Bolívia cancela projeto de estrada. ''Isso é governar obedecendo o povo'', diz Morales

O presidente da Bolívia, Evo Morales, cancelou nesta sexta-feira a construção de uma estrada financiada pelo Brasil que atravessaria a reserva ecológica Tipnis, na região amazônica, a qual declarou patrimônio intangível, atendendo um pedido de indígenas amazônicos que protestaram em uma marcha que durou 65 dias. Matéria do G1 replicada no IHU

A ilusão de uma economia verde


Leonardo Boff
Tudo o que fizermos para proteger o planeta vivo que é a Terra contra fatores que a tiraram de seu equilíbrio e provocaram, em consequência, o aquecimento global é válido e deve ser apoiado. Na verdade, a expressão “aquecimento global” esconde fenômenos como: secas prolongadas que dizimam safras de grãos, grandes inundações e vendavais, falta de água, erosão dos solos, fome, degradação daqueles 15 entre os 24 serviços, elencados pela Avaliação Ecossistêmica da Terra (ONU), responsáveis pela sustentabilidade do planeta (água, energia, solos, sementes, fibras etc.). Leia mais em IHU

De Opinião a Movimento: o fim da imprensa crítica

Lúcio Flávio Pinto
Em 1976 a Petrobrás foi obrigada a suspender a publicidade destinada ao semanário Opinião. A ordem partira diretamente do presidente da república. O general Ernesto Geisel nunca conviveu bem com a crítica e a liberdade de imprensa. Mas sua curta tolerância chegou ao fim com denúncias de corrupção em seu governo feitas pelo jornal. Não admitia que uma empresa estatal, que lhe era subordinada, embora fosse privada para todos os efeitos legais, patrocinasse uma publicação que o atacava. Os anúncios da Petrobrás foram cortados da programação de Opinião, alternativo que desafiava o governo ditatorial e a censura política. Leia mais na Adital

Mais um acidente na Estrada de Ferro de Carajás



Foto: Marcelo Cruz


 Trem de passageiros da Vale se chocou contra caminhão em Açailândia

No último dia 18 de outubro, mais um acidente ocorreu na Estrada de Ferro de Carajás-EFC, sob concessão da mineradora Vale. Por volta das 13h o trem de passageiros da empresa, com destino a São Luis – MA, que transportava 525 passageiros bateu contra um caminhão num nível de passagem, próximo a comunidade de Novo Oriente, em Açailândia – MA. Leia mais em Vias de Fato

Caso Brasília: uma batalha perdida, mas uma guerra não encerrada


“Essa justiça desafinada
É tão humana e tão errada...”
Baader – Legião Urbana

Plenária esvaziada...já era perto de meia noite do dia 20 de outubro de 2001 e saiu a decisão: por 4 votos a 3 réus foram absolvidos.  Quem eram? Alguns dos representantes da velha oligarquia ruralista (Maneco, Parazinho e Marcio Cascável), que ainda mandam e desmandam nos rincões do Pará...terras onde guerrilheir@s do Araguaia ousaram lutar, mas não tiveram o apoio popular suficiente para continuar.

Porém, assim como esses guerrilheiros vi ontem que balas não foram desperdiçadas naquele Júri, realizado pela segunda vez, em decorrência do primeiro ter sido anulado por ter sido contrária às provas dos autos.

Não foram desperdiçadas não só pela perfeita atuação de meu colega de trabalho-militante Marco Apolo, mas por ter sido colocado em cheque o poderio de gente que não tem outra forma de viver senão colando a vida em segundo plano, ruralistas e sua corja que se utiliza do medo para continuarem seu reinado.

A estrutura a que estes se sustentam é frágil. Tão frágil que ao fim do Júri era visível a preocupação do único réu fazendeiro (Alexandre Trevisan), não só porque  este iria voltar  e enfrentar uma dívida (pois era o único com advogado particular), mas principalmente pelo sentimento de revolta do povo, tendo em vista que a memória do Brasília (sindicalista assassinado em 2002, cujo crime era objeto do Júri) não é fácil de esquecer naquele pedaço de Brasil chamado ironicamente de Castelo dos Sonhos (um dia de viajem de Altamira- oeste do Pará).

Ainda que seja inconsolável para a família e amig@s do Brasília não terem a devida punição aos assassinos desse lutador (em especial a D. Santa, ameaçada hoje), é certo que esse resultado não quer dizer em tudo uma derrota, pois é mais um retrato cabal para a sociedade da necessidade de continuar a luta pelas pautas da  reforma agrária e contra a impunidade dos crimes no campo.

Esse quadro só muda com a continuidade da denúncia e das ações insurgentes do povo contra esse tipo de injustiça.

Assim, repassar essa mensagem é preciso não só por esse meio, mas por meio de nossas ações de educadores populares e agentes sociais organizados e firmes na luta!

