sábado, 31 de janeiro de 2009

Moradores da periferia de Belém protestam contra falta de acesso ao FSM

Belém (PA) - Palco de manifestações contra as desigualdades sociais e econômicas, o Fórum Social Mundial (FSM) foi alvo hoje (31) de um protesto de moradores da periferia de Belém. Eles reclamaram que o ingresso de R$ 30 excluiu a comunidade do bairro Terra Firme do megaevento, que começou na última terça-feira (27) e termina amanhã (2). LEIA MAIS!

Brasil, urgente, Marina presidente

Lula veio até Belém entre outras coisas para apresentar sua candidata a presidente da República, Dilma Roussef. Chegou a dizer que se o FSM vier a ocorrer em 2010 ele ira ainda como presidente da República. Mas caso só haja em 2011, quem vai é Dilma. Blog do Rovai.

MANIFESTO CONTRA O CAPITAL E A DESTRUIÇÃO DA AMAZONIA




Somos os mais antigos habitantes desta terra, indígenas, descendentes de escravos, quilombolas, a mistura de índios e negros, populações tradicionais, que resistimos a fúria dos chamados desbravadores e das frentes de exploração. Nos reduziram a poucos mas não conseguiram nos exterminar. Continuamos convivendo com a natureza, defendendo nosso território e preservando a biodiversidade. Leia o Manifesto da Via Campesina no FSM.

Mineração na Amazônia

Impactos sociais e ambientais na área de operação da mineradora americana Alcoa, no município de Juruti, oeste do Pará motivou a construção de um acampamento de 1.500 trabalhadores rurais em frente à área de operação da empresa, explica nota da Via Campesina Pará.

Na última sexta feira, militantes sociais da região participaram de uma audiência no Ministério Público do Estado, para denunciar os impactos sobre os recursos naturais e o modo de vida das populações locais.

A região é conhecida, além da exploração da bauxita, matéria prima para a produção de alumínio, pela população de quilombolas. Além dos trabalhadores rurais de Juruti, estiveram presentes na audiência ativistas ambientais e ribeirinhos de Barcarena, onde a Vale opera com duas fábricas do setor de alumínio, Alunorte e Albrás.

A Vale pretende erguer uma usina termoelétrica na ilha. Tal modelo é considerado extremamente danoso ao meio ambiente. Segundo ativistas da ilha a poluição do ar será seis maior do que toda a poluição provocada pela frota de carros de Belém.

Manifestantes se queixam dos relatórios de impactos ambientais, e declaram que a empresa terá capacidade de controlar somente 25% de toda poluição proveniente da operação da termo.

A expectativa dos ambientalistas de Barcarena é poder suspender a licença ambiental de construção da termoelétrica aprovada pelo estado do Pará.
Sobre a implantação de grandes projetos na Amazônia, uma crítica recorrente diz respeito aos relatórios e os processos de aprovação de tais licenças.
Segundo os militantes, um trem cheio de vícios e limites, que somente favorece as grandes corporações.
Além da termo a Vale teve aprovada licença para construir mais um tanque que abriga os rejeitos da produção de alumínio. Isso implica em mais desmatamento.

Edital dos Pontos de Mídia Livre

Participei de um debate nesta tarde com Antonio Martins (Diplo Brasil), Ivana Bentes (UFRJ), Giuseppe Coco (Revista Global e Univesidade Nomade) e Altamiro Borges (Vermelho). Célio Turino, do Ministério da Cultura, responsável pelo lançamento do edital, também estava como convidado especial. Blog do Rovai.

Cidades gaúchas querem 10º FSM no RS

As cidades gaúchas de Canoas, Esteio, Sapucaia, São Leopoldo e Novo Hamburgo estão fazendo um lobby do bem junto aos membros do Conselho Internacional. A intenção é fazer com que a região do entorno de Porto Alegre, onde várias governos se encontram no campo popular, organizem o 10º FSM. Blog do Rovai.

MPF pede extinção da Força Nacional de Segurança

Segundo procurador, criação de órgão policial tem que ter participação do Congresso.
O Ministério Público Federal (MPF) no Pará requereu à Justiça ontem, 29 de janeiro, a extinção da Força Nacional de Segurança. Segundo o procurador da República Fernando Aguiar, a Força Nacional é um órgão criado por decreto presidencial sem amparo na Constituição, o que põe em risco o estado democrático de direito. MPF

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Baixo Tocantins: a agroecologia como uma alternativa de desenvolvimento

A Associação Paraense de Apoio às Comunidades Carentes (APACC) é uma ONG que atua em Belém e na região do Baixo Tocantins, no Pará. A agroecologia é norteador das ações da ONG na zona rural.

