38 instituições debateram entre março a outubro sobre gargalos e alternativas da cadeia produtiva do fruto. Atravessadores, assaltantes, ausência de assistência técnica, questão sanitária, crédito são alguns dos problemas a serem superados.
Em outubro de 2025 o mandato parlamentar estadual de Carlos Bordalo (PT/PA), que preside a Comissão de Direitos Humanos, da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), apresentou à sociedade o relatório sobre a crise de abastecimento do açaí no estado. Ele resulta de atividade de um grupo de trabalho (GT) que aglutinou prefeituras, ONGs, universidade, instituições públicas relacionadas com a questão, associações, cooperativas, sindicatos e vendedores do fruto. As atividades ocorreram entre março a outubro de 2025.No rol constam,
entre outras representações: prefeituras de Cametá, Igarapé Miri, Marituba,
Barcarena e Acará. Entre as instituições públicas fizeram parte da jornada de
construção do documento: Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará),
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Departamento de Vigilância Sanitária de Belém (DEVISA)
Casa do Açaí e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese).
No caso da
sociedade civil, colaboraram: Instituto Açaí é Nosso (IAN), Instituto
Ver-o-Peso, Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras
Familiares do Pará (Fetagri), Federação das Cooperativas da Agricultura
Familiar do Pará (FECAF), Malungu, Cooperativa Agroindustrial Frutos da
Amazônia (Coafra); e representando a universidade, a Clínica de Combate ao
Trabalho Escravo da UFPA. Ao todo, 38 instituições integraram o GT, onde
constam o poder público de várias instâncias, empresas, produtores, entidades
de classe e membros da sociedade civil organizada.
Segundo o
documento, o horizonte do GT residia em identificar alternativas sustentáveis e
viáveis para a produção e comercialização e a garantia do equilíbrio da cadeia produtiva,
bem como o acesso ao produto considerado essencial para a população paraense. O
documento considera como uma alternativa estratégica a adoção da bioeconomia
como parâmetro. As indicações de
alternativas foram realizadas em alinhamento com os ODS (Objetivos de
Desenvolvimento Sustentáveis).
Leia a íntegra do documento AQUI







0 comentários:
Postar um comentário