É mais um aprendizado de muitas lições!
Obrigada ao apoio de tod@s.

Em 21.10.11
Sandy Faidherb
Advogada Popular- PA
Membro da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Universalização da biblioteca nas escolas é tema de ciclo de palestras no MPF em Belém

O Ministério Público Federal no Pará (MPF/PA) promove em Belém, de 24 a 28 de outubro, a Semana do Livro e da Biblioteca do MPF/PA, com o tema “Universalização da Biblioteca nas Escolas e Acessibilidade à Informação”, objeto da lei federal 12.244 (lei da universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do país). Leia mais no MPF

Ex-superintendente do Incra em Marabá é processado por descaso com licenciamento ambiental de obras


O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou à Justiça ação civil pública em que acusa de improbidade administrativa o ex-superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Marabá Raimundo de Oliveira Filho e seu ex-superintendente adjunto, Ernesto Rodrigues. Segundo o MPF, eles ignoraram a necessidade de realizar licenciamento ambiental de obras de infraestrutura em assentamentos. Leia mais em MPF

Quando a fúria niilista e impotente destrói as utopias dos movimentos


"A vida social, com o seu roncar tranquilo, vela as trevas – escreve criminologista Alfredo Verde –, mas de vez em quando o véu se rasga": a violência irrompe, antiga e sempre nova, revelando misérias e medos, contradições e ambivalências que agitam o ventre da sociedade. Leia mais no IHU

Sete homens são mantidos reféns em aldeia indígena por causa de hidrelétrica

Sete homens estão detidos desde a terça-feira (18) numa aldeia da Terra Indigena Kayabi, na divisa dos estados do Pará e Mato Grosso, por índios das etnias kayabi, apiacá e munduruku. Matéria do Terra Magazine replicada no IHU

Especialistas vão comparar estudos para chegar a acordo sobre impactos de Belo Monte

Relatório de impactos diz que serão 16,4 mil moradores afetados pela hidrelétrica na zona urbana de Altamira, mas para UFPA número é de 25,4 mil pessoas
Especialistas vão comparar estudos para chegar a acordo sobre impactos de Belo Monte
Procurador da República Cláudio Terre do Amaral apresentou resultados parciais dos estudos feitos pela UFPA a pedido do MPF 
 
Para chegar a uma conclusão sobre qual será a quantidade real de moradores atingidos na zona urbana de Altamira caso a usina de Belo Monte seja construída, uma comissão formada por especialistas da empresa Norte Energia SA (Nesa), responsável pela execução da obra, e da Universidade Federal do Pará (UFPA) vai comparar estudos que apresentaram resultados divergentes. Leia mais em MPF

Lúcio Flávio Pinto abriu o Mídia Cidadã na tarde hoje na UFPA


Capoeira é coisa de preto, negro, pobre. É forma de resistência, comunicação para engabelar patrão. É dança e luta. Quilombolas rurais e urbanos abriram hoje a cerimônia que iniciou o Encontro da Mídia Cidadã, que ocorre no Centro de Convenções Benedito Nunes, no campus da Universidade Federal do Pará (UFPA). Nunes é um intelectual de estatura nacional, que lecionou na UFPA e faleceu este ano. 

O campus da UFPA é cravado no bairro do Guamá, periferia de Belém. O bairro é homônimo do rio que circunda o espaço universitário. Os jovens capoeiras eram provenientes do vizinho bairro da Terra Firme e um quilombo rural.  Guamá e Terra Firme são sinônimos de violência na crônica policial.  A mídia silencia sobre as manifestações culturais que lá pulsam.  

Negros e índios e outras representações locais sempre foram tratadas em relatos de viajantes, jornalistas e naturalistas como encarnações do atraso, ente obtuso e desprovido de cultura, incapaz de administrar as riquezas locais e o próprio destino. Assim o colonizador se legitima. Ergue as suas representações de verdade, belo, desenvolvimento à sua imagem e semelhança. Assim têm sido regidas as realidades da (s) Amazônia (s).  

A partir de tal horizonte a região amazônica se mantém em sua condição de subúrbio da nação, almoxarifado do país e das regiões das economias centrais. O conhecimento não precede a definição de planos de desenvolvimento. O saque se sucede faz séculos.

O futuro e destino da Amazônia não são definidos aqui. Nunca foi. Lúcio Flávio Pinto, que edita há 24 anos o quinzenário tabloide Jornal Pessoal (JP), assina a sentença. O sociólogo uspiano é a maior autoridade jornalística sobre a região.  O interesse público e os fatos regem a dinâmica do JP, que costuma ser citado em jornais da mídia grandalhona em países como Estados Unidos, Inglaterra e Portugal, entre outros.  E apesar de ser fonte de pesquisa, muitas das vezes não é citado.

