quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Mineração na região é uma lógica perversa, avalia o pesquisador Jardim


Segundo ele, a valorização das commodities minerais no mercado financeiro-especulativo explica a atuação de empresas transnacionais no Brasil e o incentivo do governo brasileiro ao setor, que “está totalmente ligado ao mercado internacional, tanto no que se refere ao valor do minério como ao mercado consumidor de matéria-prima”. Jardim critica a “perversidade do modelo minero-exportador” brasileiro, por estar “voltado para o interesse de lucratividade das grandes corporações e de consumo dos mercados internacionais tradicionais ou emergentes, e não para atender aos interesses nacionais”. Ao comentar o Código Mineral proposto pelo governo federal, o geógrafo diz que é fundamental modificar o modelo extrativista e sua lógica de exploração. “Esse momento deveria ser de amplo e democrático debate para se decidir coletivamente sobre os rumos e interesses sobre o território nacional e seus recursos minerais, enquanto a necessidade de extração e a velocidade de sua exaustão dos recursos”, reitera. Leia mais em IHU

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