terça-feira, 29 de setembro de 2009

ESTREITO: famílias exigem direitos do Ceste

Foto: construção da hidrelétrica de Estreito, Rogério Almeida/2008
O consórcio é formado pela Alcoa, Vale, Camargo Corrêa e a belga Suez Tractebel


20 mil famílias devem ser afetadas pela hidrelétrica de Estreito, construída no rio Tocantins, na fronteira do Maranhão com o Tocantins.

A ilha de São José ficará submersa com a construção do lago.

Famílias que vivem da pesca, do extrativismo do babaçu e de outros recursos naturais estão acampadas na sede do escritório do Ceste, no município de Babaçulândia, no estado do Tocantins.

As famílias exigem esclarecimentos sobre os processos de indenização e remanejamento.

A coordenação do movimento que envolve pescadores, extrativistas, agricultores declara que a direção do Ceste os tem empurrado com a barriga.

Das famílias 20 mil famílias que serão afetadas o Ceste reconhece somente 10%.

Desde as primeiras audiências públicas no início da década, os estudos de impacto ambiental omitiram a existência de indígenas, agricultores e de floresta no local.

O Ceste aglutina as grandes corporações do quilate da Camargo Corrêa (4.44%), ALCOA (25.49%), Vale (30%) e a belga Suez-Tractebel (40.07%)

Babaçulandia é uma pacata cidade no norte do estado do Tocantins. O nome remete a palmeira de babaçu, que abunda na vegetação local.

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