Milhares de
trabalhadores [as] da Rede Pública de Ensino do Estado, em assembleia na
manhã do dia 21 de setembro decidiram paralisar suas atividades até que
o Governo Jatene cumpra o que foi acordado em mesa de negociação com o
sindicato. Esta foi a sentença data ao Governo do Estado depois de meses
de negociação para que se evitasse uma greve na educação pública do
Pará. Infelizmente, esta é a única forma de chamar a atenção da
sociedade e da justiça para o caos que vive a educação no Pará. Leia mais no Sintepp
sábado, 24 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Indefinição: Tribunal oscila e decide que Belém é que vai julgar processo de Belo Monte
Decisão contradiz acórdão da semana passada, em que a mesma seção do TRF1 havia dito que o assunto era competência da Justiça de Altamira
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, provocou nova reviravolta no destino dos processos judiciais que tratam de irregularidades na hidrelétrica de Belo Monte. Em julgamento nesta semana, os desembargadores da 3ª Seção decidiram que o caso deve ir para a 9ª Vara Federal em Belém. A mesma 3ª Seção tinha decidido, na semana passada, que a Vara de Altamira era competente para julgar o assunto. Leia mais no MPF
Terceiro suspeito de matar ambientalistas é preso
Na noite da última quarta-feira (21), a polícia militar em Nova Ipixuna prendeu Alberto do Carmo do Nascimento, conhecido como “Neguinho”. Mas há dúvida se ele seria o mesmo acusado, com prisão preventiva decretada e foragido, de envolvimento no assassinato do casal de ambientalistas Maria do Espírito Santo e José Cláudio Ribeiro. O nome verdadeiro do acusado do duplo homicídio é Alberto Lopes Teixeira do Nascimento, também de apelido “Neguinho”. Leia mais no Amazônia
Governo e sociedade civil divergem sobre rumos da banda larga
Najla Passos
A presidente Dilma Rousseff deve assinar, em breve, mais um decreto que
visa efetivar metas do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), lançado no
fim de junho. Depois de forçar as teles a oferecer conexão de um mega a
R$ 35 por mês, o governo agora promete obrigar as empresas a entregar
velocidades mais próximas da teórica.Leia mais em Carta Maior
Diálogo com um surdo no meio da floresta
"Enquanto a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
se esgoela inutilmente pedindo um programa de desmatamento zero e forte
investimento em ciência na região - para formar cientistas e investir
em pesquisas da biodiversidade -, este jornal traz a advertência do
Imazon (15/7): o desmatamento vai aumentar até julho de 2012, com 10,5%
mais que no período 2009-2010", escreve Washington Novaes, jornalista ,
em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo. Leia a íntegra no IHU
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Belém sem estadista
Lúcio Flávio Pinto
O próximo prefeito de Belém, a ser eleito em 2012, estará à
frente da capital paraense quando ela completar o 4º centenário, em 2016. Cem
anos atrás a cidade tinha um estadista, Antônio Lemos. Desde então, nunca mais.
O povo ainda acha que prefeito foi o "velho Lemos”.Dentro de pouco mais de um ano o eleitor de Belém irá às
urnas para o 1º turno da eleição municipal, que será realizada em todo país.
Escolherá o prefeito que estará à frente da administração pública quando a
capital paraense completará 400 anos. Leia mais em Adital
Programa estadual “Municípios Verdes” será lançado na UFPA nesta sexta-feira
O
Programa Estadual Municípios Verdes será lançado na Universidade
Federal do Pará (UFPA) na próxima sexta-feira, dia 23, às 9h, no
auditório do Instituto de Ciências Jurídicas (ICJ). O Programa é um
conjunto de ações que pretende dar uso inteligente e racional ao
potencial econômico da Amazônia, mantendo sob controle o impacto das
atividades humanas sobre o meio ambiente. Leia mais em UFPA
Depois de reclamações, Caixa tira do ar propaganda que retrata Machado de Assis como branco
Kelly Oliveira
A Caixa Econômica Federal informou que suspendeu a
veiculação de peça publicitária em que um ator branco interpretava o
escritor Machado de Assis. Em nota, assinada pelo presidente do banco,
Jorge Hereda, a Caixa “pede desculpas a toda a população e, em especial,
aos movimentos ligados às causas raciais, por não ter caracterizado o
escritor, que era afro-brasileiro, com a sua origem racial”. Leia maisi na EBC
Mineração em Carajás – continua a interdição da rodovia
Trabalahdores/as
continuam interditando a rodovia em Floresta do Araguaia, sul do Pará.