Lúcio é provocador. Alfineta intelectuais, representantes das mais diversas formas de poder. Independente da estampa política. Sobre o prefeito de Belém e hoje deputado estadual pelo Psol (ex PT), Edmilson Rodrigues, dispara que o mesmo carnavalizou um dos episódios mais relevantes da história local e nacional, a Cabanagem, ao batizar uma arena de carnaval como Aldeia Cabana. Já sobre governador tucano Simão Jatene o taxa de infantil e imaturo ao reduzir a pauta história e política da divisão do estado ao viés do marketing, como se fosse uma disputa de futebol.  Sobre os intelectuais acadêmicos, instiga que os mesmos preferem a zona de conformo dos gabinetes aos debates públicos, a praça, as ruas.

O jornalista leva o interesse público às últimas consequências. Coleciona processos por denunciar grilagens de terras, desvio de recurso público e abuso de poder das mais diferentes esferas. E já foi espancando por um dos caciques das Organizações Rômulo Maiorana (ORM), repetidora da Globo. 

Apesar disso, não renuncia ao debate, ao contraditório, como sempre sublinha em suas produções. Enquanto Lúcio compartilhava as informações e cultura que possui, um sobrinho era cremado no mesmo horário. O jovem de 30 anos filho era filho do irmão que o ajuda na produção JP.  O sobrinho que padecia de esquizofrenia foi morto no campus onde o jornalista palestrava desde a manhã.

O jornalista salientou o fato na abertura da sua fala. E ressaltou a barbárie que a capital do Pará vem se tornando. Muito por conta do hiato social que conforma a cidade quase ilha. Sobre os grandes projetos que foram, e continuam sendo implantados na região, os trata como cavalos de Tróia. E provoca que o problema é que a gente não quer entrar na barriga do cavalo. E buscar conhecer e mudar o rumo da história. 

Sobre Carajás provocou que a maioria da população não conhece e nem faz idéia do gigantismo de Carajás, tanto em termos de recursos como de destruição. O cálculo estimado da riqueza mineral da serra quando da inauguração do projeto era que o mesmo iria durar 400 anos. Passadas mais de três décadas, o calculo indica somente uns 90 anos.  

Acompanhe o evento AQUI

OEA convoca reunião entre governo e índios para discutir Usina de Belo Monte

Luciana Lima
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos, órgão das Organização dos Estados Americanos (OEA), convocou uma audiência fechada para tratar do conflito entre governo brasileiro e comunidades tradicionais por causa da construção da Usina de Belo Monte, no Pará.  A audiência está marcada para a próxima quarta-feira (26), em Washington (EUA). Leia mais em Amazônia

Livro recupera a "GUERRA DOS MUNDOS" em São Luís

O livro "OUTUBRO DE 71: MEMÓRIAS FANTÁSTICAS DA GUERRA DOS MUNDOS" será lançado dia 26 de outubro, às 19 horas, no Palácio Cristo Rei, em São Luís.

A obra conta uma história que percorre o imaginário de antigos moradores de São Luís e provoca curiosidade nas novas gerações - a invasão de alienígenas na capital, no começo da década de 1970, cuja nave pousou no Campo de Perizes. Leiai mais no blog de Ed Wilson

Redes sociais: o direito industrial descobre as implicações econômicas do Facebook

A inscrição no Facebook é gratuita. Mas poucos sabem que cada usuário contribui com quatro dólares com a sociedade de Mark Zuckeberg, em termos de inserções publicitárias e dos jogos dos quais nem todos participam. Se os inscritos no Facebook são cerca de 750 milhões, é fácil se dar conta do gigantesco negócio que está por trás da gratuidade do acesso à rede social mais famosa do mundo.Leia mais no IHU

Amazônia. Desenvolvimento insustentável e a busca de outro modelo. Entrevista especial com Elder Andrade de Paula

“É possível continuarmos com essa lógica que preside a ideologia do desenvolvimento?”, questiona Elder Andrade de Paula, em entrevista concedida à IHU On-Line por telefone. Professor da Universidade Federal do Acre – UFAC, ele tem acompanhado os impactos gerados pelos grandes empreendimentos nos povos da Amazônia e é categórico ao dizer que as comunidades locais não se beneficiam da exploração madeireira e energética. “Todas as famílias que vivem do Projeto de Assentamento Agroextrativista Chico Mendes estão cadastradas no programa Bolsa Família, apesar de praticarem o manejo comunitário de madeira há quase uma década. Segundo depoimento de uma das principais lideranças do projeto, a renda que essas pessoas obtém anualmente com a venda de madeira é 2,500 reais porque vendem o metro cúbico de madeira a 90 reais para a Laminados Triunfo, que é a grande madeireira que domina este pedaço”, denuncia. Leia mais no IHU

