José Luis Fiori
Na década de 60, do século passado, a crise econômica e política
da América Latina provocou, em todo continente, uma onda de pessimismo, com
relação ao desenvolvimento capitalista das nações atrasadas. A própria CEPAL fez
auto-crítica, e colocou em dúvida a eficácia da sua estratégia de “substituição
de importações”, propondo uma nova agenda de “reformas estruturais”
indispensáveis à retomada do crescimento econômico continental. Foi neste clima
de estagnação e pessimismo que nasceram as “teorias da dependência”, cujas
raízes remontam ao debate do marxismo clássico, e da teoria do imperialismo,
sobre a viabilidade do capitalismo nos países coloniais ou dependentes. Leia mais em Carta Maior
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