Ocorreram duas reuniões com representante das empresas. Até o instante as
negociações não avançaram.
Conforme
informação da organização dos trabalhadores, os representantes das empresas não
apresentaram uma contra proposta à pauta apresentada.
A expectativa
é que os “caciques” das empresas participem de uma rodada de negociação. Por
enquanto, os encontros são mediados com o baixo clero das empresas, que não
possui poder de decisão.
Os
trabalhadores montaram barracas na área e publicizam as reivindicações a partir
de faixas de protesto.
Leia o manifesto AQUI
Leia mais informações sobre a situação na região AQUI
Imazon: Desmatamento na Amazônia em agosto aumentou 15% em relação ao ano passado
O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) detectou 240 quilômetros
quadrados (km2) de desmatamento na Amazônia em agosto de 2011. Os dados
foram divulgados hoje pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente na
Amazônia (Imazon). Desse total, 49% ocorreram no Pará, seguido
por Rondônia (19%), Mato Grosso (15%), Amazonas (9%), Acre (4%), Roraima
(3%) e Tocantins. Leia relatório do Imazon no Amazônia
A Amazônia e o desmatamento
A Amazônia é um conjunto de
universos complexos. Tem gente de todo canto, por todo lado, cada um com
interesses específicos. Cá estão nas várzeas, terra firme e ilhas. A maioria
aboletada nas metrópoles Belém e Manaus. Como qualquer uma do mundo, inundada de mazelas:
especulação imobiliária, mercado informal, tráfico de drogas, trânsito caótico
e um rosário de problemas com contas a perder de vista.
No redemoinho destas complexidades,
o desmatamento é um dos elementos que conformam as múltiplas realidades de uma
infinidade de redes sociais, econômicas e políticas que esgrimam na disputa
pela terra e os recursos lá existentes. As redes estão em escalas locais,
nacionais e internacionais.
É o extrativismo, ou saque, como
preferem alguns intérpretes, que tem conectado o local ao global. Isso desde os
primeiros exploradores\colonizadores. No caso do Pará é o extrativismo mineral que tem
regido a economia.
A história é clara: a população
local, em partícular os marginalizados, que socializam entre si os passivos sociais ou ambientais. No
universo das populações consideradas tradicionais, os indígenas em particular. A
desordem agrária ou ausência de ordenamento territorial alia-se à gula dos
exploradores de madeira, a maioria ilegal. Os anos ditados pelos militares são
indicados como um marco da integração da região ao resto do país. Ainda que na
era Vargas o pontapé tenha sido dado.
O que se conhece nos dias atuais
como arco de desmatamento, que compreende desde a fronteira de Rondônia ao leste
maranhense, é um dos indicadores negativos do Plano de Integração Nacional
(PIN). No caso do Maranhão, a região é considerada uma zona de transição.
Trata-se do Cerrado, que foi derrubado para ceder lugar à soja. Sanae Hayashi, pesquisadora do Imazon, ONG com
sede em Belém que monitora o desmatamento, explica que a busca pela madeira
nobre, em particular o mogno, induziu a
violência contra a floresta e configurou o arco do desmatamento.
Dados indicam que a incidência da
chuva ou não em outras regiões do país pode ser explicada a partir do
desmatamento na Amazônia. Numa palestra proferida junto a discentes de jornalismo
da Universidade da Amazônia (UNAMA), Hayashi lembra que a polêmica em torno do debate
do Código Florestal no primeiro semestre acarretou o incremento do desmatamento
no Matogrosso. O crescimento bateu a casa dos 500%.