Faz cerca de nove anos que a organização desenvolve atividades inovadoras para o incremento da produção camponesa e a transição do modo tradicional de produção para a agroecologia.
Hoje uma parte da experiência será apresentada com o lançamento de um livro que recupera uma fatia dessa vasta história.


Num artigo já publicado Águas de acapoteua, fiz um resumo do conteúdo do livro. O Lançamento ocorre hoje na Universidade Federal do PA (UFPA).
SERVIÇO
Dia 30/01
UFP
Pavilhão KP, sala KP08
Horário das 16h as 18:30h

Amazônia: o território em questão

Num mundo de debates e personagens internacionais alinhadas na radicalização da democracia, ocorrem encontros protagonizados pelos agentes de base.

Na tenda Irmã Dorothy o território se encontra ao centro dos interesses das populações originárias: indígenas e quilombolas em particular.
O pesquisador Alfredo Wagner Bermo de Almeida e Dom Erwin, bispo no Xingu e militante ambientalista engrossaram o caldo do debate promovido pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI).

O debate vai ser o momento de lançamento da campanha: Povos Indígenas da Amazônia- Presente e Futuro da Humanidade
SERVIÇO:
Local: Tenda Irmã Dorothy
Horário: 15:30
Participantes:
30 DE AJNEIRO
ProfºAlfredo Wagner
Dom Erwinn- Bispo no Xingu
Dionito Makuxi- Conselho Indígena de RR
Nice Machado—Quilombola do MA
Djé- Quebradeira de Coco MAGuarani Kaiowá – MS
Dom Roque-Bispo RR
Borari – Santarém-PA
Guajajara -MA

É poossível radicalizar a democracia na América Latina?




Sindicatos vão entregar reivindicações à mineradora Vale

Dois sindicatos de Minas Gerais, que representam 4.500 funcionários da mineradora Vale, devem apresentar no dia 11 de fevereiro, à direção da empresa, a proposta de cortar pela metade a remuneração mínima de US$ 2,5 bilhões a ser paga aos seus acionistas, enquanto durar a crise financeira. LEIA MAIS

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

TRIBUNAL INTERNACIONAL POPULAR: CASOS DE CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS

O processo de avanço das forças do capital sobre as riquezas das amazônias coloca em oposição grandes corporações do agronegócio, empresas de mineração, grandes construtoras de barragens versos as populações originárias, camponeses e outras denominações de trabalhadores do campo.

A disputa pelo território tem cimentado uma agenda de prisões, processos na justiça e uma campanha da mídia de demonização das ações dos movimentos sociais. Os últimos meses do ano passado o Pará passou por um intenso momento. Tais ações avaliadas como um processo de criminalização dos movimentos sociais e de seus aliados mobilizou uma campanha de um coletivo de movimentos sociais no Pará, que ultrapassou a casa das 80 organizações.

30 ativistas estão sendo processados ou sofrendo inquéritos no Pará. A avalanche contra os movimentos sociais não é privilegio local. Em todos os cantos do Brasil pode ser encontrado. Realidade que se estende para a América Latina, em particular através dos meios de comunicação convencionais.

Por isso organizações e movimentos sociais populares estão propondo para o FSM uma atividade que coloque no banco dos réus as Elites Econômicas, o Estado ( Poder Judiciário) e a Grande Mídia Comercial.


