Ocorre em Açailândia, sábado 11 de outubro, a partir das 8.30 na escola Darcy Ribeiro, no distrito industrial de Piquiá (Açailândia, MA), oeste do Maranhão, o seminário de sensibilização sobre os passivos sociais e ambientais provocados pelos grandes projetos na região de Carajás. A discussão articula-se numa análise dos conflitos locais e regionais nas relações entre o povo e os grandes projetos de mineração e siderurgia, que tem como protagonista a Vale.
O município abriga várias sideúrgicas do Pólo Siderúrgico de Carajás e vive um momento de expansão com agenda de construção de termelétrica e outras unidades siderúrgicas.
O evento além de preparatório para o Fórum Social Mundial, que ocorre em Belém, em janeiro é comemorativo da 8ª Caravana dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Além de militantes dos movimentos sociais participam do evento a Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos, o Fórum Estadual dos Direitos Humanos do Maranhão, o Ibama, o Ministério Público Federal e Estadual, a Defensoria Pública da União e as delegações da Santa Luzia do Tide, Buriticupu, Bom Jesus das selvas, Marabá e Belém.
A pergunta fundamental para o povo que se reunirá no seminário é sobre a violência ambiental e social e as responsabilidades de cada instituição: Estado, Município, Vale, siderúrgicas.
A Campanha "Justiça nos Trilhos" trabalha em nível local (MA-PA) e internacional (Canadá, Itália, Moçambique, Inglaterra) com pesquisas, fiscalização e propostas alternativas ao modelo de desenvolvimento da Vale no corredor de Carajás.
PROGRAMAÇÃO:
8.30 h.: Acolhida e composição da mesa com as autoridades presentes
9.00 h.: Análise da realidade
- O conflito local: as siderúrgicas e o povo de Piquiá de Baixo (Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia)
- O conflito regional: a Vale no Carajás (Marcelo Carneiro, sociólogo)
10.30 h.: Análise jurídico-política do conflito (intervenções das instituições presentes; coordenação: promotor de justiça da comarca de Açailândia, dr. Marco Aurélio Fonseca Ramos)
"Quais as responsabilidades da Vale, das siderúrgicas, do Estado e do Município em relação à situação apresentada?"
14.00 h.: Trabalhos de grupo
- Estratégia de ação no local
- Estratégia de ação na região de Carajás
15.30 h.: Encaminhamentos e institucionalização de uma força-tarefa sobre mineração-siderurgia
17.00 h.: Encerramento
Para informações: cel. 99-8112.8913; 99-35381787; 99-35382383
http://www.justicanostrilhos.org/
PROGRAMAÇÃO:
8.30 h.: Acolhida e composição da mesa com as autoridades presentes
9.00 h.: Análise da realidade
- O conflito local: as siderúrgicas e o povo de Piquiá de Baixo (Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia)
- O conflito regional: a Vale no Carajás (Marcelo Carneiro, sociólogo)
10.30 h.: Análise jurídico-política do conflito (intervenções das instituições presentes; coordenação: promotor de justiça da comarca de Açailândia, dr. Marco Aurélio Fonseca Ramos)
"Quais as responsabilidades da Vale, das siderúrgicas, do Estado e do Município em relação à situação apresentada?"
14.00 h.: Trabalhos de grupo
- Estratégia de ação no local
- Estratégia de ação na região de Carajás
15.30 h.: Encaminhamentos e institucionalização de uma força-tarefa sobre mineração-siderurgia
17.00 h.: Encerramento
Para informações: cel. 99-8112.8913; 99-35381787; 99-35382383
http://www.justicanostrilhos.org/
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