quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Mídia de esquerdaX Avanço conservador

Desde a tarde de ontem o coro come na 21 ª edição do Curso de Comunicação do NPC, no Rio e Janeiro, na sede da Caixa Cultura, Centro. 
Em sua conformação o curso aglutina acadêmicos, dirigentes sindicais, artistas da periferia e ativistas de movimentos populares em torno da construção de uma comunicação contra hegemônica à estrutura oligárquica e oligopolista do país.  E cada vez mais careta, que a cada dia externaliza o seu verniz fascista.
Foi justo sobre este cenário que refletiram os professores José Arbex (PUC\SP), Márcia Tiburi (Mackenzie) e Francisco Fonseca (FGV).  
Fonseca indicou as principais características da mídia nacional, onde pontua tratar-se de um aparelho privado hegemônico, que exerce o papel de intelectual orgânico de setores médios ressentidos da sociedade, e “sobretudo, a mídia tem exercido o papel de partido político”, encerra.
Inquieta Arbex o aprofundamento do fosso entre uma pequena fatia da sociedade que controla a maior parte da riqueza mundial, e os que produzem. Dados apresentados pelo professor indicam que apenas 85 famílias usufruem da riqueza.
“O que estamos vivendo no momento é uma cisão da humanidade. Algo que Marx já alertava há muito tempo atrás, em seus textos quando refletia sobre civilização ou barbárie. Eu acredito que estamos alcançando a barbárie”, avaliou.
Para Tiburi o momento que vivemos é muito delicado. “O capitalismo foi alçado a dogma, onde predomina o empobrecimento da cultura na humanidade, e o ódio é disseminado a partir do discurso midiático”, taxou.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Carajás – impactados pela Vale ocupam rodovias em Canaã dos Carajás

800 trabalhadores ligados ao MST e STR organizam o ato

 
 
 
 


Desde às 5h da manhã perto de 800 trabalhadores ocuparam rodovias que dão acesso aos projetos Sossego e da mina Serra Sul (S11D), controlados pela a Vale. Os projetos ficam na cidade de Canaã dos Carajás, sudeste do Pará.

O ato que presta solidariedade ás famílias atingida pelo desastre de Mariana/MG, exige que o INCRA forneça cestas básicas para as famílias impactas pelos projetos da mineradora no Pará.

O projeto S11D, que vai extrair minério de ferro de excelente teor, é um dos maiores investimentos da companhia no Pará. Ele colocou de ponta cabeça a vida de vários agricultores, e de pequenos proprietários na região. No caso do Sossego o minério explorado é o cobre.

MST e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Canaã organizam o ato.

Informações de fotos e Thiago Cruz – Marabá-PA

 

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Mídia de Esquerda é o tema da 21ª edição do Curso de Comunicação do Núcleo Piratininga/RJ

Gianotti, educador, escritor e ativista pela democratização da mídia é o homenageado


 
A Mídia de Esquerda Contra o Conservadorismo no Brasil é o tema central da 21ª edição do Curso Anual de Comunicação do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), que ocorre na cidade do Rio de Janeiro, entre 18 a 22, no auditório da Caixa Cultural.
Para debater sobre a economia mundial foram convocados os professores Ricardo Antunes (Unicamp), Luiz Pinguele Rosa (UFRJ) e Eloá dos Santos Cruz. A mesa ocorre na noite, às 19h, do dia 18.
Antes, às 16h, o papo gira em torno dos 50 anos de ditadura e seus reflexos nas ruas, nas escolas e no país, com a colaboração de Milton Pinheiro (Uneb), Sebastião Neto (IIEP), Cecilia Coimbra (Tortura Nunca Mais).
Márcia Tiburi (Mackenzie), José Arbex (PUC\SP), Francisco Fonseca (FGV) e Wladmir Safatle (USP) são os escalados para refletir a mídia conservadora.
 
Eu divido uma mesa que debate jornalista de esquerda como intelectual orgânico com a Debora Casara (Senge\SP) e a Ednúbia Ghisi (Cefúria), na manhã do 21.  Ao todo são 40 debatedores.
 
Desenvolvimento de aplicativos, transmissão ao vivo e mídias digitais para veículos sindicais são algumas das oficinas.
O ex metalúrgico, Vito Gianotti, escritor, educador e ativista pela democratização da mídia, e um dos fundadores do NPC, falecido em julho, é o homenageado do curso.
Sobre a passagem de Gianotti, o professor Ricardo Antunes avaliou “Se foi o militante da oposição sindical, um dos mais intensos; se foi o militante socialista que não gostava das burocracias e que sempre batalhou por um sindicalismo de base e de classe; se foi o militante-historiador do movimento operário que sabia que era possível lutar e refletir sobre as mesmas lutas.