Réus: Elites Econômicas/ Estado Nacionais / Grande Mídia Comercial

Promotores: Comitê Paraense da Campanha Contra Criminalização dos Movimentos Sociais

Coordenação do Comitê da Campanha: Via Campesina, CIMI, CPT, MST; Conlutas, Intersindical, Movimento Nacional de Direitos Humanos- MNDH, SDDH.
Local -FSM- Tenda Multi-uso 1 na UFRA na Av. Perimetral – Belém-PA
31 de janeiro

PROGRAMAÇÃO
Início: 8h
Término: 15 h

Apresentação inicial - 5 min.
Iniciação da coordenação – Chamada para compor o júri - 5 min
Partes (acusação e defesa) – 5 min cada
Depoimento e Provas dos casos de criminalização e testemunhas – 3 hs e 45 min
INTERVALO/LANCHE – 30 min
Sustentação da acusação e da defesa- 30 min cada
Sentença e encerramento– 30 min


Juíza - Coordenação do Júri- Eliceli Abdoral- Sociedade Paraense em Defesa dos Direitos Humanos-SDDH
Acusação: Sergio Guedes- Comissão Pastoral da Terra, Darcy Frigo- Terra de Direitos, Marco Apolo.
Defesa dos Acusados: indicação da OAB-PA
Realização:
Entidades Integrantes do Comitê da Campanha Contra Criminalização dos Movimentos Sociais-
SDDH, MST, CPT, MAB, COIAB, Consulta Popular, Via Campesina, CNBB Norte 2, CONLUTAS, CIMI, Comitê Dorothy, IAMAS, PJ, MSTU, CEB’s, Fórum de Rádios Comunitárias, NAJUP – Isa Cunha, ABEEF, FEAB, SINTEPP, SINDSAUDE, SINTSEP-PA, SO DIREITOS, FASE, CEDENPA, MTST, MTL, PJR, Intersindical, Cáritas, FMRU, Circulo Palmarino, MJP, MPA, Paróquia Luterana, P. Sociais, UNEGRO, ANDES, Pastoral da Criança, CJP, MMC, UJCC, Assembléia Popular, Marcha Mundial das Mulheres, MOVIDA, CEPASP, Intervozes, DCE da UEPA, DCE da UFPA, CADEL, AMOR, Instituto Paulo Fonteles, SINTRACON, MMCC, OAB.

Contato: campanhacontracriminalizacao@gmail.com

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Chávez, Evo Morales e Fernando Lugo prestigiam Via Campesina

Duas mil pessoas já estão acampadas no Núcleo Pedagógico Integrado (NPI), escola de nível médio ligada à Universidade Federal do Pará (UFPA), calcula a coordenação da Via Campesina.


Os campesinos vão ocupar 44 salas, dois salões de eventos e duas quadras de esporte e campo de futebol. As expressões mundiais da luta pela reforma agrária no continente latino participarão das jornadas de luta. Chávez, Evo Morales e Fernando prestigiam Via Campesina

FSM: um novo impulso para os movimentos sociais

Em seu primeiro contato oficial com jornalistas de diversos países, realizado nesta terça-feira (27) durante a coletiva de imprensa de abertura do Fórum Social Mundial 2009, os organizadores do evento ressaltaram que o momento ímpar da conjuntura internacional, sobretudo com o agravamento das crises financeira e ambiental, pode dar um novo impulso ao movimento por um outro mundo possível. Leia matéria da Carta Maior.

Sutilezas da Vale

Em vários momentos a Vale vai ser ponto de pauta no FSM. A precarizaçãoi dos trabalhadores terceirizados, os impactos sociais e ambientais provocados nos locais onde desenvolve algum tipo de operação.
A minha expectativa é verificar uma pororoca de propaganda, mas até que a perfurmaria não veio em profusão. Verifiquei que somente a partir do lançamento do FSM, 27, ontem, a companhia iniciou os bombardeios.
Um anúncio transmitido pelas TV´s indica um espetáculo com temática amazônia durante dois dias no Teatro da Paz. Tudo grátis, para inglês ver o quão preocupada é a companha com a Amazônia.

A Via Campesina do Pará caiu na rede


A Via Campesina do Pará criou um blog para acompanhar e dá visibilidade para as atividades do coletivo durante o FSM. As ações do coletivo de camponeses (as) ocorrem no Núcleo Pedagógico Integrado (NPI), na Av. Perimetral.


A Via Campesina é uma articulação de movimentos sociais camponeses e entidades de apoio à luta dos trabalhadores (as) que vivem no campo. É um espaço de articulação internacional, latino-americano, nacional e regional. Assume perfis diferenciados, conforme o lugar de atuação e a diversidade das realidades locais dos movimentos que a compõem.

