sábado, 14 de março de 2009
Amazonas sedia reunião regional da SBPC
Peleja pela terra:Movimentos sociais repudiam ataques às políticas sociais no Pará
Gilmar Mendes no Acre
Atingidos por barragens fazem protestos em Porto Velho
Documento traz recomendações sobre 110 hidrelétricas
Congresso da Contag reforça Campanha pelo Limite de Propriedade de Terra
Contag discute relação com a CUT no 10º Congresso
História camponesa: Contag rechaça divisionismo sindical e se desfilia da CUT
sexta-feira, 13 de março de 2009
Merenda escolar sob risco em 20 cidades do Pará
Começa implantação da Universidade do Sul e Sudeste do Pará
O bagre no colo do presidente
Botero é o cara
Entidades repudiam retorno de superintendente do Trabalho
Ministra Ellen Gracie suspende novas eleições para Prefeitura de Santarém (PA)
Deu no New York Times: os americanos desconfiam do açaí
quinta-feira, 12 de março de 2009
Chacina no nordeste do Pará
A região é marcada por terras indígenas dos povos Tembé, Guajajará, Kaapo, Munduruku e Guajá.
A chacina ocorreu na fronteira dos estados do Pará e Maranhão, região conhecida como Gurupi, que abriga a reserva biológica (REBIO) homônima, administrada pelo governo federal.
A extração ilegal de madeira e a plantação de maconha são consideradas as questões mais graves.
Os noticiários locais não informaram sobre o motivo do crime.
É um lugar delicado para se trabalhar, informou há muito tempo um ex-coordenador da reserva, que abandonou o cargo motivado pelo clima de insegurança.
CNPI elabora proposta de texto para Estatuto dos Povos Indígenas
Cientistas pedem apoio financeiro e político para energias renováveis
Milton Hatoum: "Não estou fincado só onde nasci"
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Chuvinha de Curitiba, ai, goteja na tua alma perdida, desfaz a trouxa na cabeça da formiguinha, embaça o óculo do míope, derruba do galho o pardal encharcado, molha a meia do vivo, lava o rosto dos mortos.
(Corruíras Nanicas- DaltonTrevisan, L&PM,2002 )
Varadouro - inestimável registro histórico
O mesmo pode ser realizado com o baita acervo que é a coleção do Resistência, editado em Belém, em período equivalente.
A primeira edição do Resistência fez 30 anos de vida ano passado. Como o Varadouro, o boletim produzido no Pará a partir da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), constitui-se numa fonte generosa sobre a memória da luta e tragédias do universo camponês do Pará, em particular da região sudeste do estado.
Será que os departamentos de Comunicação Social e História da Universidade Federal do Pará (UFPA) não poderiam iniciar um projeto da recuperação e digitalização do valioso acervo, sob pena da decomposição do mesmo?
(Fundo Maranhão Solidário) Projeto destina crédito a grupos produtivos no Maranhão
No Maranhão, os grupos produtivos e as organizações de apoio têm potencializado sua organização nos últimos anos, principalmente depois da realização, em 2006, da I Conferência Nacional de Economia Solidária. No mesmo ano, foi articulado o Fórum Estadual de Economia Solidária do Maranhão (Feesma), que articula empreendimentos solidários, entidades de assessoria e fomento e gestores públicos organizados em redes. “A conferência foi fundamental para o fórum se fortalecer. Até então, havia poucas entidades”, destaca o economista Carlos Pereira, Coordenador do Programa de Economia Solidária da Associação Agroecológica Tijupá, com sede em São Luís. Ecodebate
quarta-feira, 11 de março de 2009
Crise abre espaço para repensar Estado e Desenvolvimento
Surreal
Belém - MPE propõe Ação Civil Pública contra ex-secretário municipal de saúde
14 de Março - Dia internacional de luta contra as barragens, pelos rios, pela água e pela vida
Venezuela: Reestructuración de ministerios apuntala el modelo socialista
Luta pela terra no Pará: OEA acolhe mais um caso de execução de dirigente camponês
Somente o pistoleiro Wellington de Jesus Silva foi condenado pelo tribunal do júri (em novembro de 2006 - 1° júri - e abril de 2007 - 2° júri) a 29 anos de reclusão em regime fechado.
Os autos do processo explicam que Dezinho mesmo baleado entrou em luta corporal com Silva, que só não fugiu pelo fato do corpo do sindicalista ter ficado sobre o corpo pistoleiro após uma queda.
Os mediadores e os acusados de mando nunca foram alcançados pela justiça. Ano passado a corte internacional apreciou o caso da Chacina Ubá, que soma mais de duas décadas.
