Existe algum legado positivo na
administração de oito anos do senhor Duciomar Costa (PTB), dito prefeito de
Belém?
Falar em corrupção seria
redundante, tantas são as denúncias e processos que pesam sobre o alcaide e
seus assessores. Neste cenário catastrófico possui maior relevo a pasta da
saúde.
A má qualidade do atendimento nos
postos de saúde perdeu visibilidade somente às vésperas da eleição. O que terá
ocorrido nos bastidores?
Os óbitos nos postos de
atendimento foram celebrizados na cobertura midiática nacional.
Ainda assim o titular da pasta, o
engenheiro Pimentel, processado pela má gestão de recursos federais saiu
candidato ao assento do executivo de Belém. Um laranja para espinafrar o líder nas
pesquisas?
Tem-se ainda denúncias de um ex
secretário sobre o repasse de máquinas e infraestrutura do projeto de
macrodrenagem. Costa é notabilizado na cidade pela rápida ascensão econômica.
Passou de um simples taxista para
um senhor rico.
Para não falar na coleção de
CPF´s e no diploma de falso médico. No currículo atualizado diz-se graduado em
direito. Sabe-se lá onde ele cursou.
A cadeira a chefe de Belém é
concorrida. 10 candidatos estão no pleito. O conjunto tem apenas uma mulher no páreo.
Que se passa?
Quantos dos candidatos estão sob
a asa do governador tucano Jatene?
Costa não irá fazer o seu sucessor,
apesar da máquina pública. Parte do staff do jornalismo de uma emissora defende
um troco na campanha do candidato do prefeito, o quase invisível Vale.
Ele não tem chances de ir para o
segundo turno. Assim indicam as campanhas, ainda que a cidade esteja pior com
os canteiros de obras de meia pataca.
Na peleja os petistas optaram por
uma chapa pura. Dois professores encabeçam a candidatura, Alfredo e Arroyo. A candidatura
ocupa os últimos lugares nas pesquisas de opinião, e não tem animado a
militância.
Soa que os quadros migraram para
a candidatura do também professor Rodrigues, que administrou a cidade por duas
ocasiões, e aparece como líder nas consultas.
Mas, pelo que apontam os números
haverá segundo turno. E os radicais do PSOL terão de enfrentar as forças
consideradas conservadoras do estado. E aí, toma golpe baixo.
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