sábado, 26 de novembro de 2011

Uma poética amorística cornística para alegrar o dia.


Grupo móvel do MPT constata condições precárias de trabalho em obra da NESA


O Ministério Público do Trabalho da 8ª Região juntamente com o Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Pará, em cumprimento às operações anuais de fiscalização de obras do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento do governo federal) e de combate ao trabalho escravo, constataram condições precárias de trabalho na região de Pimental, um dos sítios de Belo Monte, localizado a 40 km de Altamira, no oeste do Estado. Leia mais no Xingu Vivo

Plebiscito - Manifesto Diocesano de Santarém

Com autorização do Conselho Diocesano de Pastoral da Diocese de Santarém que se reuniu em Emaús nos dias 04 e 05 de novembro de 2011, os participantes do Seminário que se realiza nos dias 24 a 26 de novembro se manifestam sobre o Projeto de criação dos novos Estados do Tapajós e Carajás, objeto do plebiscito marcado para o dia 11 de dezembro. Leia a íntegra no blog do Manuel Dutra

Estado do Tapajós, Edilberto Sena argumenta em favor da criação

Edilberto Sena

Prezado Rogério, boa tarde

Me chegou hoje uma mensagem embutida em teu Blog FURO com comentário sobre o que chamas de separatismo e eu chamo de  emancipação, o que é bem diferente. Como imagino que és democrata publicarás meus agumentos a seguir:
 
1. Argumentar com as mazelas de Tocantins e Mato Grosso do Sul, ou Amapá, ou Roraima, me parece um tiro no pé e muito pobre, me desculpa a franqueza. Dizer que o Estado do Tapajós é inviável economicamente é outro argumento farsa; dizer que o novo estado tapajós irá gastar alguns bilhões do cofre da união por alguns anos para se estabelecer, é outro argumento tolo e pior, os argumentos da propaganda do NÃO são tão mesquinhos e de menino cherão. Vamos aos contra argumentos.
 
2. Se os novos estados já criados têm mazelas enormes, o Pará atual é o 16to. em IHU do Brasil. Quer dizer, como disse o sábio Tiririca, que muitos ridicularizam, "pior do que está, não fica" e nem ficará. Me admira tu que conheces nosso Oeste do Estado do Pará se sabes que ficamos com as migalhas das rendas estaduais.
 
3. Tapajós Estado é inviável economicamente por assim falou o demiurgo IPEA. Como pode ser inviável uma região que está em cima de tantos minérios (ouro, bauxita, niobio, calcário, gipsita, manganês, fosfato, etc), madeira, água, peixes, florestas, gado bovinoe bubalino?????? Se precisará de recurso federal de início, não será o fim do cofre. e aí vem o terceiro argumento: Por que Belém não denuncia a imoralidade de o governo federal tiurar dinheiro do povo para finaciar 10 estádios e vários aeroprotos só por causa da copa do mundo e Olimpíadas? Qual o retorno do estádio de MANAUS? Nem futebol de quinta divisão tem lá. E a construção megalomaníaca de tantas hidroelétricas com dinheiro público por que Belém não denuncia?
 
4. Como me parece seres um homem sensato, perceberás que o conbate à emancipação é o medo de perder a mamada que chega das rendas do sul e oeste do Estado. Quem sabe até, refletindo sobre o direito de um povo seguir seu caminho, pobre ou rico, te leve a marcar um 77 SIM por respeito a nós???
 
Te envio a seguir o manifesto da Diocese de Santarém aprovado ontem em plenário de lideranças da Igreja e pelo bispo diocesano. Se pernitires gostaria que publicasses no blog. Um abraço do amigo Edilberto.
 
