terça-feira, 9 de março de 2021

Grandes projetos e Covid ameaçam sobrevivência de quilombolas no Pará, alerta site Mongabay

Comunidade de Oxalá de Jacundaí, no Território Quilombola do Jambuaçu, Pará. Foto: Pedrosa Neto.

Elias Silva, um morador antigo da comunidade de Nossa Senhora das Graças de Jambuaçu, relata a ameaça representada por uma grande empresa que produz e beneficia dendê para a produção de óleo de palma, nas fronteiras do território, a Marborges Agroindústria S.A. Com forte presença no estado do Pará, a operação multimilionária do agronegócio possui quase 7 mil hectares de plantação de dendê, e outros 10 mil hectares para o restante de suas operações. O cultivo industrial dos dendezais é conhecido por seu potencial de desmatamento, mas seu papel na poluição da água também foi destacado nos últimos anos em todo o mundo. Segundo João Santos Nahum e Cleison Bastos dos Santos, autores do estudo “Impactos Socioambientais da Dendeicultura em Comunidades Tradicionais na Amazônia Paraense”, a produção industrial de óleo de palma  faz uso intensivo de produtos químicos como fertilizantes, herbicidas, raticidas e inseticidas para o controle das pragas; com a localização das plantações próximas a rios e igarapés, há o alto potencial de contaminação dos corpos hídricos por esses produtos químicos. Leia a íntegra no site Mongabay

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