segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Ainda algo sobre o Teatro de Zé Celso


Ontem foi o derradeiro dia de espetáculo do Teatro Oficina em Belém. O espetáculo Banquete encerrou a temporada dionisíaca.


Uma curiosidade nos espetáculos foram as vaias em uníssono sempre que o mestre de cerimônia lia o nome das instituições publicas do Estado e da Prefeitura.


Um cipoal de apoios possibilitou a vinda do grupo vanguardista sediado em São Paulo.


A partir da minha miopia de leigo na arte da dramaturgia, o teatro de Celso lembra o carnaval. Nudez, sexo e música. O que se convenciona chamar de alegria brasileira.


Talvez tenha um viés da antropofagia de Oswald de Andrade e do pensar do educador Darci Ribeiro.


Um perceber o Brasil a partir do quintal. Com a voz dos desvalidos, com as experiências das ruas e das roças, como indicou Paulo Freire.


É abissal a inquietude de Celso? Vai nos clássicos gregos para provocar.


Provocar é obra antiga. Oxalá.


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