Edlberto Sena - Rádio Rural de Santarém
 
 

Trabalhadores paralisam Belo Monte; indígenas dão ultimato a Norte Energia

Quase dois mil trabalhadores cruzaram os braços nesta sexta, 25, por melhores condições de trabalho

Cerca de dois mil trabalhadores cruzaram novamente os braços desde a manhã de sexta-feira (25), no canteiro Belo Monte, principal obra da construção da usina hidrelétrica na região de Altamira (PA). O Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), responsável pelo empreendimento havia se comprometido a responder as 16 reivindicações dos trabalhadores ontem, dia 24. Esta é a segunda paralisação no mês de novembro. Leia mais no Xingu Vivo

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Pará e MG querem criar taxa sobre extração de minérios

Zínia Baeta

Os governos dos dois maiores produtores minerais do país, Minas Gerais e Pará, pretendem taxar cada tonelada de minério extraída de seus solos.  No Pará, uma proposta do Executivo nesse sentido foi encaminhada, na semana passada, à Assembleia Legislativa e prevê a cobrança de R$ 6,45 por tonelada extraída de minério, o que deve gerar para os cofres públicos uma arrecadação anual de cerca de R$ 1 bilhão. Leia mais no Valor

Começa hoje o 4ª seminário e 3ª Feira de Economia Solidária de Paragominas

O 4ª seminário e a 3ª Feira de Economia Solidária de Paragominas começam hoje, 25, e irá até o dia 27 de novembro. O evento é realizado pelo Instituto Popular Amazônico (IPA) e Rede Capim, com o apoio da Cáritas Norte 2 da CNBB do Regional Norte 2 e parceria com o Movimento Amazônico Rural e Urbano (MARU), Conselho das Redes de Economia Solidária da Amazônia, Teatro do Oprimido Popular Amazônico e  Universidade Estadual do Pará (UEPA). Leia mais no site da Cáritas do PA

Belo Monte - tensão em Altamira, operários estão com infecção alimentar e indígenas prometem acampar no lugar


Assim como nas hidrelétricas de Rondônia, Santo Antonio e Jirau, a qualidade de vida dos trabalhadores é péssima no canteiro do acampamento dos peões no município de Altamira, no Pará, onde os trabalhadores sofrem com infecção alimentar. A expectativa é que ocorra paralisação.

A informação é que  circula na região é que a empresa não deseja liberar os operários no período natalino. Tem-se ainda comentário que vários grupos de indígenas estão em direção a Altamira para protestar contra a construção do canteiro de obras, e exigem a presença do presidente do consórcio.

Deputado denuncia tentativa de acabar com a demarcação de terras indígenas, quilombolas e unidades de conservação

O líder do PV, deputado Sarney Filho (MA), afirmou que há uma orquestração para acabar com a demarcação de terras indígenas, quilombolas e unidades de conservação. Há hoje, em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça, 11 propostas de emenda constitucional que preveem que o Congresso deverá se manifestar sobre a demarcação dessas áreas, que atualmente são demarcadas por decreto da União. Leia mais no Ecodebate

Código Florestal - a farra do governo e ruralistas

O texto do parecer do senador Jorge Viana (PT-AC) ao projeto do novo Código Florestal, cuja aprovação foi concluída ontem pela Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado em clima emocional, foi considerado satisfatório para o Ministério do Meio Ambiente e para o setor rural. A votação no plenário da Casa pode ser na quarta-feira e a expectativa de líderes da oposição e do governo é de aprovação tranquila. Matéria do Valor replicada no IHU

Divisão do PA - pequena inflexão


Festejar os estados do Mato Grosso do Sul e Tocantins tem sido um dos apelos dos separatistas no processo de consulta sobre a divisão do estado do Pará. São territórios marcados pela presença robusta do agronegócio. O primeiro tem sido notabilizado pela execução do povo Guarani. 

Já o segundo foi criado no útero da União Democrática Ruralista (UDR), o braço armado do  setor com uma atuação marcante na década de 1980. Ronaldo Caiado e Kátia Abreu são os expoentes da legenda, gente pouca simpática ao diálogo.Outro ás do mandonismo no feudo  tocantino é Siqueira Campos. Uma espécie de Sarney local.

O estado do Tocantins abriga monocultura de soja e pecuária, e nos derradeiros anos um conjunto de hidrelétricas. Não raro pessoas são libertas em condições análogas à escravidão no próprio território ou no Pará.

Grandes projetos e monoculturas não são sinônimos de qualidade de vida para a população. Uma passagem nos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) dos dois estados desnuda isso.

Mesmo nas terras dos Carajás, que busca a emancipação, são públicas as catástrofes sociais que marcam o lugar: desmatamento, os municípios mais violentos do país, local onde mais se matou gente na luta pela reforma agrária do Brasil e líder nacional em trabalho escravo.

