quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Energia na Amazônia outra vez

Foto: Rogério Almeida- barramento do rio Tocantins, Estreito/MA/2008.

Matéria de Samantha Maia, publicada na edição do Valor Econômico de hoje dispara que as famílias que irão ser reassentadas por conta da hidrelétrica de Estreito vão sair perdendo.

O lago deve ganha vida ano que vem.

O empreendimento fica numa quebrada que separa o Maranhão do Tocantins. O nome da hidrelétrica é um município maranhense; Aguiarnópolis nomeia a cidade tocantina.


Um quadro comparativo com as demais hidrelétricas erguidas no estado do Tocantins, como a de São Salvador demonstra a fratura.

Os não proprietários de terras em Estreito irão receber uma carta de crédito no valor de 35 mil reais, enquanto em São Salvador o valor estipulado foi de 70 mil.

É o valor o mais importante sobre o assunto? Estudos do professor Célio Bermann lançados em 2002, Energia no Brasil: Para que? Para quem? Coloca os pingos no is sobre a matriz baseada em hidrelétricas.

O empreendimento da UHE de Estreito pluga o grotão marcado por inúmeras chacinas de camponeses ao resto do mundo através da geração de energia.

O empreendimento pertence ao Consorcio Ceste, que aglutina as grandes corporações do quilate da Camargo Corrêa (4.44%), ALCOA (25.49%), Vale (30%) e a belga Suez-Tractebel (40.07%).

O rio Tocantins vai virar um lagão caso todos os empreendimentos hidrelétricos venham à tona, alertam de velha data os pesquisadores sobre o assunto.
Um outro passivo sobre as hidrelétricas são os cumulativos. Que efeitos serão gerados com a construção de tantas hidrelétricas na bacia do Araguaia-Tocantins?
A bacia é colocada como a de maior potencial de geração de energia hidrelétrica do país.

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