terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Natal em Belém

Desde reeleito o prefeito de Belém, “Dudu” sumiu. Assim como se esvaziaram as propagandas em todas as mídias da cidade. O mesmo destino marcou o cotidiano dos operários das obras de meia-sola realizadas às vésperas do pleito.

O dito deu as caras somente para a diplomação. Uma “obra” de saneamento numa das principais rodovias da urbe, Augusto Montenegro, encontra-se abandonada. Os bueiros abertos explicitam o desleixo com o erário público.

As águas precipitam sobre a capital. Com elas os buracos abertos foram entupidos pelo lixo e pelos resíduos da construção. Além do saneamento a “propaganda” alardeou a construção de uma ciclovia.

É comum os operários da periferia usarem a “magrela” como veículo de locomoção. Ainda mais com o aumento da tarifa do transporte coletivo, considerado um dos piores do país.

A rodovia Augusto Montenegro liga as comunidades de uma infinidade de bairros ao centro de Belém. Ao lado da Pedro Álvares Cabral e a João Paulo II são as principais artérias da cidade, onde não raro se amargam horas em engarrafamentos.

O caótico trânsito pode pesar como o principal entrave da cidade não ser uma das sedes da copa de 2014.

Enfeites que lembram uma tenda apache de filmes antigos de faroeste estão em alguns pontos da cidade. São os badulaques para o natal.

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