Historiador e professor titular da UFRJ, Francisco Carlos Teixeira publicou uma nota em que denuncia intimações judiciais por parte de um general da reserva e ameaças anônimas contra sua vida e integridade física recebidas após criticar figuras da extrema direita.
domingo, 7 de dezembro de 2025
Ditadura empresarial militar: general ameaça professor da UFRJ por posição crítica ao regime
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Postado por rogerio almeida às 12/07/2025 06:57:00 AM 0 comentários
sábado, 6 de dezembro de 2025
Fórum Permanente sobre Igualdade Racial no município comemorou o avanço e definiu ações de combate à violência contra a juventude negra
A inclusão formal da perspectiva racial no Plano Plurianual (PPA) de Marabá foi celebrada como o principal resultado concreto do trabalho conjunto entre o Ministério Público Federal (MPF) e os coletivos sociais que este ano lançaram o Fórum Permanente sobre Igualdade Racial no município. A conquista foi destacada nesta quinta-feira (4), durante a reunião pública que marcou o encerramento do ciclo anual de atividades do fórum, consolidando a atuação da entidade no combate ao racismo estrutural e à vulnerabilidade da população negra na região. Além do avanço orçamentário, o encontro definiu uma ampla agenda de fiscalização em saúde, educação e segurança pública, como forma de combate à violência contra a juventude negra. Leia a íntegra no MPF
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Postado por rogerio almeida às 12/06/2025 10:14:00 AM 0 comentários
sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
MPF recomenda ao Iphan proteção urgente e tombamento de sítios arqueológicos em Santarém (PA)
Recomendação cita riscos da expansão urbana e portuária aos sítios Porto e Aldeia e cobra mapeamento e fiscalização do órgão em 30 dias
O Ministério Público Federal (MPF) recomendou à presidência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que sejam adotadas medidas urgentes para a proteção e o tombamento dos sítios arqueológicos Porto e Aldeia, localizados na zona urbana de Santarém (PA). A ação visa reduzir os danos causados pelo avanço imobiliário e pela expansão de atividades portuárias sobre o que é considerado o maior complexo arqueológico urbano da Amazônia. Leia mais AQUI
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Postado por rogerio almeida às 12/05/2025 04:43:00 PM 0 comentários
Territórios Quilombolas Murumuru e Tiningu recebem o “Auto da Nascença”
Espetáculo gratuito será apresentado nos dias 6 e 7 de dezembro.
No terceiro fim de semana seguido de circulação do espetáculo de rua “Auto da Nascença”, o Teatro Iurupari da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) realizará mais duas apresentações, desta vez em territórios quilombolas do município de Santarém, situados na região da Rodovia Curuá-Una (PA-370). A primeira ocorrerá neste sábado, 6 de dezembro, às 19 horas, na comunidade Murumuru; e a segunda apresentação no domingo, dia 7, às 17h30, na comunidade Tiningu. O espetáculo é gratuito, sendo classificado como “livre para todos os públicos”. Leia a íntegra AQUI
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Postado por rogerio almeida às 12/05/2025 08:26:00 AM 0 comentários
MANIFESTO CRITICA AUSÊNCIA DA LITERATURA NA COP30 E PROPÕE CRIAÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE
Em nenhum momento a agenda da COP possibilitou um diálogo sobre o tema
Escritores e agentes culturais reunidos em Belém, no dia 19 de novembro, no seminário Palavras da Amazônia, lançaram nesta quarta-feira, 3 de dezembro, um manifesto em defesa da literatura amazônica. O documento pontua que foi um "erro crasso" não ter sido programado nenhum evento sobre literatura durante a COP30, realizada em Belém em novembro.
