O advogado Gabriel Pimenta foi executado a mando do latifúndio na década de 1980, na cidade de Marabá, sudeste do Pará. A década é considerada a mais violenta na luta pela terra. Além de Gabriel, foram mortos os advogados Paulo Fonteles e João Batista.
Inicia hoje, a partir das 11h, horário de Brasília, na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) o julgamento contra o Estado Brasileiro por negligência e morosidade no processo sobre a execução do advogado de posseiros Gabriel Pimenta.
O defensor dos lavradores foi assassinado em plena via pública no dia 18 de julho de 1982, na cidade de Marabá, sudeste do Pará, quando somava apenas 27 anos. A década de 1980 é considerada como o mais letal na luta pela terra no Brasil. Execuções de dirigentes, chacinas, religiosos e advogados foram articuladas a partir da mobilização de grileiros de terras e fazendeiros da região. O julgamento encerra amanhã.
O caso pode ser acompanhado pelas sociais sociais da OEA.
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Saiba mais sobre o caso AQUI
Rafael Pimenta, irmão de Gabriel, igualmente advogado, apresenta o caso AQUI
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