2º turno. Nada de fila na zona. Nem santinhos nas ruas. Menos ainda na política. Vale tudo no amor e na política? Em Santarém os dramas/tramas políticos promoveram a convergência de três oligarquias em um flanco. Noutro, um nem-nem com mais 40 anos, ombreado por uma jovem oriunda da agricultura capitalista do MT. Arrearam grana no intento em levar no 1º round. Não rolou. O embate mais parecia um cortejo de estupidez.
O barulho imperou no Centro e nas periferias com motociatas e carreatas usadas como o principal instrumento de “comunicação”. Ganha quem mais ruído promove? Veículos de aplicativos, táxis convencionais e mototáxis dão corpo à ópera bufa. Fala-se em compensações com dinheiro e combustível. Na ruidosa marcha do grotesco passageiros sentam-se na janela de veículos, agitam bandeiras. Ora do candidato, ora do Brasil.
Um desfile pelo engajamento ao recrudescimento do obscurantismo. Todos tocam as buzinas. Seja carro ou moto. O clímax da marcha reside em tocar foguetes onde ocorre alguma concentração de gente. Refletir sobre os males que afligem a população de forma séria e com algum estofo, mas, qual o quê....tudo rasteiro. Mais rasteiro que o cu da cobra, como versa o adágio popular.
Independente de que vencer, perde a população de um município estratégico tanto como possibilidade em promover um horizonte para além das quatro linhas do grande capital, quanto para a agenda dos grandes projetos em pauta, que a tudo fagocita, até a alegria do guariba.
0 comentários:
Postar um comentário