Ao analisar o contexto atual, a
pesquisadora pontua que no caso de Rondônia, por conta da construção das
hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, também ajudou a acelerar o desmatamento na região. Sobre os principais indutores da destruição da floresta despontam a exploração ilegal da
madeira e a atividade pecuária. No último caso, o governo do Pará, a partir da ação
do Ministério Público Federal (MPF) realizou anos atrás a operação Boi Pirata. Uma
tentativa de ordenar a atividade no estado.
O Imazon presta um serviço de
assessoria com a transferência mensal de dados para o MPF e outras
instituições. O objetivo é que a partir dos dados os órgãos públicos possam chegar
até os locais onde ocorrem o desmatamento e responsabilizar os criminosos.
Conforme a Hayashi, o monitoramento
sobre desmatamento na Amazônia é uma referência mundial, quando o assunto é transparência.
O complexo processo de coleta de dados envolve imagens de satélite da Nasa e do
Brasil em diferentes escalas. Um dos problemas enfrentados no monitoramento é
na época de chuva, quando a coleta de dados é prejudicada.
Pelo mesmo motivo, ocorrem ainda
dificuldades com a região que fica na linha do Equador, em particular no estado
no Amapá. Além do Mato Grosso, que
rivaliza com o Pará o primeiro lugar no ranking do desmatamento na Amazônia, a
situação tem se agravado no estado do Acre e no Amazonas. Conforme análise de
Hayashi tem ocorrido migração dos exploradores de Rondônia para estes estados. No
caso do Mato Grosso, o avanço da soja é considerado o principal vetor do
desmatamento.
Além da divulgação dos dados do
desmatamento a cada mês, o Imazon divulga o cenário anual. Por conta do avanço
sobre a floresta no Mato Grosso, a interpretação da pesquisadora é que os dados
indiquem a tendência de aumento em comparação ao derradeiro relatório. Os dados
devem ser apresentados ainda nesta semana.
O município de Paragominas hoje tem
sido uma espécie de referência na busca de reverter a situação do desmatamento no Pará.
O projeto de município verde teve início em 2007, a partir do decreto 6.321. O decreto permite o desmatamento de 40 km²
por ano. Com a medida o município é obrigado a estabelecer um plano de prevenção
e combate ao desmatamento, sob pena de não acessar políticas públicas.
O Imazon monitora a perda da floresta e as estradas legais e ilegais. Sobre o projeto da construção de
Belo Monte no Xingu, produziu um documento. Saiba mais sobre o Imazon AQUI.
Projeto de lei propõe tirar universidades do MEC
A Comissão de
Ciência e Tecnologia do Senado Federal aprovou ontem projeto de lei que
pretende esvaziar o Ministério da Educação (MEC) e transferir para o
Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) a gestão do ensino superior do
País. O projeto é de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que alega que a educação básica está relegada a "segundo plano no panorama da educação brasileira". Leia matéria do Estadão no IHU
Após crescer durante 6 anos, matrícula no ensino superior cai 11,6% no País
Caiu o número de ingressantes no ensino superior brasileiro. Em relação a
2008, houve uma diminuição de 11,6% nas matrículas em 2009, ano do
último Censo da Educação Superior. O estudo, feito pelo Observatório EAD, considera os cursos de graduação presenciais e a distância. Leia matéria do Estadão no IHU
Código Florestal e as Florestas nas águas da Amazônia
Artigo encaminhado pelo grupo de pesquisadores do Inpa e do Museu
da Amazônia sobre recente estudo que sugere a inclusão de áreas úmidas
nas discussões do novo Código Florestal.