Greve na educação: Governo faz proposta vergonhosa aos trabalhadores

A vergonhosa proposta do Governo Jatene apresentada em mesa de conciliação chamada pelo Juiz Elder Lisboa prevê o pagamento do piso salarial em 24 meses. A direção do sindicato imediatamente rechaçou tal proposta,pois demonstra o desrespeito com a educação e os trabalhadores em greve contabilizada em 15 dias letivos. Esta foi a proposta mais vergonhosa e indecente retrocedendo entre todas apresentadas até hoje pelo Governo Jatene, com aval dos super-secretários Nilson Pinto e Alice Viana.Leia mais no SINTEPP

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Pesquisadores refeltem sobre mídia e meio ambiente na Alaic- UFPA


O tema meio ambiente é pauta nos mais diversos setores: mídia, grande corporação, pequenos produtores, Estado, pesquisadores, universidades, ONG´s e publicidade, apenas para citar alguns. E associar o assunto à marca Amazônia maior será a relevância.  

Um desdobramento do contexto tem sido o nascimento de algumas categorias, tais como: sustentabilidade, desenvolvimento sustentável, responsabilidade social e povos da floresta. Soma-se a isso a criação em alguns jornais de editoriais específicas, sem falar na pororoca de  sites e mídias sociais que gravita em torno do tema.

Não fosse algo que pudesse de alguma forma ser capitalizado, a maior rede de TV do país não criaria portais dedicados ao assunto, e nem programas nos mais diversos veículos que controla.  

Na manhã de hoje no Centro de Convenções Benedito Nunes, na UFPA, uma mesa formada pelos professores Antonio Almeida do Laboratório de Mídia e Meio Ambiente, da Universidade de São Paulo (USP), Isaltina Maria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Luciana Miranda, da Universidade Federal do Pará (UFPA) engrossaram o caldo do debate no encontro da Associação Latinoamericana de Investigadores em Comunicação (Alaic).

O professor Almeida sublinha que o tema na mídia tem sido tratado de maneira sensacionalista ou então espetacular, onde a informação mais relevante, a de interesse público acaba sendo suprimida da cobertura, manipulada e distorcida. Neste ambiente marcado pela espetacularização, importa mais a imagem sobre meio ambiente numa perspectiva de negócio, alfineta o investigador.

O pesquisador dá relevo ainda aos constrangimentos que o mercado acaba impondo às matérias sobre o tema. Com um caldo de mais de 15 anos de pesquisa, Almeida dispara que as mídias sinalizam soluções simplistas para temáticas que são complexas.

Ao analisar uma reportagem do Jornal Nacional sobre a construção de hidrelétricas na Amazônia, o educador pontua itens de manipulação e omissões de dados sobre o assunto. Na reportagem pró empreendedores de barragens, analisa Almeida, são omitidas informações  que o rio Madeira, em Rondônia é tributário de mais de setecentas espécies de peixes. As informações sobre a complexidade que envolve a perspectiva de tais projetos na Amazônia, que tipos de interesses mobiliza não são contempladas.

O viés econômico é que tem orientado a cobertura sobre meio ambiente em Pernambuco, esclarece a professora Isaltina Maria, que investiga a cobertura da mídia daquele estado sobre um complexo que envolve um porto e uma refinaria, Suape, que existe há 30 anos, e vem sendo incrementado.  

Quando observamos as matérias, as narrativas contemplam o horizonte do desenvolvimentismo. Os passivos sociais e ambientais que essa modalidade de projeto socializa onde ele é instalado não são registrados. Sabe-se que ocorre o aumento da prostituição, e as vezes até infantil. Somente recentemente alguns blogs têm notificado tal situação. Sendo alguns ligados a grandes jornais, pontua a pesquisadora da UFPE.

A agenda negativa costuma ser privilegiada na pauta da grande mídia sobre a Amazônia. Sublinhe-se a má qualidade das reportagens sobre a região da maior relevância para o futuro de inúmeras gerações. A professora Luciana Miranda analisou matérias sobre desmatamento e queimada na região ao longo de 30 anos nos principais meios de comunicação do país e local, a partir de 1975.

A análise de discurso verificou que na primeira fase o texto era mais elaborado, contextualizava a problemática e tinha um cunho literário, além de ser longo.  Naquele momento do estado de exceção,1975, a responsabilidade do processo de desmatamento e de queimadas era creditada ao Estado e as políticas que o mesmo elencou para a região. A agenda negativa com imagens de parques e reservas queimando ou sendo desmatadas ajudou a cimentar uma imagem negativa do país no exterior.

Já na década de 1980, quando o processo de redemocratização ganha o país, o número de matérias aumenta, mas perde em qualidade e em tamanho. Além dos madeireiros, os pequenos agricultores passam a ser responsabilizados pela destruição da floresta, relata Miranda.

