Lúcio Flávio Pinto
Em 1976 a Petrobrás foi obrigada a suspender a publicidade
destinada ao semanário Opinião. A ordem partira diretamente do presidente da república.
O general Ernesto Geisel nunca conviveu bem com a crítica e a liberdade de
imprensa. Mas sua curta tolerância chegou ao fim com denúncias de corrupção em
seu governo feitas pelo jornal. Não admitia que uma empresa estatal, que lhe
era subordinada, embora fosse privada para todos os efeitos legais,
patrocinasse uma publicação que o atacava. Os anúncios da Petrobrás foram
cortados da programação de Opinião, alternativo que desafiava o governo
ditatorial e a censura política. Leia mais na Adital
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