No Pará e na Amazônia a Via congrega os seguintes movimentos: MST, MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), MMC (Movimento de Mulheres Camponesas), PJR (Pastoral da Juventude Rural), Associações e Comunidades Indígenas, quilombolas, pescadores artesanais e ribeirinhas; CPT (Comissão Pastoral da Terra), ABEEF(Associação Brasileira de Estudantes de Engenharia Florestal), da FEAB (Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil) e o CIMI (Conselho Indigenista Missionário).

28, o dia dedicado aos povos da Pan-Amazônia

Grandes projetos, segurança alimentar, identidade, cultura, obras de infra-estrutura, populações originárias e mineração são alguns dos temas a serem tratados durante todo o dia hoje, 28.

O dia é todo dedicado aos povos da Pan-Amazônia., que engloba nove países (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, além da Guiana Francesa), que celebra 500 anos de resistência, conquistas e perspectivas afro-indígena e popular. SAIBA MAIS.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Veja as fotos da marcha do FSM

A chuva da tarde integra o imaginário sobre a cidade de Belém. Hoje, 27, a marcha do FSM teve a presença dela. As fotos de Brunna Rosa, da Revista Fórum registraram alguns momentos.

Na fronteira do outro mundo possível

A nona edição do Fórum Social Mundial está acontecendo em Belém desde o dia 24, com as atividades chamadas de pré-Fórum. A abertura oficial será hoje. E quando digo acontecendo nem de longe consigo transmitir o que é essa mobilização da sociedade global para discutir a construção de um outro mundo, regido por valores de ética e solidariedade, com justiça social e crescimento material, dentro de critérios de respeito ao meio ambiente. FSM, Marina Silva analisa.

FSM na Amazônia- pequenas inquietações a partir de nosso quintal

O geógrafo Milton Santos em suas inflexões sobre o totalitarismo do capitalismo em escala planetária sinaliza que a saída se encontra nas periferias do planeta com as suas territorialidades específicas nos campos de arte, cultura, comunicação e associações em redes. O que sugere uma dissonância ante a tentativa de homogeneização do pensamento.

Em sua 9ª edição do Fórum Social Mundial (FSM), em seu regresso ao Brasil baixou numa periferia considerada estratégica para as décadas que se seguirão, caso o mundo não exploda antes.

Quando do anúncio da realização do FSM na Amazônia a crise no mercado não constava na agenda, ainda que anunciada por alguns. O que desnuda os limites do modelo em voga.

Desde a sua realização no começo da década, um cipoal de cenários passou por significativas modificações. A democracia na América Latina soa numa perspectiva à esquerda.

A eleição pela primeira vez de um indígena na Bolívia não pode passar despercebida, tanto que mobilizou a tentativa de golpe da elite local. Equador, Venezuela, Chile indicam outras perspectivas. E qual o papel mesmo do Brasil nesse xadrez? Parceiro ou imperador?

Há um outro diferencial das edições anteriores do FSM, a presença dos representantes de Estado do continente. Positivo? Palanque?

Eis a nona versão do FSM na Amazônia. O vasto território rico em recursos hídricos, terra e os recursos nela cravados e uma pujante biodiversidade, mobiliza os mais variados interesses e debates dentro e fora da região dos mais diversos segmentos.

O FSM é realizado em Belém. A capital do segundo estado em extensão territorial do país é uma cidade que inchou sufocando seus rios e igarapés. Um milhão e meio de pessoas é a população estimada, em condições de moradia consideradas no limite da humanidade.

Chove nesses dias de FSM. As baixadas (favelas) é a parte que mais padece. Todo ano a mesma história. Como os desmoronamentos de morros nas ditas metrópoles do país. Assim como se repete a saga dos desabrigados em Santarém, oeste do estado e no município de Marabá, a sudeste.

Belém, próxima de completar 400 anos é quase uma ilha. Os rios Pará e Guamá e um mundo de afluentes formam a baía do Guajará. As capitais e as médias cidades da Amazônia do Brasil já concentram a maioria da população. O que não implica o rompimento das mesmas com o universo rural. A cidade tem o cheiro e a cor de negros e índios em suas raízes.

Mas, somos tão periferia assim, que nem mesmo os ditos espaços de comunicação da esquerda não nos dão ouvido fora de um plano de mobilização internacional como o FSM?

Aqui, ainda que um caleidoscópio de movimentos sociais seja vasto, não se consegue afinar a viola e tratar a comunicação como algo estratégico e nem mesmo se consolida um portal para servir de abrigo sobre as experiências exitosas e as denúncias de violações dos direitos humanos.