O evento Palavras da Amazônia foi promovido pela Federação das Academias de Letras do Pará (FALPA), na Casa da Linguagem, reunindo mais de 150 participantes entre escritores, educadores, alunos, pesquisadores, ativistas culturais e outros trabalhadores do cenário literário. Leia a íntegra da matéria e o manifesto AQUI
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Postado por rogerio almeida às 12/05/2025 07:42:00 AM 0 comentários
quinta-feira, 4 de dezembro de 2025
NOTA PÚBLICA DE REPÚDIO PRISÃO ILEGAL DRA. LENIR (CEBRASPO/ABRAPO)
O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos (CEBRASPO) e a Associação Brasileira dos Advogados do Povo Gabriel Pimenta (ABRAPO) vêm a público denunciar, com veemência, a violenta escalada da repressão e da perseguição política contra o movimento camponês no Estado de Rondônia, materializada na infame “Operação Godos”. Leia a íntegra AQUI
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Postado por rogerio almeida às 12/04/2025 08:23:00 AM 0 comentários
segunda-feira, 1 de dezembro de 2025
COP 30 em Belém deixou algum legado ? O professor Gutemberg Armando Diniz Guerra analisa
Que eu saiba, nenhuma Conferência entre as Partes foi tão comentada entre nós, brasileiros, quanto essa trigésima que o mundo presenciou, tendo como palco a maior floresta tropical do mundo, a cidade de Belém do Pará com todas as suas virtudes e mazelas e, como protagonistas, antagonistas e coadjuvantes, os governantes, a sociedade civil compreendida por povos tradicionais, nativos, imigrantes, estrangeiros, movimentos sociais organizados e oportunistas de todo o planeta. Leia a íntegra AQUI
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Postado por rogerio almeida às 12/01/2025 08:08:00 AM 0 comentários
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Postado por rogerio almeida às 12/01/2025 08:01:00 AM 0 comentários
quarta-feira, 26 de novembro de 2025
Marabá – Fábio Oliveira Lima, sociólogo, diretor e produtor realiza I Edição do Festival de Cinema ‘Clima em Cena’
Dialogo na escola Liberdade, Marabá/PA. Foto: T. Cruz
O Festival realizado entre os dias 27 de outubro e 03 de novembro, teve como horizonte a promoção de um espaço cultural e educativo de troca, onde o cinema atua como ferramenta de diálogo e mobilização frente aos desafios das mudanças climáticas. As escolas EEEM (Escola de Ensino Municipal) Liberdade e no CMRIO (Colégio com supervisão militar)-Tocantins foram os palcos das sessões.A iniciativa do sociólogo diretor
e produtor Fábio Oliveira Lima foi selecionada no Edital de Chamamento Público
Nº 002/2025 - Fomento à Criação de Projetos Culturais, da Política Nacional
Aldir Blanc (PNAB), do município de Marabá.
Além de exibições de filmes, a iniciativa promoveu a Oficina
de Produção Audiovisual: Juventude e Clima, voltada especialmente para os
estudantes da EEEM Liberdade e produções audiovisuais a partir de aparelhos
celulares.
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Postado por rogerio almeida às 11/26/2025 08:52:00 AM 0 comentários
terça-feira, 25 de novembro de 2025
Comuna Cepasp/Marabá: debate sobre a liberdade de cátedra marca lançamento do livro do professor Rogerio Almeida, da UFOPA
Na tarde do dia 22, um sábado, a Comuna
Cepasp, com sede em Marabá, acolheu o lançamento
do livro Arenas amazônicas: economia, natureza e sociedade, autoria de Rogerio Almeida,
professor do curso de Gestão Pública, da UFOPA, campus Santarém. O livro foi
selecionado no edital de Política Nacional Aldir Blanc, do município de
Santarém.
Entre ensaios e reportagens o
livro é composto de 13 trabalhos. O conjunto reflete sobre a implantação de
grandes projetos no Pará e no vizinho estado do Maranhão. Alguns trabalhos são
mais robustos, outros nem tanto. Alguns foram atualizados. A maioria é autoral. Todavia, a jornalista
Lilian Campelo divide uma reportagem sobre mineração com o pesquisador.
Além de ensaios autorais, Almeida
conta com a contribuição de Júlia Iara,
militante do MST. Em texto de verve poética, a militante empreende reflexão sobre o temor em ser ativista
em terras amazônicas. O escrito foi gestado quando da passagem do Massacre de
Eldorado, que em 2026, soma 30 anos.