Para a pesquisadora as reportagens carregam num certo alarmismo sobre o tema. Depoimentos e relatos das populações consideradas tradicionais não encontrados nas matérias. Outro elemento sublinhado por Miranda ao analisar o momento mais atual é situação dicotômica em que as populações indígenas são recortadas: ora como “demônios”, ora como “santos”.  

CIDH convoca governo brasileiro a responder sobre não-cumprimento de medidas cautelares no caso Belo Monte

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) convocou o governo brasileiro para que se explique sobre a não adoção de medidas de proteção dos direitos indígenas das populações ameaçadas pelo projeto de Belo Monte, como foi solicitado cautelarmente pela instituição. Leia mais no Xingu Vivo

Artistas contra as mudanças no Código Florestal




Foto: Renata Duarte
O ator Rodrigo Santoro também participou da campanha
Em apoio à campanha Floresta Faz a Diferença, atores, diretores de cinema e professores gravaram vídeos em que se posicionam contra o Projeto de Lei que altera o Código Florestal Brasileiro.  A iniciativa foi do diretor de cinema Fernando Meirelles e recebeu o apoio de artistas como Rodrigo Santoro, Alice Braga e Wagner Moura. Leia mais em Amazônia

Frutal\Flor Pará começa hoje


Consolidada como terceiro maior evento da Região Norte nos setores de frutas, flores e agroindústria no ranking nacional de transferência de tecnologia, realização de negócios e de promoção da Amazônia, a FRUTAL AMAZÔNIA/FLOR PARÁ na edição 2010 teve resultados significativos de: 36.000 visitantes de 20 Estados da federação, 300 estandes de frutas, flores, agroindústria, 33 milhões de reais em negócios na feira e nas rodadas, 200 especialistas envolvidos na programação técnica e mais de 1.300 produtores da Agricultura Familiar. Leia mais AQUI

Sebrae apresenta em Palmas (TO) o Amazontech 2011


O auditório do Palácio Araguaia se transformou numa extensão da Floresta Amazônica para o lançamento do principal programa de tecnologia do Norte do Brasil, o Amazontech 2011. A iniciativa reuniu diretores do Sebrae dos nove estados da região da Amazônia Legal, o governador do Tocantins, José Wilson Siqueira Campos e demais autoridades. Um painel de led, de alta definição, retratou um pouco do que promete ser o evento, pela primeira vez realizado no Tocantins, entre os dias 18 e 22 de outubro.Leia mais no Sebrae

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Rock Rio Guamá chega à quinta edição com programação diversificada


A beira do rio da Universidade Federal do Pará (UFPA), que dá nome ao jornal oficial da Instituição e representa um lugar de contemplação e encontro entre os discentes, será palco da quinta edição do Festival Rock Rio Guamá, evento que acontece a partir desta terça-feira, 18, e vai até dia 27 de outubro. A programação é ampla e diversificada, e contará com dois momentos: a programação estruturante, que terá mesas-redondas, oficinas e workshop, e a programação cultural, com apresentação de bandas, teatro, dança, mostra de produções audiovisuais e fotografia. Leia mais em UFPA

Terras e Territórios Indígenas no PPA 2012-2015

Ricardo Verdum
O Plano Plurianual 2012-2015 enviado ao Congresso Nacional no final de agosto está dividido em 65 programas temáticos, com 491 objetivos e 2.503 iniciativas. Para sua execução, o Governo federal prevê um investimento global de aproximadamente R$ 5,4 trilhões. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Plano Brasil Sem Miséria (PBSM) são anunciados como as duas principais prioridades do PPA, que serão objeto de tratamento diferenciado ao longo dos quatro anos. Visto no conjunto, o novo PPA revela uma vontade de trabalho ambiciosa, com factibilidade ainda por ser verificada.Leia mais em Adital

Polícia Federal dá ultimato a sem-terra em Marabá

Policiais federais intimaram os sem-terra acampados na Praça do Mogno, em Marabá, a desocupar a área até domingo, dia 23.  Ontem (17/10) pela manhã, pelo menos 10 famílias remanescentes da fazenda Pioneira, reintegrada em agosto deste ano por ordem judicial, continuavam na área, de propriedade da siderúrgica Cosipar. Leia mais em Quaradouro

Siderurgia em Marabá - sai a Vale entra a Cikel


Quem primeiro levantou a lebre, em julho deste ano, foi o blog de Hiroshi Bogéa:A usina de ferro gusa da Vale, instalada no Distrito Industrial de Marabá, tem data definida para desativação. Em outubro próximo, a Ferro Gusa Carajás desmobiliza seu parque industrial, no embalo da crise que abate o setor há mais de três anos.” Leia mais no Quaradouro