E lá estão a Vale, grandes fazendas e a hidrelétrica de Tucuruí, a maior genuinamente nacional.  

A questão da consulta inédita para a divisão ou não de um estado parece não mobilizar os nativos, que são bombardeados diariamente com apelos emocionais que marcam as campanhas no horário eleitoral.

Conforme pesquisa de opinião o NÃO lidera com mais de 20 pontos de vantagens.  Interroga-se: o marqueteiro que elegeu Lula conseguirá reverter tal cenário?

O separatismo não é privilegio local. O mesmo existe em outras unidades da federação. Uma análise produzida por um técnico do Instituto de Pesquisa Econômicas Aplicadas (Ipea) atesta a inviabilidade econômica da criação de novas unidades na federação.

Mas, parece que a lógica na Amazônia permanece: o conhecimento não precede as tomadas das decisões que afetam o conjunto da sociedade.     

Comissão de Direitos Humanos vai acompanhar investigação de chacina em Belém do Pará






Anderson Vieira

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) pretende acompanhar as investigações sobre o assassinato de seis jovens ocorrido recentemente na periferia de Belém, no Pará.  O requerimento, da senadora Marinor Brito (PSOL-PA), foi aprovado nesta quinta-feira (24). Leia mais no Amazônia

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Anapurus: Suzano Derruba Casas e Desrespeita Agricultores com Aval da Justiça



Moradores Entre os Escombros de Uma das Casas Destruídas  
A poderosa empresa Suzano Papel e Celulose, que cerca Chapadinha com promessas de milhões em investimentos e milhares de empregos, há muito ronda outros municípios da região deixando rastro de conflitos agrários, suspeita de dano ao meio ambiente e denúncias de grilagem de terras, desrespeito e truculência contra trabalhadores rurais e comunidades tradicionais do Baixo Parnaíba. Leia mais no Blog do Baixo Parnaíba

Luta contra impunidade no PA mobiliza artistas globais


Camila Pitanga, Letícia Sabatella, Marone e Osmar Prado participam de ato em Rondon do Pará  contra a impunidade de  11 anos da execução de José Dutra da Costa (Dezinho) e sete anos de José de Ribamar


No dia 21 de novembro a execução do dirigente sindical rural José Dutra da Costa (Dezinho) somou onze anos. Dezinho era presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município de Rondon do Pará, sudeste do estado.

Amanhã, 25 e no dia 26 várias organizações ligadas à luta pela reforma agrária e os direitos humanos agendam várias ações contra a impunidade.  

Somente o pistoleiro Wellington de Jesus Silva foi condenado pelo tribunal do júri (em novembro de 2006 - 1° júri - e abril de 2007 - 2° júri) a 29 anos de reclusão em regime fechado.
Os autos do processo explicam que Dezinho mesmo baleado entrou em luta corporal com Silva, que só não fugiu pelo fato do corpo do sindicalista ter ficado sobre o corpo pistoleiro após uma queda. Não fosse isso, talvez ninguém estaria preso.

Por conta da lentidão do processo pela Justiça do Pará, o caso de Dezinho foi acolhido para ser investigado pela Organizaçao dos Estados Americanos (OEA). Os mediadores e os acusados de mando nunca foram alcançados pela justiça, entre eles o fazendeiro Décio José Barroso Nunes (Delsão).  

No ano de 2004 outro militante foi executado, José de Ribamar. 

Maria Joel, viúva de Dezinho assumiu a luta, e hoje é ameaçada pelos fazendeiros de Rondon do Pará, que prometem realizar o ato em represálias às manifestações agendadas por organizações que defendem os direitos humanos e o STR de Rondon do Pará. Veja AQUI matéria do Fantástico.