A precipitação é a principal fonte de água na bacia amazônica; cerca
de 50% dessa precipitação depende da evaporação e da transpiração da
cobertura vegetal. Por outro lado, cerca da metade da precipitação
incidindo na bacia é transformada em descarga, indo, primeiramente, para
os pequenos riachos, os igarapés.Leia mais em Ecodebate
Lançamento do Seminario Mundial contra Belo Monte
[Por Dion Monteiro, de Belém/PA, para o EcoDebate]
Em um belo e simbólico ato realizado no auditório “Curumim”, na sede da
Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Belém/PA, foi
lançado ontem, 20 de setembro, o Seminário Mundial “Territórios,
ambiente e desenvolvimento na Amazônia: a luta contra os grandes
projetos hidrelétricos na bacia do Xingu”. Leia mais AQUI
TRABALHADORES(AS) PARALIZAM MINERADORAS NO SUL DO PARÁ
Hoje(22), a
partir das cinco horas da manhã 100 trabalhadores(as) rurais, da Colônia
Marajuara, no municipio de Rio Maria, sul do Pará, ocuparam uma estrada, vicinal
Babaçu, por onde trafegam veículos que transportam funcionários e minérios de
duas mineradoras que fazem a extração e exportação do minério de ferro e ouro,
nos municípios de Floresta do Araguaia e Rio Maria.
Os (as)
trabalhadores(as) reclamam que desde 2007 vem sendo atingidos pelo barulho e
poeira causada pelo tráfego dos veículos, durante as 24 horas do dia, sem que
as empresas ou órgãos públicos tomem providencias. Em 2009, foi enviado ao
Ministério Público Estadual um abaixo assinado pedindo providencias mas que até
o momento nada foi feito.
As empresas,
Mineração Floresta do Araguaia e Reinarda Mineração Ltda., que fazem a extração
dos minérios de ferro e ouro, respectivamente, também não se manifestam no
sentido de resolver o problema, portanto a alternativa que foi encontrada
pelos(as) atingidos(as) foi interromper o tráfego pela estrada, para que sejam
tomadas as providências.
A estrada só
será liberada a medida que as empresas se comprometerem e fecharem um acordo
para as reivindicações das famílias:
. Asfaltamento
imediato da vicinal Babaçu e Mamão, denominada “Estrada da
Mineração” que liga o trajeto mineradoras à BR-155;
. construção
de lombadas na vicinal ao longo das comunidades;
. implantação
de sinalização em todo o trajeto das minas à rodovia BR-155;
. e,
fiscalização e controle de velocidade dos caminhões bi-trens.
Rio Maria, 22
de setembro de 2011.
Comissão Pastoral da
Terra – Xinguara/PA
Associação de
Moradores Colônia Marajuara
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
A regularização fundiária avançou na Amazônia? Os dois anos do programa Terra Legal
A indefinição de direitos fundiários na Amazônia é
reconhecidamente um grave entrave para o avanço de políticas de
desenvolvimento sustentável na região. Até 2010, 50% das terras na
Amazônia estavam concentradas em área protegidas, assentamentos da
reforma agrária e terras militares. Leia mais no Imazon
Lider indígena Almir Surui discursa na Assembléia Geral da ONU
Chefes de Estado e de Governo dos 193 Países-Membros das Nações
Unidas estão reunidos na sede da Organização, em Nova York, durante o
debate geral anual da Assembleia Geral da ONU a partir desta
quarta-feira, 21 de setembro. Como é tradição desde a primeira
Assembleia Geral, que aconteceu em 1946, o Brasil abrirá o debate geral,
que este ano terá como tema “O papel da mediação na solução de disputas
por meios pacíficos” Leia mais em Amazônia
Dia de Luta da Pessoa com Deficiência: MPF vai à Justiça para defender direitos de deficientes auditivos
Segundo MPF, para classificar candidato a concurso como
pessoa com deficiência, Cespe não segue orientações do Conselho de
Fonoaudiologia, do Ministério da Saúde e do STF
O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou neste 21 de setembro, Dia
Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência, ação civil pública
em que pede à Justiça que obrigue o Centro de Seleção e de Promoção de
Eventos (Cespe) da Universidade de Brasília a adotar orientação do
Conselho Federal de Fonoaudiologia ao avaliar candidatos inscritos como
deficientes auditivos nos concursos que promove. Leia mais no MPF
Seminário de Iniciação Científica da UFPA apresenta 800 projetos
