Grandes empresas ameaçam segurança alimentar e formas de sobrevivência na Amazônia
Exploração de madeira no Jari R. Almeida
Entre os muitos abusos cometidos pela Vale, a espionagem contra os movimentos sociais é um dos itens. Leia matéria
O grande capital,
amparado pelo Estado, bajulado pela grande mídia, escudado por parte do
judiciário, ao aportar na quebrada detona tudo.
Fomenta a expropriação,
dilacera os laços de solidariedade antes existentes, coopta pessoas mais
articuladas, fomenta discórdia entre os pares dos movimentos sociais, coloca em
risco a segurança alimentar das populações ancestrais e as suas formas de reprodução
econômica, cultural, política e social.
Tem-se ainda o assédio
moral, a cooptação de dirigentes, a tomada de sindicatos que um dia foram
combativos, a exemplo do Sindicato dos Químicos da cidade de Barcarena. Hoje,
um arremedo de representação dos trabalhadores. Matéria
Nesta semana, na mesma
cidade, a Bunge foi denunciada por usar força policial para inibir a atividade
de um militante na mesma cidade. Reportagem de Carlos Mendes
Noutro extremo do
estado, na região do Jari, fronteira do Pará com o Amapá, as empresas
conglomeradas do Grupo Jari seguem o mesmo receituário.
Também nesta semana, a
empresa, mais uma vez, foi flagrada com ações ilegais no comércio de madeira. A
ação da Polícia Federal resultou em prisão de 10 pessoas envolvidas com a
fraude. Leia AQUI
Lá da fronteira, extrativistas
denunciam que a empresa Jari a partir do assédio dos funcionários Praxedes,
Pablo e Jorge Rafael fomentam a discórdia. Uma adas estratégias tem sido a
distribuição de lotes para migrantes recém chegados na região.
“Eles estão desmatando
a floresta, fazendo ramais dentro do castanhal. A empresa tem explorado a
madeira em nossa área na marra. Não respeita a lei nenhuma” alerta morador, que
prefere o anonimato sob pena de perseguição da empresa.
Conforme moradores, a
empresa almeja tomar posse na marra de um castanhal ancestral que encontrasse
em disputa judicial.
Uma longa matéria
publicada na Agência Pública no início do ano, deu visibilidade sobre a delicada situação entre a empresa Jari e as populações nativas.
Leia AQUI.
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