A advogada e poeta Wanda
Monteiro, filha do escritor, advogado, gestor público e político Benedicto
Monteiro, cedeu uma loa lírica escrita
em homenagem ao pai. O texto foi produzido para ser lido quando da entrega da
comenda de doutor honoris (pós morte) conferido pela UFOPA (Universidade
Federal do Oeste do Pará) em 2025.
A Comuna existe há 40 anos. É um
espaço dedicado à pesquisa e assessoria sindical e movimentos sociais. Fez
parte de inúmeros fóruns nacionais e internacionais. Na região, tem um papel de
vanguarda no debate ambiental, na comunicação popular, na luta pela terra e pela
defesa dos direitos humanos.
Liberdade de cátedra- uma
reflexão sobre a liberdade de cátedra precedeu o lançamento do livro. Os professores Armando Tafner (Unifesspa),
Marcelo Melo (IFPA) e dirigente sindical, Amailson Lima (UEPA), campus de
Conceição do Araguaia e representante sindical,Raimundo Gomes da Cruz Neto, educador
popular e dirigente da Comuna Cepasp, José Batista Afonso, da Comissão Pastoral
da Terra (CPT) de Marabá compuseram a mesa.
A seção foi organizada por conta
de processos movidos por empresários do Mato Grosso contra o professor
Almeida. O motivo é um artigo acadêmico
publicado na revista da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ),
em dezembro do ano passado.
O trabalho versa sobre o projeto
que pretende erguer um complexo portuário na cidade de Santarém, oeste
paraense. Um território de incidência de aldeias indígenas territórios
quilombolas e campesinos.
Marcelo Melo recuperou que desde
o começo da década a educação pública tem sido um alvo sistemático de setores
reacionários do país. Tanto no ponto vista jurídico, com a proposição de uma série
de leis que atacam a liberdade e a autonomia universitária, quanto na
elaboração de narrativas que visam desqualificar a educação. Como exemplo, o
professor relembrou a proposta da “escola sem partido”.
Lima, dirigente da UEPA, enfileirou
inúmeros casos ocorridos em todo o estado do Pará e no país. No caso do Pará, recordou o ataque recente por
uma professora da Unifesspa, por conta de sua intervenção em audiência que
debatia a remoção do Pedral do Lourenço, localizado ente os municípios de
Itupiranga e Nova Ipixuna.
A antiga demanda pela remoção do
Pedral é estratégica para viabilizar a a hidrovia do rio Tocantins. O projeto
integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.
Por sua vez, o professor Tafner, que já foi alvo
de processos por conta de sua produção alinhada a setores populares no Mato
Grosso, esclarece que a situação de ataque à universidade pública consiste em
uma estratégia de intimidar e silenciar as vozes críticas da instituição.
“Ocorre que estamos em um cenário que a
atuação do grande capital é escala planetária. E, nós atuamos em uma escala que
em certa medida é local e mais frágil”, avaliou o pesquisador.
O experimentado educador popular,
Raimundo Gomes, segue vereda semelhante ao professor Tafner, e contempla o
aspecto macro das disputas políticas e ideológicas sobre o desenvolvimento para
a Amazônia. “Estamos diante de um cenário marcado por inúmeras encruzilhadas,
onde temos a democracia em jogo , a civilizatória, a ambiental e a humana”,
considera Gomes, que realça que a universidade não escapa aos interesses do
capital.
Batista Afonso, advogado da CPT,
manifestou solidariedade e apoio ao professor Almeida. “A agente acredita que a universidade também
integra os espaços de disputas nas arenas nacionais. Entendemos que as ações
contra o pesquisador da UFOPA, assim como tantas outras país afora, tem como objetivo
principal o silenciamento de vozes críticas da universidade. Em particular as
alinhadas aos movimentos sociais”, encerrou o defensor da CPT.