Alto custo de energia na Amazônia Legal será investigado por comissão

O alto custo da energia elétrica nos estados da Amazônia Legal será tema da audiência pública nesta quarta-feira (19) na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional.  O presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica e Combustíveis, deputado César Halum (PPS-TO), foi convidado pelo 2º vice-presidente da Comissão da Amazônia, deputado Raul Lima (PP-RR), para explicar o que ele chama de “grande paradoxo”.  Ele quer conhecer a opinião do colega “considerando que a energia é obtida a partir de fonte permanente, a usina hidrelétrica, uma das fontes mais baratas para se produzir esse recurso essencial aos brasileiros”, acrescentou Lima. Leia mais no Amazônia

Movimentos sociais protestam contra adiamento de decisão sobre Belo Monte

Luana Lourenço
Entidades contrárias à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), protestaram ontem (17) contra o adiamento da decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) sobre uma ação que questiona a construção da barragem sem a consulta aos povos indígenas da região.  O julgamento do TRF-1 foi interrompido por um pedido de vista do desembargador Fagundes de Deus. Leia mais no Amazônia

Violência no Campo- Caso Brasília: após quase uma década, execução de dirigente vai a julgamento

No dia de 20 outubro, em Belém, a partir das 8h  vão a julgamento os réus Alexandre Trevisan (Maneco) e Marcio Sartor (Marcio Cascavel) acusados da morte do dirigente sindical e do PT de Altamira Bartolomeu Morais da Silva (o Brasília). O militante tinha 47 anos  quando foi morto com 21 tiros após sessão de tortura, numa comunidade batizada de Castelo dos Sonhos, região de Altamira, sudoeste do Pará.

A execução ocorreu no dia 21 de julho de 2002.  No primeiro julgamento em 2009 os réus foram absolvidos. O processo segue o mesmo diapasão de outras execuções de dirigentes, a morosidade da justiça. É o segundo julgamento do caso. O dirigente denunciava o processo de grilagem de terras, desmatamento e corrupção em órgãos públicos. O Pernambucano de Serra Talhada ajudou a organizar a delegacia sindical no distrito de Castelo dos Sonhos.  

Conforme relatório do movimento de Direitos Humanos, Castelo dos Sonhos é um distrito de Altamira, fica localizado às margens do rio Curuá (principal afluente do Rio Iriri, na Bacia do Xingu), a 153km ao sul do município de Novo Progresso, no chamado Vale do Jamanxim. Típica região de fronteira, concentrando cerca de 12 mil habitantes, Castelo dos Sonhos vive uma situação de total isolamento já que pertence ao município de Altamira, cuja sede municipal situa-se a 1100km de distância.

A região de fronteira integra a área da BR 163, a Cuiabá-Santarém, perímetro que passou a abrigar a violência contra camponeses, antes concentrada a sul e sudeste do Pará. A BR 163 é um dos eixos de integração do governo federal para a Amazônia do Pará e Mato Grosso, onde se pretende erguer a hidrelétrica de Belo Monte.

A região é conhecida por abrigar a derradeira reserva de mogno, madeira de grande valor comercial. E palco de agudas disputas e grilagens de terra. Foi lá que Cecílio do Rego Almeida, empreiteiro falecido em 2008 realizou a maior grilagem de terras da Amazônia, mais de cinco milhões de hectares. A operação foi protagonizada pela empresa Incenxil, que integra o grupo CR Almeida, radicado em Curitiba, que fez fortuna nos anos da ditadura. Almeida era natural do Pará.    

A  violência contra camponeses e seus apoiadores e assessores deu o primeiro sinal na região com a morte de sindicalista Ademir Federecci (o Dema), 36 anos, executado na região de Altamira, em 2001, quando denunciava o processo de exploração ilegal de madeira, a corrupção nos processos de financiamento da extinta Sudam e grilagens de terras.

Já em 2003 uma chacina envolvendo seis trabalhadores rurais e um médio produtor denuncia o deslocamento do morticínio do sul e sudeste do Pará rumo a sudoeste do estado. E em seguida , 2005,  ocorre a morte da missionária Dorothy Stang.

Mais informações
Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH)
Erika Morhy
(91) 9991-0104

MPF denuncia grupo por fraude no seguro-defeso em Itupiranga (PA)

Presidente e tesoureiro da colônia de pescadores cobravam “taxas” até de quem tinha direito ao benefício 
 
Um grupo que inscrevia falsos pescadores no cadastro que dá direito ao seguro-defeso foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público Federal (MPF). Os sete acusados por estelionato agiam na colônia de pescadores Z-44, em Itupiranga, no sudeste paraense. Leia mais no MPF

Cultura de direitos humanos: as transformações através do cinema

A Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul chega em sua sexta edição alcançando um sonho colocado desde a sua criação em 2006: estar presente nas 27 capitais brasileiras. As recém-chegadas Macapá, Vitória, Boa Vista, Campo Grande, Porto Velho, Florianópolis e Palmas vibraram por fazer parte da maior mostra de cinema do gênero no mundo.