Os
projetos de Iniciação Científica da Universidade Federal do Pará,
ativos nos anos de 2010 e 2011, estão sendo apresentados ao longo do
XXII Seminário de Iniciação Científica. Todos possuem bolsas do Programa
de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) da UFPA. O evento, iniciado
nesta segunda-feira, 19, vai até o dia 30 deste mês, na UFPA. Leia mais na UFPA
''A política ambiental não passa de retórica para enganar incautos''. Entrevista especial com Ivo Poletto
Ao relatar o drama dos atingidos por mudanças climáticas, o assessor Ivo Poletto
descreve o seguinte cenário: “as dificuldades aumentam com o passar dos
dias. No início, mesmo mal acomodadas, as pessoas se sentem confortadas
pela solidariedade. Depois, contudo, quando procuram recuperar o que
perderam, buscar lugar mais seguro e reconstruir suas casas,
praticamente só contam com alguns apoios vindos de igrejas. Com muita
luta, que exige organização, quando conseguem que o Estado assuma sua
responsabilidade, as ações são lentas, os recursos anunciados não
aparecem, as obras de construção de casas são entregues a empresas sem
diálogo com os atingidos”.Leia mais no IHU
Belo Monte ''é uma canoa furada'' e pode levar caos a Altamira, diz procurador
O procurador Felício Pontes, do Ministério Público Federal em Belém, é a pedra no sapato dos defensores da hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira, a mais importante obra do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC.
Defensor de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e populações amazônicas
tradicionais, Pontes assina cinco das 11 ações civis públicas movidas
contra a usina. Ele tem dito que 40% das condicionantes impostas pelo
Ibama não foram cumpridas - continuam faltando postos de saúde, escolas e
saneamento. O intenso fluxo migratório à região - seriam 97 mil pessoas
seduzidas pela obra -, somado à explosão dos preços de imóveis e
terras, e a escassez de infraestrutura, pode criar um caldo com
potencial explosivo. "O caos que pode se instalar em Altamira é maior do que ocorreu em Rondônia, porque a região já é conflituosa", diz, lembrando a confusão de março no canteiro de Jirau,
no rio Madeira, e os vários assassinatos de lideranças rurais na região
de Altamira. "Sem resolver esses conflitos fundiários, onde isso vai
parar?", alerta. O índice de violência em Altamira cresceu 28% de 2010 a
hoje.Leia mais no IHU
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Ser Pará, não separar…
"Em vez de se concentrar esforços na raiz do problema, que é a péssima administração pública, a proposta de divisão do estado do Pará representa mais uma solução mirabolante", opina Nelson Tembra, engenheiro agrônomo, em artigo publicado por EcoDebate.
Em aproximadamente três meses, a população do Pará deverá ir às urnas
para opinar sobre a criação de mais dois Estados na região norte do
Brasil: Tapajós e Carajás. A idéia é que o Estado do Pará seja dividido em três. Leia mais no IHU
MPF pede proteção da PF para servidores do Incra em Anapu
Clima hostil e ameaças foram registradas contra os funcionários públicos que estão fazendo revisão ocupacional em lotes de reforma agrária do município
O Ministério Público Federal requisitou à Polícia Federal que destaque um contingente policial para acompanhar servidores do Incra que estão trabalhando em Anapu. Os servidores estão sendo ameaçados e hostilizados na cidade depois que começaram a fazer a revisão ocupacional em lotes de reforma agrária, revisão solicitada pelo próprio MPF. Leia mais no MPF
Código Florestal - o que a ciência tem a dizer
Praticamente ignorado em toda a discussão foi um interessante relatório preparado por um grupo de trabalho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC),
que reúne os dados científicos básicos sobre o que se sabe a respeito
das florestas brasileiras e as razões por que elas precisam ser
protegidas. Leia artigo publicado no Estadão e replicado no IHU
Revista Fórum celebra 10 anos
A Revista Fórum celebra 10 anos
no próximo dia 24. A mesma é alinhada com os segmentos populares da sociedade, e germinou no solo numa das edições do Fórum Social Mundial.
