Saul Leblon
Há cinco anos, o mundo quase não encontra
tempo para respirar. Manchetes em cascata regurgitam evidências de um
magma em erupção. Desde a eclosão da crise imobiliária nos EUA, a partir
de 2007, os fatos se precipitam a uma velocidade que não deixa dúvida: a
história apertou o passo. Na ventania desordenada surgem os contornos
de uma crise sistêmica. Restrita aos seus próprios termos, a engrenagem
das finanças desreguladas não dispõe de uma alternativa para o próprio
colapso. Uma crise se desdobra em outra. Iniciativas convencionais e
cúpulas decisivas adquirem a validade de um pote de iogurte. Leia mais em Carta Maior
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