MPF quer contratação emergencial de profissionais de saúde para atender índios no Pará

O Ministério Público Federal ajuizou ação na Justiça Federal de Belém para anular a concorrência que escolheu uma entidade paulista para administrar a saúde indígena no Distrito Sanitário Indígena Guamá-Tocantins. No processo, o procurador da República Felício Pontes Jr também pede a contratação emergencial de profissionais para atender os cerca de 7 mil índios que vivem no território administrado pelo Distrito. Matéria do MPF

Situação indígena no MS - governo afirma que o assunto é questão de honra

O governo federal considera “uma questão de honra” a solução dos problemas enfrentados pelas comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul, segundo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Além da questão do território, a saúde e a educação são as principais preocupações do Estado. Matéria da EBC

Amazônia e Direitos Humanos é tema de Congresso Nacional do MP

Em sua 19ª edição, o Congresso Nacional do Ministério Público reunirá de 23 a 26 de novembro de 2011, em Belém do Pará, no Centro de Convenções e Feiras da Amazônia (Hangar), Promotores e Procuradores de Justiça de todo o País para discutir o tema “Amazônia, Direitos Humanos e Sustentabilidade”. Leia mais AQUI

Ativismo ambiental - comunicadores e ONG´s animam plataforma para denúncias desde o começo de novembro


Baseada na tecnologia da plataforma Ushahidi, de software livre, utilizada para o mapeamento de situações de perigo, em emergências ou calamidades (usada pela Cruz Vermelha no terremoto do Haiti, por exemplo), a Revela permite a inclusão de informações simultâneas, e em tempo real, por qualquer pessoa que disponha naquele momento, de um telefone ou computador. Com isso, a intenção é construir, de forma colaborativa, um grande mapa georreferenciado, que alerte para informações sobre desmatamento, queimadas, contaminações de rios, de solos, ameaças às espécies em extinção, para citar alguns exemplos. Leia mais no IMAZON

Código Florestal - conheça os pontos polêmicos

O Código já havia sido aprovado na Câmara em maio, com um projeto do então deputado e hoje ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB-SP). No entanto, como essa proposta sofreu diversas modificações até ser votada no Senado, ela voltará para a avaliação dos deputados e, só depois disso, passará pela sanção presidencial. Matéria da BBC replicada no IHU

Há 20 anos, nascia o WWW

Ricardo Luna

“Não houve um momento 'eureka' na criação da Web, um momento preciso em que eu disse: está feita! Ao contrário, foi um percurso longo. Se eu tenho que indicar um início, até poderia ser 1980, quando eu escrevi um programa que se chamava Enquire: eu era um jovem físico e trabalhava no CERN de Genebra. Esse programa me servia para manter o controle do complexo de relações entre pessoas, ideias, projetos e computadores daquela extraordinária comunidade de cientistas. Era só de uso pessoal Matéria do Observatório da Imprensa

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A cidade: condomínios X áreas verdes


A rua onde moro sempre que chove vira um rio. Fica na região metropolitana de Belém, que se verticaliza a passos largos. A cada dia um condomínio vertical ou horizontal desponta. Alguns são de luxo. 

Como explicar tanto condomínio numa realidade econômica árida? Ainda existem inúmeras áreas verdes onde moro. Passarinhos levantam a barra do dia. É possível visualizar camaleões, besouros...Até quando? Uma vasta área verde acaba de ser comercializada.

As empresas prometem erguer mais de vinte torres. Mais um naco de verde que vai para o espaço. Outros tiveram o mesmo destino. Mas, alguns sítios ajudam a manter árvores.

Pelo andar da carruagem restarão somente um parque ambiental no município de Ananindeua e os sítios que poderão resistir a pressão imobiliária.

Nesta área onde deverão erguer as torres as ruas não são asfaltadas. O esgoto corre a céu aberto. Nela as crianças brincam. A prefeitura ladria as ruas próximas onde despontam  condomínios. Se esta rua fosse minha...

O Trem de Guerra


A dinâmica marca as terras dos Carajás, sudeste do Pará. Isso desde tempos remotos. Nos dias atuais o local respira a agenda de um plebiscito que visa a emancipação da região, conhecida mundialmente pela riqueza mineral e os conflitos pela terra.

A disputa pelo território e as riquezas lá existentes mobiliza a grande corporação de mineração Vale, indígenas, posseiros, assentados da reforma agrária, fazendeiros, garimpeiros, grileiros.  É uma fronteira agro-mineral, que cimentou um desmatamento de forma sistemática a partir dos planos de integração do governo federal no século passado.  

Os rios Tocantins Araguaia aliviam um certo aspecto inóspito, rude, obtuso. O calor é escaldante. As constantes transformações em seus aspectos territoriais, sociais e econômicos mobilizam uma gama de produções sobre a região. Narrada em audiovisuais, canções, livros acadêmicos, reportagens e poesia.