Este grande evento nacional só é hoje possível em tais proporções pelo trabalho incansável de inúmeras pessoas, autoridades e anônimos, que acreditaram e acreditam que o fim das violações aos Direitos Humanos é uma meta a ser perseguida, principalmente com ações de promoção e divulgação das garantias e direitos fundamentais de nosso povo, numa verdadeira estratégia de formação de uma massa crítica dona de seu próprio destino.Leia mais no site do evento

Belo Monte e as cobras, artigo de Rodolfo Salm

Conta o artigo “Devemos ter medo de Dilma Dinamite?,” de Eliane Brum, repórter especial da revista ÉPOCA (publicado em setembro no blog Brigada Contra a Corrupção Brasileira), que, em 2004, a então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, concedeu uma audiência a Antônia Melo, liderança na luta contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte, sobre os estudos para a construção da barragem. Segundo Eliane, depois de ouvir brevemente as preocupações de seus interlocutores com o projeto, Dilma teria apenas dado um murro na mesa, dito “Belo Monte vai sair”, levantado e ido embora. Em 2009, o então presidente Lula pegou pelo braço Dom Erwin Kräutler, bispo do Xingu e disse: “Não vamos empurrar esse projeto goela abaixo de ninguém”. Empurraram. Dom Erwin voltou para Altamira com a promessa de Lula de que uma nova audiência seria marcada para conversarem mais sobre os receios da comunidade local, o que nunca aconteceu. Artigo publicado no Correio da Cidadania e replicado no Ecodebate

''O 15-M é emocional, lhe falta pensamento'', afirma Zygmunt Bauman


Pergunto ao professor emérito da Universidade de Leeds (Inglaterra) se lhe parece que essas grandes manifestações massivas, pacíficas e tão heterogêneas conseguirão enfrentar os abusos dos mercados, promover uma democracia real, reduzir as injustiças e, em suma, melhorar a equidade no capitalismo global, mas como professor que é, não responde a questão de uma vez só. Leia matéria do El País no IHU

Seminário Mundial contra Belo Monte


Belo Monte vai expulsar de seus lotes e residências mais de 50 mil pessoas; vai secar mais de 100 km do rio Xingu; impactar diretamente 04 comunidades indígenas e afetar mais de 15 mil indígenas; entregar 30 bilhões para empreiteiras e amigos do governo; emitir toneladas de gás metano, gás 25 vezes mais impactante que o carbônico em relação à camada de ozônio. Tudo isso para beneficiar mineradoras, indústrias do centro sul do país e políticos de conduta muito questionável. Leia mais em IHU

A relação Amazônia, mídia e meio ambiente será debatida em encontro internacional na UFPA


No dia 19, 4ª feira, a partir das 9h ocorre no Auditório do Centro de Eventos Benedito Nunes da UFPA a mesa que debate a relação da Mídia e Meio Ambiente. A coordenação será da Dra Neusa Pressler, professora da Universidade da Amazônia (UNAMA). Os debatedores serão Isaltina Araújo (Universidade Federal de Pernambuco – UFPE), Antonio Almeida (Universidade de São Paulo – USP) e Luciana Miranda (Universidade Federal do Pará – UFPA). A mesa integra a programação do Mídia Cidadã e da Associação Latinoamericana de Investigadores em Comunicação  (Alaic). 

A relação da mídia com a região a partir do viés ambiental tem sido pauta de investigação em inúmeros trabalhos de pesquisa. Dentre eles podemos nomear os tratados do professor Manuel Dutra, Otacílio do Amaral e da Luciana Miranda, todos da UFPA.

E recentemente a pesquisa para obtenção de título de doutoramento na Universidade Federal Fluminense (UFF) da professora Ivana Torres da Universidade da Amazônia (UNAMA).

Em comum em algumas investigações sobre a construção de sentidos sobre a (s) Amazônia (s) ocorrem pontos como a perspectiva homogênea sobre as diversas realidades que integram a região. Os horizontes do exótico, do exuberante ou do estranho são recorrentes.

O professor Dutra adverte que o processo colonial que a região experimentou explica algumas construções sobre a Amazônia. Em particular as visões sobre os  modos de vida locais. Neste sentido as populações consideradas tradicionais são consideradas representações do atraso, e que por isso devem sucumbir ao discurso do progresso e do desenvolvimentismo.  

As populações indígenas, quilombolas, as várias modalidades de extrativistas são enquadradas como incompetentes em gerir as riquezas locais. Perspectiva que vem sendo sedimentada desde os relatos de naturalistas, viajantes, religiosos e mesmo na literatura. E que a mídia atual revigora nos mais diversos suportes.