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Postado por rogerio almeida às 11/25/2025 05:55:00 PM 0 comentários
sábado, 22 de novembro de 2025
Assassinatos e impunidade no campo do Pará: site paulista Repórter Brasil repercute livro da CPT de Marabá/PA
O livro foi lançado no último dia 20, durante a COP 30
DE BELÉM (PA) — Dos 1.003 assassinatos no campo registrados no Pará nos últimos 45 anos, apenas 61 chegaram a julgamento. Destes processos, houve denúncia de mandantes em 30 casos (metade deles acabou absolvida), enquanto 42 pistoleiros foram condenados como executores. A maior parte dos homicídios nunca teve inquérito concluído. As descobertas estão no livro “Assassinatos e Impunidade no Campo no Pará: 1980 a 2024” (Editora Dialética), lançado nesta quinta-feira (20) na COP do Povo, em Belém (PA). Leia a íntegra AQUI
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Postado por rogerio almeida às 11/22/2025 02:20:00 PM 0 comentários
REDD: movimentos sociais repudiam experiência em territórios ancestrais
No território indígena de Alto Turiaçu - Aldeia Ararorenda do povo Ka'apor, no estado do Maranhão, Brasil, de 9 a 11 de julho, realizamos nosso primeiro encontro como povos indígenas, camponeses, comunidades tradicionais, quilombolas, organizações de defesa dos direitos indígenas de diferentes países da região Pan-Amazônica e de territórios da América Central, onde chegaram os projetos conhecidos como REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal). para facilitar, quando nos referirmos ao REDD adiante, estamos, incluindo também outros nomes que foram criados seguindo a mesma lógica do REDD (por exemplo, quando se fala de projetos de carbono florestal, projetos de soluções baseadas na natureza ou programas jurisdicionais de REDD implementados por governos estaduais ou provinciais e governos nacionais, entre outros). Leia a íntegra do documento AQUI
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Postado por rogerio almeida às 11/22/2025 09:30:00 AM 0 comentários
COP 30: Carta da Cúpula dos Povos sinaliza para a necessidade de superação do modo de produção capitalista
Depois de mais de dois anos de construção coletiva e de realizar a Cúpula dos Povos,
afirmamos:
1. O modo de produção capitalista é a causa principal da crise climática crescente. Os principais problemas ambientais do nosso tempo são consequência das relações de produção, circulação e descarte de mercadorias, sob a lógica e domínio do capital financeiro e das grandes corporações capitalistas.
2. As comunidades periféricas são as mais afetadas pelos eventos climáticos extremos e o racismo ambiental. Enfrentam, por um lado, a ausência de políticas de infraestrutura e de adaptação. Por outro, a falta de ações de justiça e reparação, em especial às mulheres, jovens, pessoas empobrecidas e não brancas. Leia a íntegra do documento AQUI
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Postado por rogerio almeida às 11/22/2025 09:24:00 AM 0 comentários
sexta-feira, 21 de novembro de 2025
Assassinatos e impunidade no campo do Pará: lançamento do livro/dossiê lota espaço da Casa do Povo da COP
No dia dedicado à memória do povo negro e seus lutadores, que ainda
hoje padecem sob uma estrutura racista, houve luta. Fazia sol na manhã do dia
20, na Casa do Povo da COP, em Belém. O espaço dedicado a debates durante à COP
fica no Centro, próximo à Praça da República, que abriga o Teatro da Paz.
Uma territorialidade ao padrão do colonizador, que sufocou entre
outros povos, o Tupinambá. Em cada monumento erguido no que se convencionou
denominar de belle époque há sangue dos povos da floresta e dos que para cá
vieram. Como referencia o samba da Mangueira de 2019, “há sangue retinto,
pisado, atrás do herói emoldurado”. Há
sangue e a tentativa de apagamento dos que tombaram nestas jornadas “civilizatórias”.
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Ainda hoje o padrão colonial se impõe: violência, saque e pilhagem.
Os grandes projetos espelham tal realidade. Os saqueadores também estiveram na
COP, a vender uma estampa de “bom mocismo” verde.
Na contracorrente da ordem hegemônica, o livro/dossiê Assassinatos
e impunidade no campo do Pará: 1980-2024, autoria do advogado e defensor dos
direitos humanos, José Batista Afonso e do professor, Airton Pereira, do curso de
História da Universidade do Estado do Pará (UEPA), no município de Marabá,
sudeste paraense alerta para a pulsão pela morte que as experiências desenvolvimentistas
impuseram para a região. Uma terra encharcada de sangue e impunidade. A mais letal na luta pela terra do país.