O FSM pode ser uma possibilidade? Ou ficará tudo como dantes no castelo de Abrantes, cada um em seu escaninho numa corrida desenfreada por financiador?

No segundo dia dedicado ao FSM, 28, uma parte das amazônias da Pan-Amazônia, que engloba nove países (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, além da Guiana Francesa), mobilizará esforços para debater os dilemas da região. Governo, sociedade, modelo de desenvolvimento e Estado estão na berlinda.

Quais os desenvolvimentos possíveis para a região? E em nosso quintal, como equacionar a ação do Estado, ainda o principal indutor da economia numa política que cimenta trilhas já surradas, onde os passivos são socializados e os louros gozados em terras distantes?

Como será possível escapar da condição colonial de exportador de matéria prima e produtos semi-elaborados com apenas 1% do investimento em pesquisa de um esquálido recurso? O professor Gadotti costuma salientar que o processo do capital na Amazônia é um atentado contra a razão. Continuaremos no mesmo diapasão?

Para onde se lança olhos no território do Pará nota-se situações de conflito entre fazendeiros, grandes corporações e as populações tratadas como originárias. Na região do Marajó quilombolas são ameaçados pelo fazendeiro Liberato de Castro e a família Condurú, proprietária de cartório em Belém. Quilombolas também são ameaçados pelo mineroduto da Vale no município de Mojú e em Juriti a peleja é com a ALCOA, empresa americana do setor de alumínio.

No Xingu a construção de Belo Monte coloca em lados opostos indígenas e megas corporações. No Tapajós as tensões residem sobre a monocultura da soja da Cargil e camponeses, sem falar nas barragens projetadas. E assim vai.....Vamos? Para onde?

FRANERE: Mega construtora do MA ameaça trabalhadores rurais

Recentemente a construtora FRANERE comprou uma propriedade fundiária no município de Morros e,em pouco tempo, já invadiu uma área de assentamento federal, o PA Rio Pirangi ou Lagoa da Onça, precisamente na área do povoado Mirinzal e mediações.
Logo após a compora da terra a emporesa avançou cerca 25 hectares do PA, desconhecendo a existência do "pico" (marco demarcatório feito pelos próprios trabalhadores rurais quando das ações de delimitação territorialdo PA).
Agora, precisamente há menos de uma semana, a empresa praticou um violento desmatamento, avançando ostensivamente na área do assentamento com o "auxílio" de jagunços armados, apavorando as populações daquela área.

Essa situiação se sustenta pelom fato de que o INCRA ainda não procedeu à demarcação do perímetro do PA definitivamente. Disso decrorre a facilidade com que a FRANERE pratica um ato desses, a um só tempo crime ambiental e crime comum.
Nós da Tijupá, assim como as entidades da área exigimos do INCRA a imediata demarcação da área do PA e que acione a Polícia Federal para que atue de forma a neutralizar outras ações da empresa, o que pode levar a conflitos sangrentos e à morte de trabalhadores e trabalhadoras rurais.

EXIGIMOS DEMARCAÇÃO IMEDIATA DA ÁREA DO PA !

EXIGIMOS A ATUAÇÃO DO INCRA NA DESAPROPRIAÇÃO DAQUELA ÁREA PARA FINS DE REFORMA AGRÁRIA !

EXIGIMOS A PRESENÇA IMEDIATA DA POLÍCIA FEDERAL NA ÁREA PARA SALGUARDAR O DIREITO À VIDA DAQUELE POVO, ANTES QUE HAJA UM DERRAMAMENTO DE SANGUE EM DESFAVOR DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS RURAIS DA ÁREA !

EXIGIMOS PUNIÇÃO IMEDIATA AOS CRIMES PRATICADOS PELA FRANERE E SEUS JAGUNÇOS !
Associação Agroecológica TijupáSão Luís - Maranhão - Brasil55 (98) 3243.2765

Vale: Lucro à base de prejuízos socioambientais


Criada no governo Vargas, a Vale do Rio Doce surgiu como empresa de economia mista. Hoje é uma empresa privada de capital aberto, com sede na cidade do Rio de Janeiro. Sua principal atividade é a mineração com empreendimentos espalhados pelo país e exterior. A Articulação Siderurgia produziu um caderno especial sobre o tema no Brasil. Saiba mais AQUI.