O antropólogo Alfredo Wagner Berno de Almeida ao tratar das principais disputas  que  envolvem os megas projetos que regem a agenda desenvolvimentista e as populações tradicionais, sublinha o cenário conservador da mídia local.
Como o nacional, a contextualização regional é marcada pelo controle dos meios de comunicação em mãos de interesses politico partidário e de grupos familiares. O que acaba redundando numa cobertura parcial sobre o interesse público.  

Um exemplo já considerado clássico é a cobertura sobre os conflitos de terra, marcados pela execução de dirigentes da reforma agrária, os que defendem o meio ambiente e camponeses que lutam pela terra. Tais conflitos costumam ocupar as páginas dos cadernos policiais, sem a devida contextualização da complexa situação do assunto. 

Apesar da Amazônia ser uma pauta internacional em múltiplos fóruns, os jornais locais não possuem um espaço que privilegie a reflexão séria sobre a região. É neste vazio que o nanico Jornal Pessoal, um quinzenário editado pelo jornalista Lúcio Flávio Pinto se consolidou como a principal referência no jornalismo sobre os temas que ele considera históricos, e que nunca estão nas páginas dos principais diários do estado.

Registre-se que a produção do mesmo é tema de pelo menos uns três trabalhos que serão apresentados no encontro de Mídia Cidadã e da Alaic. O reconhecimento no espaço acadêmico de Lúcio pode ainda ser observado na participação do mesmo numa das mesas do evento.  

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Colóquio Internacional sobre Rádios Comunitárias Integra Programação do I Seminário Regional da ALAIC - Bacia Amazônica


Compor um painel das distintas realidades das emissoras comunitárias na região pan-amazônica, assemelhadas por desafios e complexidades comuns. Este é o objetivo do Colóquio “Rádios Comunitárias na Pan-Amazônia: desafios da comunicação comunitária em regiões periféricas”, espaço que integra a programação do I Seminário Regional da Associação de Pesquisadores Latinoamericanos da Comunicação (ALAIC) - Bacia Amazônica, que acontece em Belém do Pará, entre os dias 17 e 19 de outubro de 2011.Leia mais AQUI

Conferência sobre investigação em comunicação na América Latina abre encontros de Comunicação em Belém


A conferência "La investigación en Comunicación en América Latina: Interdisciplina, Pensamiento Crítico y Compromiso social na Amazônia" abriu na pouco na Universidade Federal do Pará (UFPA) os encontros de Mídia Cidadã e o da Associação Latino Americana de Investigação em Comunicação.

Cesar Bolaño (Asociación Latinoamericana de Investigadores de la Comunicación – ALAIC),Eduardo Villanueva (Pontificia Universidad Católica – Peru), Jean Michel Aupoint (Organização das Guianas do Direitos Humanos- Guiana Francesa) foram os debatedores da mesa coordenada pela professora da UFPA Maria Ataide Malcher .

Conforme a página dos encontros os mesmos objetivam promover o diálogo entre as pesquisas acadêmicas produzidas no campo das Ciências da Comunicação, Ciências Jurídicas, Ciências da Arte, Ciências da Educação, e vários outros campos, junto com as experiências de produção de mídia da sociedade civil, mercado e Estado que contemplem temáticas e abordagens voltadas para uma prática cidadã. Reafirmar as intersecções entre a comunicação, fruto da resistência cultural das classes subalternas e dos grupos social e politicamente marginalizados, e a mídia massiva, cujos espaços podem ser compartilhados e os conteúdos, sendo comuns, podem fortalecer a diversidade cultural.

1) Fomentar a pesquisa acadêmica na Região Norte e a produção de conhecimento sobre a comunicação e os direitos humanos, na perspectiva da produção diversificada de mídias cidadãs;

2)Promover o intercâmbio de experiências midiáticas, produzidas por movimentos sociais e organizações não-governamentais, empresas privadas e entidades públicas de todo o Brasil;

3) Estimular o diálogo entre as áreas de Comunicação, Direito, Informática, Artes, Saúde e Educação, com os movimentos sociais, organizações não-governamentais, empresas privadas e empresas públicas, que debatem e produzem mídia;

4) Criar e fortalecer um novo espaço de diálogo e difusão de conhecimento sobre a produção midiática e os direitos humanos entre a Universidade Federal do Pará e a sociedade civil organizada (ONG´s, Movimentos Sociais, Conselhos de Direitos
municipais e estaduais; associações de profissionais e empresas do setor);

5) Contribuir com as discussões internacionais, nacionais e regionais sobre o direito humano à comunicação; a democratização dos meios e a participação das diversidades como produtores de conteúdos midiáticos;


6) Disseminar a experiência em diversos espaços acadêmicos e políticos.
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