Batista e Pereira são migrantes. Assim como boa parte dos casos que
o livro alumeia. Os autores são parceiros por entre as veredas e perigos da
bacia do Araguaia-Tocantins de velha data. A obra de cerca de 900 páginas passa
a contrapelo e registra as execuções de lideranças, assassinatos e chacinas. São
mais de mil casos. “Não são meros números.
São os nossos companheiros/as”, ratificaram os autores e colaboradores em
vários momentos do evento.
O acanhado espaço da Casa do Povo ficou lotado para o dedo de
prosa. Havia gente de pé. O procurador Felício
Pontes, o histórico militante da reforma padre Paulinho, Luzia Canuto, Elias
Sacramento, filhos de lideranças assassinadas na década, a ex deputada Sandra
Batista, viúva do deputado João Batista, defensor de posseiros igualmente
executado na década 1980, o deputado estadual Elias Santiago (PT), Carlinhos, presidente
da Federação dos Trabalhadores/es na Agricultura do Pará (Fetagri), o advogado
e defensor dos direitos humanos, Marco Polo, da Sociedade Paraense de Defesa
dos Direitos Humanos (SDDH), professores de várias universidades testemunharam
a apresentação dos autores.
Como se em uma missa estivessem, todos estavam atentos às explicações
dos autores. A peleja até materializar
durou perto de uma década, conta Batista, que explica que tudo começou no período
antes da pandemia. Os arquivos da Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Marabá,
Xinguara e Goiás são as principais fontes primárias, todavia, não a única.
Para a gira os autores convidaram notórios lutadores pela reforma
agrária e os direitos humanos no estado, entre eles, Pe, Paulinho, a professora
de História Luzia Canuto, o advogado e professor da UFPA, Girolamo Trecanni,
entre outros.
“A ideia é apresentar o documento às instituições públicas do
estado e da União que tenham relação com o tema, para que se estabeleça um diálogo
sobre reparação” vaticinou o advogado Batista. Ao longo dos anos, inúmeros trabalhos
acadêmicos e não acadêmicos têm empenhado esforços em recuperar aquilo que a
oficialidade tentou apagar.
O livro/dossiê pode ser adquirido no site da Editora
Dialética. Trata-se de um trabalho urgente
e necessário sobre os processos que engendraram a violência como padrão de
desenvolvimento, assim com a naturalização.
Mais uma vez, invoquemos o samba da Mangueira/2019: “Salve os
caboclos de julho/Quem foi de aço nos anos de chumbo/Brasil chegou a vez/ De
ouvir as Maria, Mahins, Marielles, malês”. Os/as sem terra, os/as posseiros/as,
indígenas, quilombolas....os povos da floresta...
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Postado por rogerio almeida às 11/21/2025 08:52:00 AM 0 comentários
terça-feira, 18 de novembro de 2025
Professor da UFOPA lança livro sobre temas amazônicos, onde discute a relação entre economia, natureza e sociedade
O lançamento será seguido de ato pela liberdade de cátedra
13 trabalhos dão
corpo ao livro Arenas Amazônicas: economia, natureza e sociedade, do professor
Rogerio Almeida, do curso de Gestão Pública, da UFOPA (Universidade Federal do
Oeste do Pará). O projeto foi selecionado no edital da Política Nacional Aldir Blanc,
da cidade de Santarém, Pará. O professor pretende lançar o livro em várias
cidades, a começar pelo município de Marabá, no próximo dia 22, na sede da
Comuna Cepasp, a partir das 17h.
O segundo lançamento, no primeiro momento, ocorrerá na unidade Rondon da Ufopa, na noite do dia 11/12, a partir das 19h, na agenda do curso de Geografia, denominada de Quinta Geográfica. Na oportunidade haverá um ato pela liberdade de cátedra, posto o professor estar sendo alvo de processos por conta da publicação de artigo acadêmico em que reflete sobre grandes projetos na região. O pesquisador tem promovido diálogos com vistas a apresentar a obra em cidades vizinhas, a exemplo de Belterra e Alenquer.