Combate à pecuária ilegal na Amazônia será prioridade em 2009, anuncia Minc
Luta pela terra: governo, sem terra e os pecuaristas
Princípe Charles visita o Pará
O LIberal
terça-feira, 10 de março de 2009
A cruzada de Kátia Abreu (DEM/TO) no Pará, os sem terra e os 28 fazendeiros condenados por trabalho escravo
A declaração de Puty diz respeito à “jornada cívica” que a senadora faz desde a semana passada no Pará contra os sem terra e que ganhou mais um capítulo hoje, através do pedido de intervenção federal protocolado na justiça local.
A senadora do Tocantins, que também preside a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), tem gozado dos holofotes da mídia paraense, em particular do Grupo Maiorana, que repete os sinais da Globo.
Caso a parlamentar tocantinense fosse ao sudeste do Pará, principal locus das tensões na disputa pela terra, iria encontrar inúmeros conterrâneos nas fileiras dos sem terra ou libertos da condição de trabalho escravo.
E por falar no assunto, a mesma mídia generosa com a cruzada da senadora, “negligencia” o fato histórico da condenação de 28 fazendeiros pela justiça federal numa “lapada só”, como se diz por aqui.
"Há uma clara má vontade de parlamentares em tramitar projetos do meio ambiente", diz Marina
DNA da senadora Kátia Abreu (DEM/TO)
DantasX MST: pistoleiros aportam em fazenda de Marabá, denuncia MST
Agricultura intensiva pode frear o desmatamento
Comunicação popular fortalece lutas no Semiárido Mineiro
Agricultura ecológica produz mais e melhor
NOTA PÚBLICA - Ajufe defende juiz Fausto De Sanctis
MST e dinheiro público
MPF/MA: empresa binacional Alcântara Cyclone Space é autorizada a realizar estudo de impacto ambiental em Alcântara, desde que garanta a participação
Justiça Federal mantém Natura em processo de biopirataria no Acre
CPT :Enfim! 27 escravagistas condenados por prática de trabalho escravo pela Justiça Federal do Pará
Levantamento aponta que 47% das vítimas de abuso sexual têm menos de 12 anos
Projeto quer submeter as demarcações ao Congresso
segunda-feira, 9 de março de 2009
Pedofilia
O mesmo foi expulso do antigo PFL. Sefer é acusado de estupro de uma menor e atentado violento ao pudor.
Mas, para compensar os dias de inferno astral, Sefer acaba de obter uma vitória. Teve negado o pedido de prisão preventiva solicitado pelo Ministério Público.
Durante a presença de representantes da CPI do Senado, vários casos foram denunciados. Entre eles o do pastor evangélico da Quadrangular, Valdeci Silva, 46 anos, acusado de abusar de três crianças.
O irmão da Governadora do estado, o motorista João Carepa, orientado pelo criminalista Américo Leal se manteve em silêncio.
Leal é conhecido no Pará por defender fazendeiros e pistoleiros acusados de encomenda e execução de camponeses/as e seus pares.
Foi ele também que advogou na defesa dos comandantes do Massacre de Eldorado. Trapaça da sorte?
Tudo começou com denúncias do Bispo do Marajó, Azcona, ameaçado de morte. É nos rincões que as cores da tragédia da pedofilia soam mais intensas.
Juruti: movimentos sociais fazem seminário sobre mineração
domingo, 8 de março de 2009
Iron Maiden faz show em Manaus na quinta
Flores da Amazônia
América Latina realiza seminário sobre a criminalização dos movimentos sociais
Tucuruí
A cada inverno o município banhado pelo caudaloso rio Tocantins sofre com as enchentes que se repetem a sucessivos anos e nenhuma solução é encaminhada pelo poder público para sanar a questão. Além de Tucuruí, Nova Ipixuna, Marabá e Parauapebas são cidades da região que padecem com o mesmo flagelo.
Antonio Marques (Gordo), chapa que hoje mora em Tucuruí esclarece que o Igarapé Santana que corta a cidade teve o leito desrespeitado pela construção de várias casas. E sempre que as chuvas precipitam sobre o município o rio reclama o caminho original e avança sobre casas e estradas. As fotos acima são de Marques.
Sobre o meio ambiente, Marques, que é militante de rádios comunitárias, esclarece que a cidade nunca teve nada sério e que desde que o CEAC foi fechado, o Conselho de Meio Ambiente é uma ficção e a secretaria de meio ambiente peça decorativa.