A miséria e a riqueza são paralelas. O Trem que corta quintais de assentamentos e aldeias indígenas arrasta os minerais até São Luís. Vez ou outra por semana um Trem de passageiros carrega pessoas grávidas de alguma esperança de trabalho ou riqueza “mágica” em algum garimpo.  

Quantos são os vagões do Trem-Serpente? Quanto se esvai de fartura? Quanto fica em sangue e destruição?

Sobe gente!
Sobe mala
Saco
Embrulho
Caixa de papelão
Sacola
Mochila
Velhos crianças,
Mulheres
Crianças velhas
Gente! Gente!Gente!Gente!
Uh! Mana.....

Versos de Gutembeg Guerra, um paraense que nasceu na Bahia integra o livro Trem, lançado em 2010, mas que somente agora chega ao meu “cafofo”. Guerra é moço sabido. É professor doutor com letra de pós-graduação no estrangeiro.

Morou na região. Tem trabalho acadêmico e agora um poético. O Trem de Guerra goteja inflexões sobre o cotidiano da fronteira. É simples, coloquial. Ele mesmo interroga: um poema ou uma dor?

O saque serpenteia na fronteira. Dessa massa trata a obra de Guerra, num trecho, encaixa: “quem disse que o maior assalto foi ao trem pagador?”

Aos que investigam Carajás, vale conhecer a obra. 
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Belo Monte e Teles Pires - CNJ irá acompanhar os processos

A pedido do conselheiro Gilberto Martins, a Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça deve incluir no programa Justiça Plena os processos judiciais que tratam de irregularidades na hidrelétrica de Belo Monte e nas hidrelétricas do rio Teles Pires. A recomendação é uma resposta a pedido de providências feito pelo Ministério Público Federal e do Ministério Público do Mato Grosso. Leia mais no MPF

Atingidos pela Vale de países denunciam impactos da companhia

Coletiva de imprensa é parte do Encontro Tripartite Canadá-Moçambique-Brasil, que acontece em São Luís

“Questões trabalhistas e socioambientais de comunidades afetadas pela Vale”. Este é o tema do Encontro Tripartite Canadá-Moçambique-Brasil que acontece em São Luís entre 23 e 25 de novembro, para tratar de diversos conflitos ocorridos nas áreas de atuação da empresa mundo afora. Leia mais AQUI

Petroleiros reivindicam segurança no trabalho. Entrevista especial com Anselmo Ruoso

A precarização e a falta de segurança no ambiente de trabalho são as principais motivações de uma possível greve no setor petroleiro da Petrobras. Se medidas de segurança não forem adotadas pela empresa nos próximos dias, a categoria ameaça entrar em greve por tempo indeterminado. De acordo com Anselmo Ruoso, o atual sistema de trabalho da empresa está gerando “uma série de fatalidades”. “De 1995 até hoje, mais de 310 trabalhadores da Petrobras morreram trabalhando e, desses, mais de 85% eram terceirizados”, denuncia em entrevista concedida à IHU On-Line. Leia mais AQUI

Índios ocupam obras de usina em Mato Grosso

Armados com arcos, flechas e bordunas, cerca de 50 índios das etnias arara e cinta-larga estão acampados desde segunda-feira na Usina Hidrelétrica de Energia Dardanelos em Aripuanã, noroeste de Mato Grosso, a 883 km de Cuiabá. Eles reivindicam cumprimento do pagamento do direito de compensação ambiental pela Energética Águas da Pedra S.A. (Epsa), concessionária da usina. Matéria do Estadão replicada no IHU

Ibama embarga carvão ilegal utilizado na produção de ferro-gusa em siderúrgicas do Pará


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) fez ontem (22) uma operação em uma das maiores siderúrgicas do Pará para embargar carvão ilegal, produzido a partir de madeira nativa, utilizado na produção de ferro-gusa. Leia mais em Ecodebate

terça-feira, 22 de novembro de 2011

MPF/TO obtém condenação de empresário que vendia pedras fossilizadas de sítio arqueológico


O empresário Perseu Vaz Barbosa Matias foi condenado pela Justiça Federal a quatro anos de reclusão e pagamento de 36 dias multa, no valor de um salário mínimo vigente em novembro de 2008, pela retirada clandestina de material fossilizado da unidade de conservação Monumento Natural das Árvores Fossilizadas no Estado do Tocantins, sítio arqueológico localizado no município de Filadélfia, norte do Estado. Leia mais no Amazônia

