sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Pará: movimentos sociais e a imprensa

Se comparada às Organizações Rômulo Maiorana (ORM), a TV Record ainda é café pequeno. O jornal Liberal realizou a mais empenhada campanha de criminalização contra os segmentos considerados populares no estado em 2008. Em particular o MST.

Na metade de 2008 anunciou que os movimentos camponeses iriam ocupar a ferrovia de Carajás. Taxou os segmentos populares de criminosos e os apoiadores religiosos de pecadores. Editoriais e charges pipocaram nas páginas do diário dos Maiorana.
A motivação foi a campanha Justiça nos Triilhos, protagonizada por vários movimentos sociais que desejam avaliar e rever os passivos sociais e ambientais na ferrovia de Carajás, da Vale.
Uma reunião do coletivo na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi o estopim da parcialidade da cobertura do Liberal.

É correto que o Liberal garantiu o direito de resposta, mas sem antes desdenhar da presença dos religiosos tratados com pilhéria em visita de protesto ao jornal contra as matérias e editoriais.

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