Ensaios e reportagens refletem sobre a implantação de grandes projetos no Pará e no vizinho estado do Maranhão. Alguns trabalhos são mais robustos, outros nem tanto. Alguns foram atualizados. A maioria é autoral. Todavia, a jornalista Lilian Campelo divide uma reportagem sobre mineração com o pesquisador.
Além de ensaios autorais, Almeida conta com a contribuição de Júlia Iara, militante do MST. Em texto de verve poética, a militante empreende reflexão sobre o temor em ser ativista em terras amazônicas. O escrito foi gestado quando da passagem do Massacre de Eldorado, que em 2026, soma 30 anos.
A advogada e poeta Wanda Monteiro, filha do escritor, advogado, gestor público e político Benedicto Monteiro, cedeu uma loa lírica escrita em homenagem ao pai. O texto foi produzido para ser lido quando da entrega da comenda de doutor honoris (pós morte) conferido pela UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará) em 2025.
As primeiras versões dos ensaios autorais de Almeida foram acatadas em publicações dentro e fora do Pará, a exemplo do Encruzas amazônica, que teve a primeira versão do ensaio publicada no livro As GEOGRAFIAS agrárias a partir da Panamazônia: lutas socioambientais e fronteiras do capital no Brasil/2023 (livro aberto).
No mesmo ano a missiva recebeu menção honrosa no Concurso de ensaísmo Serrote, considerado o principal do país. O pleito é promovido pelo Instituto Moreira Salles (IMS). O IMS edita revista homônima, que publicou uma versão do trabalho na edição de nº 47, em 2024. Ainda em 2023, a mesma comunicação foi finalista do Prêmio da Fundação Res República, sediada em Lisboa, Portugal.
Sobre as reportagens, Agência Pública, Ecodebate, Brasil de Fato/RS, site Racismo Ambiental e a extinta Agência Carta Maior foram alguns dos espaços que publicaram o material. Os trabalhos resultam de atividades de campo, vivências, convivências e observações junto aos sujeitos expropriados pelos grandes projetos, fontes secundárias e entrevistas com diferentes sujeitos. O conjunto da obra sinaliza para a manutenção da condição colonial da região, marcada pelo aprofundamento da sua economia de base extrativa, onde possuem destaque o saque e a pilhagem.
Vale, Consórcio Norte Energia, responsável pela hidrelétrica de Belo Monte, empresas exportadoras de gado em pé (vivo), Jari Celulose, Belo Sun, madeireiras, políticos são alguns dos sujeitos que concorrem na disputa por terra e as riquezas aqui existentes. Xingu, Marajó, Carajás e o Baixo Amazonas são algumas das regiões tratadas neste percurso.
O autor esclarece que nenhuma fração desta obra foi realizada com uso do que se convencionou denominar de IA.
Sobre o autor
É graduado em comunicação social (UFMA), possui mestrado em planejamento do desenvolvimento (NAEA/UFPA), com dissertação laureado com o Prêmio NAEA/2008, e doutorado em Geografia Humana/USP. É professor do curso de Gestão Pública e Desenvolvimento Regional, na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). É pós -doutorando na UFSC, no curso de Pós Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, na linha de pesquisa Desenvolvimento, Conflitos e Políticas Públicas, sob a orientação do professor Marcos Montysuma. Desde a década de 1990 escreve sobre temas amazônicos. Ao longo de suas jornadas tem organizado obras autorais e coletivas, produzido artigos acadêmicos e jornalísticos, ensaios e crônicas.
Lançamentos
Marabá/PA
Dia: 22 de novembro
Local: Comuna
Cepasp
Horário: 17h
Santarém/PA
Dia: 11 de dezembro
Local: Unidade
Rondon da Ufopa
Horário: 19h
O livro pode ser
baixado AQUI
A quem interessar o
livro físico, o custo é de R$70,00 (frete incluso).
Entregamos para
todo o Brasil, inclusive para as regiões Sul e Sudeste.