Apresentador da TV Record de Marabá discrimina gays e lésbicas
O motivo da discriminação foi a mobilização do Grupo Atitude de Marabá, que realizou panfletagem às vésperas do carnaval, sobre o PLC/122/2006, que criminalizará se aprovado, vários delitos que envolvam preconceito, discriminação, violência e assassinatos de afro-descendentes, indígenas, mulheres, crianças, adolescentes, idosos, portadores de necessidades especiais, intolerância religiosa, violência contra lgbt's, etnofobia etc. Tal lei estabelecerá multas ou prisão de acordo com a gravidade do delito, explica a nota do Grupo Atitude.
O apresentador realizou uma série de comentários contra a iniciativa. Uma nota de militantes do município grifa entre eles, o seguinte: NÃO PODEMOS DEIXAR QUE SE CRIEM LEIS ESPECIAIS PARA GAYS. NÃO PODEMOS TORNÁ-LOS ACIMA DOS OUTROS OU MELHORES QUE OS OUTROS. SE ESSA LEI FOR APROVADA O NOSSO PAÍS VAI FICAR UM CAOS, COMO ACONTECEU NOS ESTADOS UNIDOS. SE PREPAREM AÍ PARA VER O QUE VAI ACONTECER".
Num outro trecho o apresentador dispara que "O ASSUNTO GLBT NÃO DEVERIA NEM SER DISCUTIDO, MAS ESTAMOS NUM ESTADO DEMOCRÁTICO"..
A Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH) uma das signatárias do panfleto sobre o Projeto de Lei, também não foi poupada dos comentários do apresentador, onde o mesmo sublinha que a entidade deveria se envolver com questões realmente importantes.
Ainda conforme a nota, não é a primeira vez e nem o primeiro veículo a discriminar a mobilização de gays e lésbicas no município. Ulisses Pompeu, do jornal Correio do Tocantins, noticiou a primeira Parada Gay do município, realizada ano passado, com a seguinte chamada: Festa de Bibas e Boiolas.
Carajás: a luta pela terra, "otoridades" e a mídia
Ambos incitaram a repressão aos sem terra que ocupam entre outras terras, fazendas da Agropecuária Santa Bárbara Xinguara, no sudeste do Pará. A Santa Bárbara integra o portfólio do banco Opportunity, do investigado banqueiro Daniel Dantas e que foi solto por Mendes.
Ambos, além da representação do setor agropecuário local, exigiram da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT) o despejo imediato dos sem terra de mais de cem áreas ocupadas.
O coro contra os sem terra teve sonoro amparo na mídia local, caracterizada, em sua maioria pela parcialidade quando a temática é o MST e seus apoiadores.
Nem mesmo o fato inédito da condenação pela Justiça Federal de Marabá, sudeste do estado, no dia 05 de março, quarta feira, de 28 fazendeiros pelo uso de mão de obra escrava em fazendas que controlam fez arrefecer o ânimo dos meios de comunicação.
Aliás, o noticiário prima em não contextualizar a complexa situação que é a questão da terra na região que lidera o ranking de trabalho escravo no país, desmatamento e de assassinatos de camponeses/as e dirigentes sociais que defendem a reforma agrária.
A parcialidade da cobertura tem a sua apoteose na capa do Liberal de hoje (08/03), com a manchete: MST arrasa terra e economia. Registre-se que o segundo diário do estado foi flagrado pelo Instituto de Verificação de Circulação (IVC) super dimensionando a tiragem.
Desde o ano passado o diário mobiliza oposição ao MST em sua agenda. Matérias, charges e editoriais primam no processo de satanização do movimento. Pecadores e criminosos, editorial de agosto do ano passado foi o mais notório produto.
A inspiração do editorial foi uma reunião pública de setores populares organizados no coletivo Justiça nos Trilhos, que agrupa agentes sociais do Pará, Maranhão e Tocantins afetados pelos empreendimentos da Vale.
No mesmo período uma matéria com ares apocalípticos anunciou uma ocupação da ferrovia de Carajás em outubro do ano passado. Fato que nunca veio a ocorrer.
A maior parte da mídia local omite ainda que parcela significativa de terras ocupadas é alvo de investigação pelo Estado por apropriação indevida.
Fazendas como a Maria Bonita, município de Eldorado dos Carajás e a fazenda Cedro, localizada no município de Marabá, propriedades hoje em nome da Santa Bárbara e ocupadas pelo MST foram cedidas aos Mutran pelo estado em regime de aforamento para extrativismo da Castanha do Pará, quando em tempo distante a frondosa árvore lá predominava.