foto - L Martins/Belém/PA
O aborto ganhou
a agenda do debate na disputa eleitoral. Questões morais podem representar a glória
ou a desgraça de um candidato.
Na década de 1980 a questão de uma filha
fora do casamento do Lula foi uma espécie de fiel da balança na derrota do
dirigente sindical.
FHC um dia
chegou a declarar-se ateu.
Uma “ameaça
comunista” ganhou a tela na histórica peça publicitária encenada por uma atriz
da maior TV do país.
Nos presentes
dias as glórias recaíram sobre o tema aborto. O que pode ocorrer com um tema sério
num país marcado por forte religiosidade. E ainda com um processo eleitoral
onde impera técnicas de marketing em detrimento do debate político?
Parece um temor
o assunto. Não seria prudente reduzir o tema à perspectiva de saúde pública?
Um assunto é um
prato cheio para a intolerância e joguetes da disputa eleitoral. Como o adesivo
de um veículo que circula em Belém, da foto acima.
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