde mais se mata ativistas
que defendem a reforma agrária e o meio ambiente no Brasil.
A sua atividade em
defesa da reforma agrária e o meio ambiente teve reconhecimento da Universidade
Federal do Maranhão [UFMA], que concedeu ao trabalhador rural o título de Doutor Honoris.
Parte das pelejas do
dirigente camponês pode ser encontrada em trabalhos de conclusão de curso,
dissertações e teses, e na obra Essa terra é nossa, recentemente
reeditado pela UFMG.
Em tempos marcados pelo
aprofundamento do obscurantismo, o governo do estado do Maranhão faz um
reconhecimento público, no próximo dia 30, em São Luís, na Praça Maria Aragão,
às 16h, com a concessão de pensão especial ao dirigente que passa por graves
problemas de saúde.
Maria Aragão que em
vida foi uma médica, ardorosa defensora pela democracia do Brasil.
Leia matéria sobre o ativismo de Mané na edição da revista Democracia Viva, do IBASE, AQUI
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