“É possível continuarmos com essa lógica que preside a ideologia do desenvolvimento?”, questiona Elder Andrade de Paula, em entrevista concedida à IHU On-Line
por telefone. Professor da Universidade Federal do Acre – UFAC, ele tem
acompanhado os impactos gerados pelos grandes empreendimentos nos povos da Amazônia e é categórico ao dizer que as comunidades locais não se beneficiam da exploração madeireira e energética. “Todas as famílias que vivem do Projeto de Assentamento Agroextrativista Chico Mendes
estão cadastradas no programa Bolsa Família, apesar de praticarem o
manejo comunitário de madeira há quase uma década. Segundo depoimento de
uma das principais lideranças do projeto, a renda que essas pessoas
obtém anualmente com a venda de madeira é 2,500 reais porque vendem o
metro cúbico de madeira a 90 reais para a Laminados Triunfo, que é a grande madeireira que domina este pedaço”, denuncia. Leia mais no IHU
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