Rádio comunitárias do Pará fazem semináro no FSM

O Fórum em Defesa das Rádios Comunitárias é uma articulação de Rádios Comunitárias da Região Metropolitana de Belém e do interior do Estado do Pará, que luta pela democratização dos meios de comunicação e pelos direitos das rádios comunitárias – que são legítimos instrumentos para fortalecer comunidades e viabilizar o direito humano à comunicação.
Comunicação popular para a cidadania e os direitos humanos
Turno: 3 (15:30 – 18:30h)
Local: UFRA/ ICB Anexo/ Sala PAT06
Palestrantes:
AMARC – Associação Mundial de Rádios Comunitárias
SDDH – Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos
INTERVOZES
UFPA – Profa. Msc. Rosane Steinbrenner
FDRC – Fórum de RadCom do Pará
FONTE- ORGANIZAÇÃO DO SEMINÁRIO

FSM: Indígenas farão atos e debates para articular a luta em defesa da mãe-terra

Povo Zo'é

Cerca de 1.500 indígenas do Brasil e quase 500 indígenas de outros países participarão da nona edição do Fórum Social Mundial (FSM), que acontece em Belém (Pará), entre 27 de janeiro e 1 de fevereiro. Os indígenas irão denunciar as agressões feitas aos povos e ao meio-ambiente em todo o planeta, principalmente na Abya Yala (América). Eles pretendem, a partir do evento, firmar uma agenda comum de lutas para enfrentar a crise ambiental e a mercantilização da vida.

Fórum Mundial de Educação é aberto oficialmente ontem,26

Cerca de 9 mil pessoas, entre educadores, chefes de Estado e representantes de movimentos sociais, participaram nesta segunda-feira 26, no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, da abertura do VI Fórum Mundial da Educação (FME), que acontece pela primeira vez na Amazônia.

FÓRUM SOCIAL MUNDIAL - COBERTURA ESPECIAL


Foto: Rogério Almeida - à esquerda -Ignacio Ramonet (Le Monde-Espanha), que participou da mesa sobre a crise a cobertura da midia









Fórum de Mídia Livre debate alternativas em Belém do Pará
Uma discussão alternativa veio anteceder a abertura do Fórum Social Mundial em Belém do Pará. É o Fórum de Mídia Livre que no dia 26 reuniu diversos entidades e grupos interessados em refletir sobre a mídia alternativa.
Oona Castro, coordenadora executiva do Instituto Overmundo, explicou que tipo de ações caracterizam um midialivista. O Fórum teve início pela manhã com duas mesas de dabates. A primeira teve como objetivo discutir os caminhos para a ampliação do midialivrismo e a segunda fez uma análise sobre como a mídia vem tratando a atual crise econômica mundial.

O Fórum de Mídia Livre ocorre na escola de nível médio da UFPA, Núcleo Pedagógico Integrado (NPI), que a partir de hoje será o território da Via Campesina.

Durante todo o dia, outros debates vão reunir grupos e pessoas interessados em articular projetos ou apenas discutir o fazer midialivrista. Amanhã, dia 27 será realizada a plenária final.
No dia 29, inserido ao Fórum Social Mundial também vai ser realizado o Fórum Mundial de Mídia Livre onde será lançado o primeiro edital de Pontos de Mídia Livre, na Universidade Federal do Pará (UFPA). Acomponhe através da PULSAR.

Enviado por Antonio Marques - Gordo

Atividades do Fórum Carajás no FSM

O Fórum Carajás é uma rede de movimentos sociais que atua nos estados do Maranhão, Tocantins e Pará. Acompanha, avalia e faz proposições sobre as políticas públicas para a região de abrangência do projeto Carajás. No FSM em parceria com várias o organizações realiza seminários e oficinas. Veja a programação.