Justiça Federal restabelece direito à anistia de 44 camponeses do Araguaia

Gilberto Costa

A juíza federal Marceli Maria Carvalho Siqueira, da 27ª Vara Federal do Rio de Janeiro, restabeleceu o pagamento da indenização mensal a 44 camponeses do Araguaia anistiados em junho de 2009 pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.  A indenização foi suspensa por liminar de setembro do mesmo ano.  O valor da indenização é de R$ 1.090 (dois salários mínimos). Leia mais em Amazônia

Romaria das Águas solta 1200 tartaruguinhas no Xingu em protesto contra Belo Monte


Movimentos sociais de Altamira, Vitória do Xingu e Senador José Porfírio (Souzel), no Pará, realizaram domingo (20) a primeira Romaria das Águas em defesa do Rio Xingu e contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. O ato, idealizado pela Igreja Católica em parceria com o Movimento Xingu Vivo Para Sempre e o Movimento Negro da Transamazônica, contou com a  participação de cem pessoas, entre ativistas, pescadores e ambientalistas. Leia mais em Xingu Vivo

Belo Monte, militância de artistas irrita ministro

O movimento Gota D´água já conseguiu mais de um milhão de assinaturas

"Eles tentam mostrar que estamos cometendo um desatino. Chego a pensar que aqueles que se manifestam no exterior contra a usina o fazem por inveja ou má-fé", diz ele, numa clara referência ao cineasta canadense James Cameron, que tem levantado a bandeira mundo afora contra a construção da usina. "Ele entende muito bem de cinema, mas não sabe nada de energia." Matéria do Estadão replicada no IHU

Cimi pede intervenção federal em Mato Grosso do Sul

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) repudia com veemência as acusações infundadas e sem escrúpulos feitas pelo presidente do Sindicato Rural de Aral Moreira, Osvin Mittanck, através de um órgão de imprensa do Mato Grosso do Sul. Esse senhor desprovido de verdade diz querer justiça, sendo ela regozijada com a desocupação dos indígenas daquilo que ele considera como fazenda invadida e que a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Cimi dêem garantias de que não incentivarão novas invasões. Em nenhum momento pede para que os assassinos do cacique Nísio Gomes e de supostamente dois jovens, desaparecidos, sejam trazidos a público para comprovar a natureza da defesa que voluntariamente faz de seus associados. Matéria da EBC replicada no IHU

O genocídio do povo Guarani no MS- Veja o documentário


Foi lançado nesta terça-feira (21) uma versão HD para internet do documentário que denuncia o processo de genocídio dos Guarani Kaiowá. “À Sombra de um Delírio Verde” mostra a triste situação do povo indígena com a maior população no Brasil que trava, quase silenciosamente, uma luta desigual pela reconquista de seu território contra as transnacionais do agronegócio. Trata-se de uma produção independente (assinada por produtores da Argentina, Bélgica e Brasil) que procura expor em 29 minutos as sistemáticas violências vividas por este povo. Leia a íntegra no Ecodebate

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Hidrelétricas na Amazônia são foco de divergências

A grande área disponível hoje para a construção de novas barragens é a Amazônia, especialmente nas bacias dos Rios Tapajós, Xingu e Madeira. De acordo com o Plano Nacional de Energia 2030, cerca de 80% do total do potencial energético que o Brasil precisa acrescentar ao que já existe deve vir daquelas bacias. Leia matéria do Estadão no IHU

Índios cobram empenho nas buscas do corpo de cacique assassinado

O acampamento Guaviry, da etnia indígena guarani-caiuá, atacado por um grupo armado na manhã da última sexta-feira, recebeu, no fim de semana, a adesão de cerca de 70 índios da mesma etnia, também procedentes de aldeias de Amambai, a 342 quilômetros de Campo Grande (MS), na fronteira com o Paraguai. Segundo o coordenador estadual do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Flávio Vicente Machado, os índios afirmam que não vão deixar a área e prometem resistir, apesar da ação recente de 40 pistoleiros, que teria resultado em uma morte e três sequestros. Leia matéria do Globo no IHU