terça-feira, 30 de agosto de 2022

STTR de Rondon do Pará soma 40 anos de atividades

 Avaliar a presente conjuntura de desmonte das políticas públicas foi um dos pontos de pauta

Maria Joel, vice-presidenta do STTR de Rondon do Pará. Foto: Evandro Medeiros 

O Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais (STTR) de Rondon do Pará, no sudeste do Pará soma hoje 40 anos de atividade. Nasceu no turbilhão da década de 1980, período considerado o mais sangrento na luta pela terra na região. 

O dia de hoje foi dedicado a um balanço de atividades no percurso da instituição, que em 2000, teve o seu presidente assassinado, José Dutra da Costa (Dezinho).  Instituições parceiras, a exemplo da Comissão Pastoral da Terra (CPT), pesquisadores, ativistas estiveram presente na celebração, que contou com uma feira da agricultura familiar.

Feira da agricultura familiar durante a celebração dos 40 anos do STTR de Rondon. Foto: Evandro Medeiros 

José Batista Afonso, advogado da CPT de Marabá, os professores Evandro Medeiros (Unifesspa),  Airton Pereira (UEPA),  o educador popular Emanuel Wambergue (Mano), o ex presidente da Fetagri Sudeste, Francisco de Assis participaram do evento, que contou ainda com o lançamento do livro Luta pela terra na Amazônia: mortos na luta pela terra! Vivos na luta pela terra!

Francisco de Assis - ex presidente da Fetagri Sudeste. Foto: Evandro Medeiros

Maria Joel, atual vice-presidenta do STTR e viúva de Dezinho, que vive sob escolta policial por conta de ameaças, e a filha Joélima, assinam artigo sobre o dirigente sindical.