quinta-feira, 15 de maio de 2025

A COP na taba

Fonte: Carpinteiro da Poesia

A COP conseguirá superar o patamar de balcão de negócios ou o status de perfumaria para as grandes corporações surfarem e venderem a imagem de bom samaritano??

O paradoxal estado do Pará – tão rico, tão empobrecido – possui mais da metade da população na linha da miséria, outra parcela defende o almoço no mercado informal, cidades desprovidas de saneamento básico, oligarquias imperam no comando político, ratos e urubus na fantasia.

Pilhado e saqueado desde remotas eras pelos mais diferentes sujeitos nacionais e das cadeias globais, o Pará notabilizou-se mundialmente pelo assassinato de indígenas, quilombolas, camponeses e seus pares. É mister em desmatamento, por longo foi top em trabalho escravo e espancamento de servidores da Educação, a indiferença às periferias ou a criminalização delas.

Crimes ungidos pelo manto da impunidade, em um ambiente onde a “puliça” faz par com milícias.  Colocando sob o tapete dos palácios de salões de cafés (cofre break, como preferem os cerimonialistas) tais temas, a COP não passará de mera perfumaria.  

Longe de palácios, catedrais e carnavais da Sapucaí, os colocados em condições de subalternização promovem levantes, a exemplo do que fizeram os indígenas, quando das medidas autoritárias do governo Barbalho e seu secretário de Educação.  Nesta direção, um coletivo do bairro da Marambaia promoveu um gira para prosear sobre bendita COP.

Espie aqui o primeiro comunicado.


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