Contato: (93) 99228
1379
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Postado por rogerio almeida às 11/18/2025 02:46:00 PM 0 comentários
Professor da UFOPA lança livro em Marabá sobre grandes projetos na Amazônia
Ato pela liberdade de cátedra marcará o lançamento do livro
A Biblioteca Popular Ademir Martins dos Reis, do CEPASP tem a honra de convidá-lo para o lançamento do livro ARENAS AMAZÕNICAS: economia, natureza e sociedade, autoria.do companheiro Rogério Almeida, professor da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). O evento ocorrerá no dia 22, a partir das 17h, na sede da instituição.
A obra emerge diante de um
cenário de arbitrariedades e violências desencadeadas pelos destruidores da
Amazônia contra professores (as)/pesquisadores (as) no exercício de sua
profissão. Em todo o Brasil professores
do espectro do campo popular têm sido alvo de processos ou ataques em redes sociais
e afins ao produzirem e publicarem estudos com viés crítico ao processo
econômico hegemônico, que tem condenado há séculos a Amazônia à condição
colonial. O lançamento também será um ato em defesa da liberdade de cátedra e
de expressão.
Por conta de artigo publicado
pelo professor Almeida no fim de 2024, na revista Estudos Sociedade e Agricultura,
da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), o professor vem sendo
alvo de processos de empresários do Mato Grosso, que pretendem erguer um
complexo portuário em Santarém, no oeste do Pará, em território onde prepondera
a presença de indígenas, quilombolas e campesinos.
SERVIÇO:
Evento: Lançamento do livro Arenas Amazônicas: economia, natureza e
sociedade.
Local: Espaço de multiuso Albertina Sandra Moreira dos Reis, Comuna
CEPASP, Rua Sororó, 129, Novo Horizonte.
Hora: 17:00 horas
Preço do livro: R$40,00
Enviado pela assessoria da Comuna Cepasp
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Postado por rogerio almeida às 11/18/2025 02:44:00 PM 0 comentários
Perseguição jurídica contra professor Rogerio Almeida/UFOPA: Justiça rejeita queixa crime da família Riva, que pretende construir um complexo portuário na região do Maicá
O juiz titular da 2ª Vara de Justiça
de Santarém, Rômulo Nogueira de Brito decidiu pelo arquivamento de queixa crime
que imputa ao professor da UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará), Rogerio
Almeida ter caluniado os senhores Pedro, Wagner e Ronaldo Riva. A família de empresários do Mato Grosso
pretende construir um complexo portuário na região do Maicá, no município de
Santarém, território marcado pela presença de indígenas, quilombolas e
campesinos.
O motivo foi a publicação de um
artigo científico publicado na revista Estudos Sociedade e Agricultura, da
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, em dezembro do ano passado. O trabalho reflete sobre as disputas
territoriais na região, onde o autor sublinha as assimetrias entre os
diferentes sujeitos que disputam tanto o território, quanto a construção de
sentidos sobre a Amazônia.
O juiz considera que em nenhum
momento o trabalho do professor tipifica caso de calúnia. Em sua fundamentação,
o doutor Brito realça que “jurisprudência do STJ estabelece que, para a
configuração do crime de calúnia, é necessária a imputação falsa de fato
determinado e definido como crime, o que não se verifica no caso em análise”.
O juiz mobiliza a Ação Direta de
Inconstitucionalidade, nº 4451, assinada por Alexandre de Moraes, do Superior
Tribunal Federal (STF), que trata da liberdade de expressão, em que realça o
item como “viga mestra da democracia e protege não apenas as opiniões
simpáticas, mas também as "duvidosas, exageradas, condenáveis, satíricas,
humorísticas".
Amparado no artigo 395, inciso
III, do Código de Processo Penal, o doutor Brito sustenta que “A análise
percuciente dos autos revela que a queixa-crime não merece prosperar. Posto o
artigo estabelecer que a denúncia ou queixa será rejeitada quando faltar justa
causa para o exercício da ação penal. A justa causa, enquanto condição da ação,
exige a presença de elementos probatórios mínimos que demonstrem a
materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria, além da própria
tipicidade da conduta narrada”.
