A Menina tem quatro minutos e
resulta de oficinas realizadas pela Caiana Filmes
Nem o prazo apertado e as
condições limitadas impediram que os alunos da Escola Estadual Plácidia Cardoso,
do bairro do Jurunas realizassem uma obra em audiovisual. Bairro estigmatizado
pela violência nas coberturas policiais, a produção da gurizada sinaliza que
nem tudo se reduz às pautas do gênero.
O vídeo de quatro minutos batizado
de A Menina, resulta de oficinas realizadas pela Caina Filmes, com o monitor
João Inácio. Perto de 60 alunos participaram das atividades entre os dias 17 a
22 de janeiro.
Durante os exercícios os alunos
tiveram acesso a informações sobre a história do audiovisual, uso dos
equipamentos, produção de roteiro e informações técnicas. A iniciativa integra
o curso Circuito Artístico: Prática Audiovisual na Escola Plácida Cardoso.
O projeto tem o financiamento do
Ministério da Educação, a partir do Programa Dinheiro Direto na Escola. Os
alunos são estudantes da 4ª etapa da turma de Educação de Jovens e Adultos
(EJA) e da 8ª série da Escola Estadual Plácidia Cardoso, localizada no bairro
do Jurunas.
A iniciativa nasceu na disciplina
de Artes, ministrada pela professora Lúcia Martins. Faz três anos que a
educadora integra no planejamento da disciplina o uso de recursos audiovisuais.
O roteiro é de autoria dos alunos.
A experiência da apresentação de
documentários locais e nacionais desembocou na realização do Circuito
Artístico. A educadora avalia que a experiência tende a incentivar o
protagonismo dos alunos de um bairro estigmatizado pela violência. Assista ao filme AQUI
2 comentários:
sil-lena
É isso aí, minha colega de luta, de copo e de grude.Estamos também produzindo textos na linguagem do áudio visual na Escola Estadual "Palmira Gabriel".No final de 2010 fizemos o 1º Palmira Doc,construindo dois videos documentários: "O Racismo na Escola" e "Africanidades Nas Artes".Emocionante a possibilidade de dar voz a quem se emudeceu por conta do racismo latente nos corredores da escola.Abraços,Lucinha.
sil-lena calderaro
Minhas caras colegas, é isso
a revanche dos invisíveis
sugiro que vocês se encontrem e realizem uma troca de experiências entre os protagonistas de cada escola
abraço
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