quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Cenas de Belém







Movimentos do Pará apóiam Comissão da Verdade para apurar crimes cometidos durante Guerrilha do Araguaia

Movimentos sociais do Estado do Pará possuem um interesse a mais para que seja criada a Comissão da Verdade, proposta no Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) pelo governo. O Estado foi cenário da Guerrilha do Araguaia, onde pessoas morreram durante o regime militar. No dia 14 deste mês, movimentos sociais se uniram para pedir a implementação do programa e registrar seu apoio. Leia mais no Amazônia

Siderúrgica em Marabá: agora o sertão vai crescer?

Lúcio Flávio Pinto
Com investimento equivalente a 3,7 bilhões de dólares (5,3 bilhões de reais), o projeto da Aços Laminados do Pará (Alpa), em Marabá, é um dos maiores negócios em andamento no Brasil. Na semana passada ele foi o tema de uma audiência pública, que atraiu quase duas mil pessoas em Marabá mesmo. Ao final, quem era a favor teve mais motivos para reforçar sua posição e quem era contra não arredou pé de onde estava. Como sempre acontece em tais situações, as vozes dissonantes do coro majoritário pediram novos debates. A "questão" ainda não estaria amadurecida o suficiente para possibilitar uma decisão democrática sobre a implantação do projeto. Leia mais na ADITAL

Exposição de Verger encerra no dia 31




O registro sobre os cultos africanos soam como o centro de gravidade do fotógrafo Pierre Verger.


O vasto acervo foi usado tanto para o jornalismo, quanto para a pesquisa, no campo da etonologia. Estima-se em 65 mil os negativos do autor.

O trabalho de pesquisa lhe rendeu o título de doutor pela Universidade de Sorbonne.

Foi parceiro de inúmeros pesquisadores, entre eles, Roger Bastide.

Até o dia 31, o publico de Belém pode conhecer parte do acervo do francês que morou por muitos anos na Bahia.

A exposição pode ser visitada na sede do governo municipal, Palácio Senador Lemos.

Ministério Público quer suspensão do licenciamento da usina da Vale em Marabá

O Ministério Público (MP) Federal e o MP do Estado do Pará encaminharam nesta segunda-feira, 18 de janeiro, recomendação conjunta à Superintendência da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) solicitando a realização de audiências públicas sobre o projeto da siderúrgica da mineradora Vale em Marabá, no sudeste paraense. Leia mais no MPF

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Hidrelétrica do Jirau no Rio Madeira/RO – Um empreendimento insustentável

O consórcio de empresas construtoras da Barragem do Jirau no Rio Madeira, Rondônia, ESBR, tenta dar uma fachada de sustentabilidade ambiental e social a um projeto político e econômico altamente devastador para a Amazônia. Leia mais no site do CIMI

A era pós-mídia de massa: a desconfiguração e descentralização da Comunicação. Entrevista especial com Ivana Bentes

Desconfigurar, descentralizar, até mesmo "explodir". Para a doutora em Comunicação e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ivana Bentes, o que caracteriza a "era pós-mídia de massa são justamente as práticas descentralizadas de comunicação". "A Internet é esse lugar de desconfiguração", afirma a professora em entrevista concedida, por email, à IHU On-Line.

Mulheres, mães e viúvas da terra: documentário registra a saga de camponesas no Pará

O filme é o derradeiro registro em vídeo de Geraldina Canuto

Geraldina era a matriarca da família Canuto. Faleceu em outubro do ano passado. Antes da finalização do documentário Mulheres, mães e viúvas da terra. Além de Geraldina, Maria Joel e Marina Silva protagonizam o registro da luta das mulheres que perderam os seus companheiros no sul e sudeste do Pará, por conta da militância pela reforma agrária. Todos foram executados.

Boa parte dos casos ocorreu na década de 1980. A década é considerada a mais sangrenta no Pará. Eram dias de existência da União Democrática Ruralista (UDR), o braço da intolerância dos ruralistas animado pelo deputado Ronaldo Caiado.

Geraldina era viúva de João. Executado em 1985. Na década de 1990 D. Geraldina perdeu os filhos José e Paulo, no município de Rio Maria. Maria Joel é viúva de José Dutra da Costa (Dezinho), dirigente sindical assassinado em 2000 no município de Rondon do Pará. Marina Silva é esposa de Zé Pretinho, executado na Chacina Ubá, ocorrida em São João do Araguaia, em 1985.