Ainda cabe recurso sobre a
decisão.
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Postado por rogerio almeida às 11/18/2025 02:39:00 PM 0 comentários
COP dos lobbies: De olho nos ruralistas e ONG FASE apresentam a trama de lobbistas "verdes"
O observatório De Olho nos Ruralistas e a FASE – Solidariedade e Educação lançam o relatório “A COP dos Lobbies”, no dia 10 de novembro, primeiro dia de COP30. O estudo mapeia a influência crescente de grandes corporações brasileiras e de multinacionais nas negociações e nos espaços de deliberação da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que começa hoje em Belém (PA). A lista de empresas analisadas inclui as mineradoras Vale e Hydro, o frigorífico MBRF (Marfrig e BRF), a sucroalcooleira Cosan, a gigante do papel e celulose Suzano, a fabricante de agrotóxicos e sementes transgênicas Bayer e os bancos Itaú e BTG Pactual. Baixe o documento no site da FASE
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Postado por rogerio almeida às 11/18/2025 11:32:00 AM 0 comentários
Em tempos de COP 30, descaso do Governo brasileiro prejudica familiares de vítimas de chacina da Fazenda Princesa, ocorrida no Pará há 40 anos 17 de novembro de 2025
Diante da demora e o descaso do governo brasileiro em punir os responsáveis pelos crimes, a CPT, a SDDH e o CEJIL levaram o caso à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da CIDH/OEA, que recomendou ao Estado Brasileiro a reparar integralmente as violações de direitos humanos ocorridas e indenizar os familiares das vítimas pelos danos suportados, sob o risco de uma nova condenação do Brasil, que já acumula outras sentenças condenatórias sobre violência no campo, como no caso Gabriel Sales Pimenta.
Somente em abril de 2025, o fazendeiro foi preso pela Polícia Federal após ser encontrado em São Paulo, utilizando um nome falso. Contudo, ainda restam incertezas desta indenização para as famílias, especialmente as viúvas, algumas delas com mais de 80 anos: há cerca de um mês, o governo federal tentou voltar atrás e negociar um acordo que já estava encaminhado, desrespeitando a dor e prolongando um sofrimento que já dura quatro décadas. Leia a íntegra da nota no site da CPT
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Postado por rogerio almeida às 11/18/2025 08:30:00 AM 0 comentários
segunda-feira, 17 de novembro de 2025
COP 30: Sindicato dos Químicos de Barcarena/PA realizam seminário em sua sede
A COP 30 e a Cúpula dos Povos trazem à tona a urgência do tema sobre a crise climática e das medidas de enfrentamento ao aquecimento global.
Visando contribuir com esse debate o Sindicato dos Químicos de Barcarena realiza mais um importante seminário para tratar de um tema decisivo para o presente e o futuro: a transição energética justa na perspectiva do fortalecimento da ação sindical e da negociação coletiva. O evento ocorre no dia 19, a partir das 8h30, na sede do SINDQUIMICOS, localizada na Av. Dom Rômulo Coelho, Qd.377 Lt. 32 e 33 - Vila dos Cabanos.
Durante o Seminário, vamos discutir como a mineração e a química podem avançar rumo a modelos mais sustentáveis, assegurando direitos, proteção social, segurança no trabalho e participação efetiva dos trabalhadores nas decisões. A transição só será justa se incluir quem move a produção todos os dias. O futuro da energia começa agora — e precisa ser construído com justiça, democracia e trabalho digno.
Por conta de inúmeros problemas ambientais provocados pelas megas corporações que operam no município, a cidade já teve a alcunha de Cubatão. Nos dias recentes, por conta da continuação dos problemas, o município foi rebatizado de Chernobyl.
Por ironia, entre os patrocinadores da COP consta a Nork Hydro. A empresa norueguesa controla as plantas da cadeia de alumínio em Barcarena. As indústrias colecionam problemas ambientais na cidade.
Enviado pelo Sindicato dos Químicos de Barcarena
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Postado por rogerio almeida às 11/17/2025 04:44:00 PM 0 comentários



















