A vivência de 12 anos com a gestão tucana
não foi uma lua de mel. Nem os quatro anos da experiência petista teve o calor
do início de um romance. Ao contrário.
Saúde e educação
representam o maior contingente do funcionalismo público.
A educação
passou por sucessivas crises. Trata-se de um significativo exército com peso no
processo eleitoral. E com potencial para replicar as frustrações no seio da família.
As disputas internas
das correntes do partido incrementaram na educação inúmeras alterações na direção
da secretaria.
Foram pelo menos
quatro os dirigentes da pasta.
O sindicato acusou
o governo de violência contra a categoria no processo grevista. Apesar da
presença de inúmeros professores/doutores na cúpula do governo.
O Plano de
Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) foi puxado a fórceps. E conseguiu descontentar boa parte do segmento.
Caso dos
professores do magistério. Após a conclusão do curso superior, os que se
encontram hoje perto da aposentadoria, podem perder pelo menos uns 40% dos
rendimentos.
Mas, voltar para
o colo tucano não se significa uma visita ao paraíso. O tema é prioridade apenas
em discursos eleitorais.
Professor é
profissão de fé? Tem um bicho que professor considera peçonhento, ele é o
tucano.
Em São Paulo o governo devolveu
mais de um bilhão. A ausência de realização de concurso e a precarização constam
no rosário de denúncias realizadas amiúde pelo sindicato paulista.
É certo que a
categoria não é monolítica, mas cumpre interrogar: de lado ela vai sambar no
segundo turno?
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