Além da perda brutal dos maridos, as protagonistas do documentário possuem em comum a luta pela justiça. E a necessidade de assumirem o lugar dos maridos executados na direção sindical. Sendo elas agora as ameaçadas de morte. Como é o caso de Maria Joel.

Geraldina ao lado da filha, Luzia, e outros pares criaram o Comitê Rio Maria, um emblema na região contra a impunidade. Os casos possuem em comum a impunidade. Mesma sina da maioria das execuções de dirigentes sindicais e seus apoiadores.

O documentário, recém lançado foi realizado pelo professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), núcleo de Marabá, Evandro Medeiros, a partir do edital do Ministério da Cultura. O filme integra uma trilogia sobre a luta pela terra no sul e sudeste do Pará. Antes foram realizados documentários sobre Dezinho e o caso Ubá.

O projeto integra da produtora chamada Labour. Além do professor Medeiros integram a equipe Fábio Oliveira, sociólogo, atuandocomo pesquisador e auxiliar de produção; Emersom Mendes, cinegrafistapolicial, com atuação em diversas emissoras da região; e WaarlenLourenço, técnico de computação e editor de vídeo e áudio.

Mais informações
agadevirtual@gmail.com

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

PROCAMPO começa terceira vivência

Durante duas semanas, cerca de 80 alunos de universidades públicas de Belém viverão com cerca de 50 famílias, em comunidades agroextrativistas do interior do Estado. Trata-se da etapa do programa definida como “Vivência”. Antes disso, cada aluno participou de um período de formação, quando aprendeu um pouco mais sobre a realidade amazônica por meio de palestras, exibição de filmes e participação das atividades das turmas da pós-vivência, que, agora, participam da aplicação de diversos projetos visando à melhoria da qualidade de vida das comunidades em que realizaram a "Vivência". Leia mais na UFPA

Governo apreende 6,4 mil metros cúbicos de madeira sob suspeição, em Prainha

O governo do Estado apreendeu 6,4 mil metros cúbicos de madeira em tora e serrada, na manhã deste sábado (16), na localidade de Santa Maria do Uruará, município de Prainha, na área da Reserva Extrativista (Resex) Renascer, oeste do Pará. Leia mais na Agência Pará

Juiz condena Albras e Alunorte a pagarem indenização a moradores de Barcarena por danos ambientais

O juiz da 1ª Vara da Comarca de Barcarena, Raimundo Santana, condenou, no último dia 18 de dezembro, as empresas Alunorte e Albras a pagarem indenização de quatro salários mínimos (por danos materiais) e R$ 30 mil (por danos morais) a 15 moradores da Vila do Conde, no município de Barcarena. O grupo, em sua maioria comerciantes, moveu a ação contra as empresas por ter sido prejudicado, em 2004, com o aparecimento de uma poeira de cor preta que poluiu a atmosfera do lugarejo, em especial, na área da praia.Leia mais no site Direito

Líder do consórcio de Jirau está entre as empresas mais irresponsáveis do mundo

A usina hidrelétrica de Jirau, em construção no Rio Madeira (RO) e alvo de críticas de especialistas e da população afetada por ter grandes impactos socioambientais, conquistou mais um feito: fazer da empresa que lidera o consórcio que desenvolve a obra, o grupo GDF Suez, uma das seis empresas e organizações mais irresponsáveis do mundo em 2010, segundo premiação internacional Public Eye Awards ("Olho do Público", em tradução livre para o português). Leia mais no Amazônia

Comunidade Galiléia: Uma alternativa econômica, social e ambiental, em Cidelândia, extrai sua força da agroecologia

A Comunidade Galiléia está localizada no município de Cidelândia – MA e congrega o tipo fitofisionômico da pré-Amazônia maranhense. As primeiras famílias chegaram a Galiléia por volta de 1973 vindas de Altamira do Maranhão, e principalmente, do Estado de Sergipe. Vieram em busca de melhoria de qualidade de vida por meio do trabalho na terra. Leia mais AQUI

domingo, 17 de janeiro de 2010

Mandioca: a base da alimentação do povo amazônico

“A mandioca é a base da alimentação da população amazônica, tanto na cidade como no interior. É difícil existir uma casa onde não há farinha como complemento alimentar. Para as famílias pobres, principalmente do interior, ela é a base do ‘chibé’”, conta o pesquisador Jorge Oliveira, do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPeg), se referindo à mistura de água e farinha que chega a ser a principal refeição do dia em comunidades de baixa renda. Leia mais AQUI