Encontro ocorre a partir do dia 16, no Campus Rondon
Sérgio Sauer, professor
da Universidade de Brasília, Ione Nakamura, do Ministério Público Estadual (MPE),
Débora Duprat, do Ministério Público Federal (MPF), Maurício Torres, da Ufopa,
representações quilombolas, das pastorais sociais de Santarém e do Movimento
Tapajós refletem entre os dia 16 a 18, no Campus Rondon, da Universidade
Federal do Oeste do Pará (Ufopa) sobre os impactos sociais e ambientais dos
grandes projetos em desenvolvimento na região, e a relação dos mesmos com o
campo do direito.
Direito e
Desenvolvimento nomeia o evento, que ocorre no turno noturno, no auditório da
Ufopa. “Desafios para a garantia de direitos e o modelo de desenvolvimento da
Amazônia” nomeia a mesa de abertura, que começa a partir das 18h, com a tribuna
composta por representantes do MPF, UFOPA e a ONG Terra de Direitos.
Desde os primeiros
saqueadores, passando pela ditadura civil militar, até os dias atuais, a
condição colonial tem regido a lógica de exploração da Amazônia. Tal condição
da região como reserva de estoques para atender as necessidades das economias
centrais não tem sofrido distensão.
Se no período do
estado de exceção os polos de desenvolvimento baseados em termos gerais na exploração
da madeira, minérios e instalação da pecuária extensiva orientaram os planos de
desenvolvimento, no momento atual são os eixos de integração que regem a régua e o
compasso.
É justo nesta encruzilhada que se encontra a região do Baixo Amazonas, com planos de instalação de complexos hidrelétricos, aprofundamento da extração mineral, avanço do monocultivo de soja, edificação de portos e incremento da rodovia BR163.
É justo nesta encruzilhada que se encontra a região do Baixo Amazonas, com planos de instalação de complexos hidrelétricos, aprofundamento da extração mineral, avanço do monocultivo de soja, edificação de portos e incremento da rodovia BR163.
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