Paulo Freire, que faria 90
Educador e filósofo brasileiro, Paulo Freire destacou-se por seu
trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização
como para a formação da consciência política. Autor de “Pedagogia do
Oprimido”, um método de alfabetização dialético, se diferenciou do
“vanguardismo” dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre
defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como
um modo de ser realmente democrático. Matéria do Vermelho replicada em Outras Palavras
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Mineração em Carajás - juventude debate impactos
A Comissão Pastoral a Terra (CPT) e o Centro de Educação,
Pesquisa e Assessoria Sindical e Popular (Cepasp) realizam no dia 30 de
setembro e no dia 01 de outubro, no Centro de Formação Cabanagem, em Marabá,
sudeste do estado, o Encontro sobre a Juventude Impactada pela Mineração.
O objetivo é a troca de informações e conhecer os principais
impactos do extrativismo mineral na região sobre a juventude local. Estudo, trabalho
em grupo e a definição de uma agenda de trabalho integram a programação.
Nos últimos os sujeitos sociais afetados pela mineração têm
mobilizado esforços na produção de revistas, cartilhas e vídeos sobre a
mineração. E ainda aglutinado esforços na realização de encontros locais,
regionais, nacionais e internacionais. Leia abaixo o manifesto.
Micro manifesto
A crise financeira que envolve todos os continentes se torna justificativa,
para que governos façam cortes de recursos voltados para alimentar políticas
públicas, congele os salários e acabe de vez com o Estado de bem-estar social.
Ao mesmo tempo cresce o desemprego e diminuem as possibilidades de geração de
renda.
A juventude sem possibilidade de continuar estudando, e sem
oportunidades de trabalho fica cada vez mais em situação de vulnerabilidade. Principalmente
em regiões onde impera o aumento da violência, da prostituição e do tráfico de drogas.
Este último, na maioria das vezes, aparece como oportunidade de renda, que se
torna em violência contra os jovens. No Estado do Pará 75% dos encarcerados estão
na faixa etária entre 18 a 25 anos.
Na Amazônia esse cenário é agravado pela consolidação do capitalismo
e a expansão da mineração, que tem provocado fortes impactos na vida dos jovens.
Sejam nos territórios rurais (camponeses, indígenas, quilombolas...), ou nas
áreas urbanas, ameaçando a existência no presente e até mesmo o próprio futuro.
Os projetos de extração mineral, que em pouco tempo retirarão toda a riqueza,
deixarão sem possibilidade de uso destes recursos, as futuras gerações, bem
como os passivos ambientais, econômicos e sociais.
Diante desta situação, estamos realizando o ENCONTRO DA JUVENTUDE
ATINGIDA PELA MINERAÇÃO. Esse encontro tem caráter de informação, formação e
proposição de ações para o enfrentamento a esta realidade.
Fonte - informações enviadas pela organização do evento
ESTADO DE CARAJÁS: para quem?