Fórum Social de Carajás visita local do Massacre de Eldorado


Iniciada em Parauapebas na manhã do último domingo (25) com a realização de peça teatral mística e discussão dos painéis “Impactos e contradições na Amazônia” e “Exposição dos projetos em andamento na Amazônia”, no auditório do TWA, e visita à tarde às minas de ferro e ao Parque Zoobotânico de Carajás, prosseguiu nesta terça-feira (26) a programação do Fórum Social Carajás (FSC) na vila Palmares II, com mística, discursos e lançamento das pedras fundamentais da construção do Instituto Agroecologia Latinoamericano (Iala) e do estádio Che Guevara; e à tarde encerrou com ato político e lançamento da pedra fundamental Bosque Internacional de Solidariedade, na Curva do ‘S’, em Eldorado do Carajás.

domingo, 25 de janeiro de 2009

FSM/Imprensa: começa a entrega do credenciamento




O ginásio de esporte da Universidade Federal do Pará (UFPA) vai sediar o centro de imprensa. Hoje, quando se iniciou a entrega do credenciamento os operários ainda eram a maioria.

Os terminais de computadores estavam sendo instalados. O dia de hoje também serviu para o credenciamento dos profissionais que não fizeram a inscrição através da página do FSM.

FSM: Comitê Dorothy mantém exposição sobre a religiosa





Encerrou hoje na Fundação Tancredo Neves (CENTUR), o Fórum Mundial de Teologia iniciado no dia 21.

A ex-ministra do meio ambiente, a senadora Marina Silva e Leonardo Boff, gentilmente convidado a se retirar da Igreja católica pelo atual papa foram expressões de visibilidade mundial que participaram do evento.

No pátio do Centur o Comitê Dorothy expôs alguns documentos e fotos que lembraram a missionária estadunidense assassinada em 2005, no município de Anapu, sudoeste do Pará.

Durante todo o FSM o Comitê mantém uma exposição sobre a religiosa Dorothy Stang.

FSM: CPT mobiliza debates sobre monoculturas, trabalho escravo e mineração

Foto: Rosa Rocha, Pe José Carlos

A Comissão Pastoral da Terra (CPT), organização ligada à Igreja Católica, anualmente lança um documento sobre violência no campo. O Pará tem sido desde a década de 1970, líder absoluto do ranking.

Assim como também lidera casos de trabalhadores flagrados em condições análogas à escravidão. No FSM, a CPT mobiliza debates sobre monoculturas, trabalho escravo e mineração, informa o Pe José Carlos da dirigente da entidade em Santarém.
No Pará registram-se inúmeras situações de conflito entre grandes corporações. No setor de grãos tem a Cargil, que produz soja a oeste do estado, no município de Santarém.

Ainda nas quebras daquela altitude tem-se o processo de extração de bauxita, matéria prima para a produção de alumínio, protagonizada tanto pela Vale, quanto pela americana Alcoa.
E melhor ficar por aqui para não falar nos mega projetos de geração de energia.

FSM: nas ondas do rádio para todo o continente

Foto: Rosa Rocha-Pe Senna

A Associação Latino-Americana Educação Radiofônica (ALER), com sede em Quito, Equador, irá transmitir o FSM, que inicia no dia 27, em Belém, Pará, para todo o continente.

Um pool de emissoras será responsável pela produção de boletins diários, uma rádio revista e a transmissão de debates. A produção será bilíngüe, em português e espanhol.
O coletivo de emissoras é responsável pela iniciativa inédita. As transmissões vão ocorrer via satélite, explica o Pe Edilberto Senna, da Rádio Rural de Santarém, oeste do Pará.

Segundo o diretor da Radio Rural, através de uma emissora da Holanda, será possível alcançar 18 países e envolver 116 emissoras de rádio.

Aos desavisados sobre as realidades que conformam os mundos amazônicos, o rádio ainda é a principal fonte de informação.

Senna esclarece que na escala da Amazônia brasileira deseja-se a consolidação de uma rede, que já produz e transmite um boletim diário sempre às 17.45h.

As cidades de Santarém (PA), Boa Vista (RR), Coari (AM), Cruzeiro do Sul (AC), Manaus (AM) e Parintins (AM) já possuem canais de transmissão.

Fórum Mundial de Ciência e Democracia

O Fórum de Ciência e Democracia é uma iniciativa criada por ONGs, Organizações da Sociedade Civil (OSC), sindicatos e representantes da comunidade científica mundial. O fórum, inspirado nos ideais de um outro mundo possível, nos princípios do está sendo criado como um espaço com o objetivo de estender os princípios democráticos para os campos da ciência e da tecnologia, e para apoiar novas iniciativas e novas formas deparcerias entre os movimentos sociais, dos cidadãos, e o mundo da pesquisa científica e tecnológica.