Para toda tomada de decisão política se deve levar em
consideração sobre em que conjuntura estamos vivendo, afim de que os
resultados não sejam desfavoráveis para o conjunto da sociedade e possa
vir a beneficiar apenas uma pequena parcela de oportunistas, como
ocorreu com a criação do Estado do Tocantins, apropriado pela família
Siqueira Campos. Leia mais em Mineração no Sudeste do PA
Mineração em Carajás - famílias são impactadas em Floresta do Araguaia e Rio Maria
Nos municípios de Floresta do Araguaia e Rio Maria, no sul do
Pará, desde 2007, funcionam duas empresas de mineração para extração do
minério de ferro no caso a Mineração Floresta do Araguaia, subsidiária
da empresa Siderúrgica do Pará – SIDEPAR, que também produz ferro gusa
no Distrito Industrial de Marabá, e uma outra que extrai ouro, no caso a
Reinarda Mineração Ltda. Leia mais em Mineração no Sudeste do PA
Tapajós e Carajás, realidade possível. Entrevista especial com Edilberto Sena
“Será a primeira vez no país que a divisão de um estado será
realizada através de um plebiscito”, diz Edilberto Sena, em entrevista
concedida por e-mail à IHU On-Line. Segundo ele, os vários outros novos
estados emancipados no Brasil foram feitos através de decisão de cima
para baixo, sem participação das populações. “Esta é uma oportunidade
importante de politização dos eleitores e das eleitoras para a decisão
de emancipar ou não as duas regiões”. Leia mais no IHU
À espera de um mandato
Políticos com a posse impedida pela Ficha Limpa não conseguem
assumir os postos, mesmo com a lei invalidada para as eleições de 2010
O
ito meses depois do começo da atual legislatura, quatro caciques das
regiões Norte e Nordeste aguardam uma decisão definitiva sobre os
recursos que protocolaram no Supremo Tribunal Federal (STF) para saber
se tomarão posse nos cargos conquistados nas urnas. Todos tiveram a
posse negada com base na Lei da Ficha Limpa. Como a validade da
legislação nas eleições de 2010 não foi considerada pelos ministros,
todos deveriam ter recuperado os mandatos. Mas a tese ainda não virou
prática. Leia matéria do Correio Braziliense no Amazônia
Santo Antônio e Jirau: os portões da Amazônia se escancaram para a destruição, artigo de Telma Monteiro
Foi muito triste quando aconteceu a primeira vez. Era 2007 e o Ibama
concedeu a Licença Prévia (LP) para as duas usinas no rio Madeira –
Santo Antônio e Jirau. Chorei como uma criança. Depois de anos de
análises para mostrar as inconsistências e lacunas dos estudos
ambientais e depois que a equipe técnica do Ibama assinou um parecer que
atestava a inviabilidade dos empreendimentos, não fazia sentido emitir a
LP. O famoso Parecer Técnico 14/2007, que não recomendava a emissão da
LP, deu ao MPF de Rondônia e à sociedade civil esperanças de barrar a
ignomínia. Ações Civis Públicas foram ajuizadas, mas a justiça não as
apreciou até hoje. Leia mais no Ecodebate
SindQuimicos Barcarena não repassa dinheiro e enfurece trabalhadores da Alunorte
Como já havíamos mencionado neste blog, após ter vendido as horas intra
jornadas a preço de "banana" para a Alunorte, a diretoria do Gaspar até
este dia 16 de setembro não conseguiu repassar o dinheiro para os
trabalhadores, que se já não acreditavam neste sindicato, é certo que as
desconfianças aumentaram.Leia mais no blog do Rodrigues
Assassinos de casal de extrativistas são presos
A PM apresentou neste domingo, às 18h, no auditório da Delegacia
Geral do Estado, os assassinos dos ambientalistas José Cláudio e Maria
do Espírito Santo Ribeiro da Silva, mortos durante emboscada no dia 24
de maio deste ano, no município de Nova Ipixuna, sudeste paraense. Os
irmãos José Rodrigues e Lindon Jonhson foram presos durante uma mega
operação integrada das Polícias Civil e Militar no município de Novo
Repartimento. Leia mais no DOL
domingo, 18 de setembro de 2011
No meio do redemunho, Btyre e os xinguanos
Desentendimentos na imposição do projeto da usina de Belo Monte
Por Oswaldo Sevá
O
riozão verde garrafa vem do planalto matogrossense coletando as águas do
Batovi, Curisevo, Sete de Setembro, Culuene e tantos outros até chegar
ao Pará e desaguar no rio Amazonas. Passa pela morada dos sobreviventes
dos povos Kayabi, Kuikuro, Ikpeng, Kamaiurá, Yawalipiti, Suyá. Todos
agrupados no Parque Indígena do Xingu na época dos lendários irmãos
Villas Bôas – sertanistas responsáveis pela criação da reserva nos anos
60. “Parque” que é a imagem, a marca registrada do Xingu. Leia mais em Revista Índio